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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL

Por:   •  19/8/2015  •  Projeto de pesquisa  •  4.133 Palavras (17 Páginas)  •  310 Visualizações

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

MARIA DE JESUS CAMPELO

JOYCIANE LINO DOS SANTOS LOPES

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL

TERESINA

2011


MARIA DE JESUS CAMPELO

JOYCIANE LINO DOS SANTOS LOPES

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Metodologia da Pesquisa I da Faculdade Santo Agostinho, como requisito para obtenção de nota parcial.

Orientador: Prof. Esp. Dean Douglas Ferreira de Olivindo

TERESINA

2011


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        03

1.1. QUESTÃO NORTEADORA        05

1.2. OBJETO        05

1.3. OBJETIVOS        05

1.4. JUSTIFICATIVA        06

2. REFERENCIAL TEÓRICO        08

2.1. ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM PROCESSO DE CRESCIMENTO        08

2.2. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA

FAMÍLIA        09

2.3. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ACOMPANHAMENTO DA

OBESIDADE INFANTIL        12

3. METODOLOGIA        13

3.1. NATUREZA DO ESTUDO        13

3.2. CENÁRIO DO ESTUDO        13

3.3. SUJEITO DO ESTUDO        13

3.4. PRODUÇÃO DOS DADOS        14

3.5. ANÁLISE DOS DADOS        14

3.6. ASPECTOS ÉTICOS        14

4. CRONOGRAMA        15

5. ORÇAMENTO        16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        17

ANEXO        20

APÊNDICE        22


1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

As políticas públicas de saúde visam à melhoria da qualidade de vida da população, em especial, à saúde da criança, que está mais propícia aos efeitos nocivos das alterações de hábitos, sejam eles ambientais, alimentares, comportamentais, genéticos, dentre outros. A atuação do enfermeiro torna-se imprescindível para almejar esse objetivo, principalmente por estar capacitado a educar, orientar a prevenção de problemas de saúde como, em foco, neste trabalho, a obesidade infantil.

O estado nutricional de uma população, como importante marcador qualitativo de saúde e de sua qualidade de vida, visa espelhar a forma de desenvolvimento de uma determinada sociedade. Nas crianças, o estado nutricional é de fundamental importância no que diz respeito ao seu crescimento progressivo e que haja o desenvolvimento psicomotor e social. Com isso, pode-se observar que as crianças estão mais propícias a desenvolver aptidões ou alterações, por estarem em fase de crescimento e desenvolvimento (AMARAL, 2007).

A obesidade é uma doença multifatorial que está intimamente relacionada ao desenvolvimento de inúmeras desordens metabólicas, incluindo-se a intolerância à glicose, hiperlipidemia, complicações cardiovasculares e acidente vascular cerebral. Não há consenso na definição de obesidade infantil, não havendo unanimidade nos métodos de avaliação utilizados. (COLLOCA; DUARTE, 2011).

A obesidade infantil tem aumentado a um ritmo acelerado ocorrendo em todas as faixas etárias e em todo mundo, sendo já classificada pela Organização Mundial de Saúde como “a epidemia do século XXI”. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, a prevalência de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40% na maioria dos países europeus nos últimos 10 anos. A obesidade ocorre mais freqüentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência (OMS, 2008).

A obesidade infantil por ser considerado um problema de saúde pública mundial, torna-se importante a criação e o desenvolvimento de estratégias para o combate a obesidade. Estudos estimam que, no Brasil, haja cerca de três milhões de crianças, com idade inferior a 10 anos de idade, apresentando excesso de peso. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2006), mostrou que no Brasil nos últimos 30 anos, triplicou o numero de crianças com idade entre 5 e 9 anosa acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Hoje 33,5% pesam mais que deveriam. Pelo menos 14% delas são consideradas obesas (IBGE, 2006).

Segundo Ministério da Saúde (2006), na faixa etária dos 6 -10 anos as crianças desenvolvem competências em todos os domínios, necessitando de uma alimentação saudável e de atividade física regular para que tenham um bom desenvolvimento, prevenindo assim o aparecimento de patologias como a obesidade. A educação é a chave para a prevenção. Devendo, por isso, a criança ser educada sobre os benefícios de uma alimentação saudável e de uma atividade física regular. Quanto esse aspecto a escola tem um papel fundamental ao moldar as atitudes e comportamentos saudáveis, mas é inegavelmente importante a colaboração e envolvimento dos pais nesse processo de formação e crescimento. (BRASIL, 2006),

Nessa perspectiva, o enfermeiro é historicamente, um dos principais profissionais da área da saúde a contribuir com sua capacidade profissional, para a promoção da saúde dessa clientela. O papel do enfermeiro no ambiente é desenvolver por meio do processo de enfermagem cuidados como a educação em saúde, acompanhamento do desenvolvimento e crescimento infantil, controle e prevenção de doenças infecciosas, capacitação profissional e vigilância nutricional. Sendo fundamental na detecção precoce e combate a obesidade infantil, que atualmente em nosso país alcança patamares de epidemia (SANTOS, 2008).


1.1. QUESTÃO NORTEADORA

  • Qual atuação do enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no tratamento e acompanhamento da  obesidade infantil?

1.2. OBJETO

  • A atuação enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no tratamento e acompanhamento da obesidade infantil.

1.3. OBJETIVOS

  • Descrever a atuação do enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família no tratamento e acompanhamento da obesidade infantil.

1.4. JUSTIFICATIVA

A obesidade infantil é uma realidade presente no Brasil. A cada dia, torna-se um problema de saúde pública em nosso país e no mundo. Pode causar danos psicossociais para os mesmos, afetando no convívio com a sociedade, familiares e no comportamento afetivo e sexual. No que se refere à criança e, principalmente, ao adolescente, estes possuem certa resistência de procurar atendimento especializado e, conseqüentemente, dificultando a notificação dos casos. Diante do número de casos de crianças portadoras dessa patologia percebeu-se a importância de estudar sobre o assunto.

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