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A Prova - Introdução a Sociologia

Por:   •  30/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  463 Palavras (2 Páginas)  •  23 Visualizações

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Prova - Rafaela Machado da Silva Costa (19/0129433) Questão 1

Durkheim foi um grande colaborador para a construção da sociologia como uma ciência, uma disciplina. Dentre os conceitos sociológicos que aponta, está o fato social, definido por ele como “toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior". Isso significa que, no contexto de uma sociedade, existem formas gerais e coercitivas de os indivíduos agirem, as quais não podem ser moldadas por um só indivíduo, mas sim por um senso comum, que exerce uma força externa sobre a individualidade.

De acordo com o autor, os fatos sociais possuem três características. A primeira delas é a generalidade, que representa a coletividade de uma sociedade, a consciência coletiva, que molda o que é considerado “correto”, ou o senso comum. A segunda é a exterioridade, ou seja, o fato de eles serem exteriores, forçados aos indivíduos. São regras e costumes já praticados na sociedade, sendo papel do indivíduo adequar-se a eles.

Finalmente, como terceira característica, há a coercitividade, que representa, de forma mais incisiva, a força coercitiva com a qual os padrões sociais são impostos a um indivíduo. Neste mérito, Durkheim cita a ação dessa força por meio das sanções (legais ou espontâneas), assim como pela educação, que desempenha um papel importante na conformidade dos indivíduos em relação à sociedade em que vivem.

Questão 2

O texto de Marx “O Capital”, assim como suas diversas outras obras, faz uma análise sobre o conceito de “mercadoria”, que, de acordo com ele, é qualquer bem, material ou não, que possa ter alguma utilidade para o ser humano.

Nesse sentido, o autor faz referência aos possíveis valores adquiridos por uma mercadoria: o valor de troca ou de uso. O primeiro está relacionado a um conceito mais qualitativo e comparativo, levando em consideração o tempo e o espaço. O valor de troca não é puramente determinado pelas propriedades naturais do produto, mas principalmente pelo contexto em que está inserido, assim como pelas demais ofertas ao seu redor. Enquanto isso, o valor de uso vincula-se ao conteúdo do material, às práticas humanas e, consequentemente, à sua utilidade para aquele que o adquire. Sendo assim, este valor se torna incalculável, interpretativo e de certo caráter individual.

Além disso, como apontado pelo autor, o conceito de mercadoria ganhou, com a modernidade, um significado maior, denominado por ele como “Fetiche da Mercadoria”. Essa expressão representa a perda do valor prático, real, e a ascensão de um valor simbólico das mercadorias. Ou seja, de acordo com Marx, a compra se tornou mais relacionada a uma representação do que a utilidade do artefato em si. Sendo assim, caracteriza-se um terceiro tipo de valor, o simbólico, como uma atribuição de significado que ultrapassa a materialidade e alcança a compra de uma ideia, de um estilo de vida.

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