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Hall - A Identidade cultural na pós-modernidade

Por:   •  16/6/2018  •  Resenha  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  291 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O que é a identidade na globalização? Como que as identidades se acirram/misturam neste novo contexto?

 Para Hall, existem três momentos (transições) que são importantes para a construção da identidade:

  1. Sujeito do Iluminismo:

Tem como base uma racionalidade, instrumental, técnica. Esse sujeito é centrado no “eu” masculino, até as questões de Estado eram mais fixas. Papel da mulher e homem era fixo, não se discutia outras identidades. O papel do Estado e das potencias não eram questionadas. Período (século 16 até o 19) que mostra quanto que a sociedade iluminista prezava pela segurança, disciplina, ética estruturada com base no trabalho e masculinidade.

Eu Iluminista não era abalável.

Eu previsível economicamente, historicamente.

Sujeito nascia predisposto para algo, esta alguma coisa não tinha flexibilidade. Se você tem caráter, você nasceu com ele. Nada era mutável (quase nada). Defendia-se a imanência, nascer com determinadas características. Classes sociais, raça, gênero definem as pessoas.

  1. Sujeito Sociológico:

Sujeito é definido pelas relações sociais, relação que trocamos com os outros. Sobre sociabilidade. Linguagem corporal, estudo dos signos, compreensão do individuo no aspecto interno. Importância da comunicação.

Os papeis definidos no período do Iluminismo vão sendo questionados.

“Self” – descentralizar do iluminismo. O proposito é mostrar que com a socialização/comunicação dos indivíduos, decodificação de certas simbologias que acabamos construindo esse “eu”. Descentralizar a ideia dos papéis fixos, esse “self” desenvolvido não é apenas o papel de homem e mulher, mas sim de vários sujeitos que vão se modelando.

Adquire o sentimento “blasé” – começa a filtrar as informações, a partir desse filtro o individuo escolhe o que ele quer dar atenção na metrópole.

  • Movimento Feminista: grande movimento de descentramento. As mulheres estavam tentando desassociar os papeis que lhe eram dados para o que elas realmente queriam fazer, tinham e sempre tiveram capacidade de fazer. As mulheres passam a ser protagonista da sua própria historia. A globalização reforça esse movimento.
  • A partir deste movimento, vieram outros movimentos: dos negros, LGBT, etc. Podia se liberar o individuo para o trabalho, mas não para a sexualidade (contestava isso, o gênero era algo inabalável – fixo).

A internet e a globalização fortaleceram essas redes de defesa de grupos (mulheres).

  1. Sujeito Pós-Modernidade:

Criam-se deslocamentos e estes podem incidir em uma crise de identidade. Fato de saber quem eu sou, pode criar um conflito/cisão entre as identidades que me representam (mulher feminista negra, por exemplo).

A pós-modernidade possibilita a criação de espaços que se dissociam, se aproximam com objetivos comuns, mas ao mesmo tempo te dissociam.

A globalização questiona até que ponto a sociedade chegar? Cultura Hibrida x Cultura Homogênea, conceito de acirramento de identidades. Luta de representatividade nos espaços econômico, social e político.

Políticas de emprego: cotas, quem queremos contemplar? Mulheres negras em cargo de liderança, por exemplo.

Não há controle sobre o surgimento dessas novas identidades (transexuais, por exemplo). Cada vez mais vão se desenvolvendo.

Não necessariamente a globalização é algo positivo, nem todo mundo vai compreender a cultura do outro. Temos acesso às outras culturas, mas não necessariamente ligamos (nos importamos) com as outras culturas. Negamos uma boa parte das informações como reais, ou as vezes, a informação não chega em todos os lugares da mesma forma, mesma precisão.

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