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A Sociologia de Georg Simmel: a individualização e a socialização; o conflito entre a cultura subjetiva e a cultura objetiva

Por:   •  3/1/2022  •  Bibliografia  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  145 Visualizações

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Tema

A Sociologia de Georg Simmel: a individualização e a socialização; o conflito entre a cultura subjetiva e a cultura objetiva

Tópicos

Anotações

1. Filosofia moderna

2. Sociologia de Simmel

3. Individualização e individualismo

4. Compreender os valores

5. O por que do agir social

6. Geometrias

7. Sociologia das relações sociais

1. A partir das grandes revoluções burguesas e do iluminismo a filosofia abandona o discurso teológico e se aproxima da realidade empírica feita através dos próprios seres humanos. Abandonando um senso de vida transcendental. O senso de vida dos antigos a terra se projeta para o eterno, com a força fundamental sendo religiosa, produzindo uma filosofia da história religiosa. A partir da era moderna ocorre uma grande revolução, ocorrendo um novo senso de vida imanente, que é o espirito do burguês, que cada vez mais se distância do eterno como único senso de vida e se interessa pele terreno e mundano, o absoluto e o eterno da lugar ao relativo e ao profano. Simmel nasce nesse contexto histórico, onde a filosofia é mais centrada no realismo da vida, tal qual Simmel tentara entender quem somos, através de interesses que nascem dos impulsões da vida humana, dos sentidos, da capacidade de desejar e querer. A burguesia produz uma fé no progresso, na razão, no próprio homem. Descobrir na razão externa seus conteúdos que geram um progresso material, razão que ilumina a natureza externa através de uma ótica humana, e não mais teológica. Felicidade nesse mundo é a ideia da revolução burguesa, e felicidade é progresso. Progresso material, político, valores, moral, baseado em novas ideologias(palavras como igualdade, liberdade, direito, justiça). Em 1848 entra em crise a ideia de progresso e, portanto, a própria ideia de progresso, a crise da ideia moderna de um futuro sempre mais redentor, o ser humano não produz sempre redenções. A ideia, a filosofia, refletiu que a história é sempre muito mais complexa em suas dinâmicas.

2. Simmel tem uma característica fundamental da sociologia, sendo empírica, observando a realidade em seus movimentos, portanto, há transformação. Em cada formação social, existe uma força hegemônica, compreendemos o porque dos movimentos sociais; compreendemos os seus motivos, interesses e motivações, através da lógica social. O ser humano não existe de maneira isolada, ele se torna humano pelo menos com um outro ser humano, caso isso não aconteça se existe como um outro animal da natureza. Sociologia é a ciência empírica que observa como agimos com os outros, nas dimensões materiais (economia politica) e imaterial (cultura), observando as crises sociais, um conjunto cada vez maior de conflitos. Em Simmel a sociologia tem uma tarefa de efetuar diagnósticos sociais, analisar como funciona a sociedade capitalista, como funciona a modernidade, como através da interação social, das formas identitárias, valores, tal sociedade produz patologias sociais.

Nas metrópoles, se tem o indivíduo Blasé, exposto a experimentar vários sentidos, mas nenhum de forma profunda. Nada do que surge é vinculado profundamente ao individuo, um ser humano que não está conectado substancialmente com nada, que experimenta algo mas não vincula profundamente.

Quando o ser humano faz sua auto introspecção ele compreende que a vontade não é única

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