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Intervenção do Serviço Social em Contexto de Catástrofe: Caso da Madeira 2010

Por:   •  25/4/2021  •  Resenha  •  1.202 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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Recensão crítica ao artigo:

“Intervenção do serviço social em contexto de catástrofe:

Caso da Madeira 2010”

Daniel Alves

20200459

No âmbito da disciplina psicologia da catástrofe, foi proposto a realização de uma recensão crítica sobre a obra Intervenção do Serviço Social em Contexto de Catástrofe: Caso da Madeira 2010, da autoria de Sofia Erra e Helena Moura, publicado na revista Intervenção Social, no ano 2012, pelo Instituto Superior de Serviço Social da universidade Lusíadas.

As autoras fizeram um estudo, de características exploratórias, abordando a intervenção em catástrofe, tendo como finalidade a análise da atuação dos assistentes sociais do Centro de Segurança Social da Madeira, na catástrofe ocorrida a 20 de fevereiro de 2010, centrando-se, também, na utilização de metodologias apresentadas por diversos autores relativamente às etapas em que se decompõem a intervenção em catástrofe e a importância dada pelos entrevistados à formação na área. 

Este estudo de características exploratórias, aborda a Intervenção em Catástrofe, centrado na atuação dos assistentes sociais do Centro de Segurança Social da Madeira, na catástrofe ocorrida a 20 de fevereiro de 2010, e ainda, centra-se na utilização de metodologias produzido por diversos autores relativamente às etapas em que se decompõem a intervenção em catástrofe e á importância dada pelos entrevistados à formação na área. 

Foi estruturada como um caso de estudo, fazendo uso de entrevistas exploratórias de características semiestruturadas e serve se de metodologia qualitativa para a sua análise. A amostra foi centrada em vinte assistentes sociais: dez da equipa de coordenação e dez profissionais do serviço social envolvidos no apoio as vítimas e centra-se em dois pontos;

Na identificação da existência de diferentes estádios na intervenção profissional, desenvolvido pelos assistentes sociais

Na dificuldade dos profissionais de serviço social e na necessidade de formação na área de catástrofes.

Para este estudo as autoras tiveram de:

Identificar e recolher informação que permitisse conhecer como o serviço social do centro de segurança social da Madeira se organizou profissionalmente e como estruturou o processo da intervenção profissional aquando da catástrofe.

Identificar os problemas sentidos pelos assistentes sociais sentidos na aplicação das etapas no processo de intervenção em catástrofe.

Identificar as respostas sociais organizadas e as funções dos assistentes na redução dos danos sociais e emocionais instigados pela catástrofe.

Identificar a importância da formação em intervenção em catástrofe por parte dos profissionais dos serviços sociais. 

As respostas obtidas das entrevistas e do estudo realizado traduziram os problemas encontrados, mas também as respostas criadas e as necessidades sentidas pelos profissionais.

Os assistentes foram chamados a aplicar os modelos concetuais de personalidades como Herculano (2009), Doglas, Carvalho (2009), Sheaford & Horejsi (2006) ou Resenfeld et al (2005) entre outros, no terreno nas áreas de risco, catástrofe, intervenção e serviço social.

A catástrofe de 20 de fevereiro de 2010 na Região da Madeira e a Intervenção do serviço Social

A catástrofe de grande dimensão vivida no dia 20 de fevereiro de 2010 na Região da Madeira, provocou vítimas e elevados prejuízos materiais. Afetou não só as condições de vida das vítimas, como o tecido socioeconómico.

As catástrofes estão enquadradas no âmbito dos riscos e estão preparados para que com a urgência necessária agirem de forma a controlarem a situação de caos em curso. A Proteção Civil é a identidade que controla a intervenção na catástrofe e contacta as instituições que devem colaborar no processo de intervenção. Foram mobilizadas as equipas de; Equipa de Emergência Social, Equipa de Emergência Global, Equipa de Coordenação, Equipa Interna de Acompanhamento, Equipa de informação e Gestão da Informação, Equipa de Resposta às Necessidades, Equipa de Intervenção Local.

A atuação dos assistentes com base na informação recolhida nas entrevistas e leituras de relatos documentais, as suas funções eram e foram se ajustando conforme as situações se impunham. Tiverem de intervir em todos os diferentes departamentos e gerir diversas situações tais como: atendimento a vítimas e familiares, identificação e registo das vítimas, organização e gestão do acolhimento das vítimas, apoio psicossocial a vítimas e familiares, apoio financeiro, acompanhamento, criar respostas em termos de proteção social, articulação com os parceiros e sociedade em geral.

A intervenção dos profissionais de serviço social socorreu-se das duas funções enquanto agentes de serviço social, para o exercício de emergência social. As suas formações de base tiverem de acompanhar as dinâmicas da gestão das operações as necessidades e interesses das vítimas, tais como diversos centros de acolhimento, várias equipas no terreno, respostas alternativas, bases de dados, grelhas de avaliação das necessidades, plano de emergência para acolher todas as necessidades e a ativação da linha nacional de emergência social.

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