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O GÊNERO: DOCÊNCIA E ESCOLA

Por:   •  5/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  73 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL[pic 1]

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGED

MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO

Estudos Culturais e teorização em Michel Foucault: gênero, sexualidade, realizações de saber na Educação.

GÊNERO: DOCENCIA E ESCOLA

Luciana Michele Martins Alves[1]

Rita Cristine Basso Soares Severo [2]

Rochele da Silva Santaiana [3]

 A disciplina de “Estudos Culturais e teorização em Michel Foucault: gênero, sexualidade, realizações de saber na Educação” me fez repensar e entender que podemos pensar as diferentes representações que são narradas dentro e fora do espaço escolar.   E de extrema importância compreender estas relações que constituem nossos alunos e professores, entendendo esta escola em constante transformação.

Segundo os textos de Joan Scott, onde ela traz uma análise histórica sobre as categorias de gênero abordando os diferentes usos linguísticos e gramaticais sobre o termo gênero, onde ela explica que por muitas vezes gênero era sinônimo de mulheres, usado muito por feministas, também utilizado para designar relações sociais entre sexos, e assim, ganhou um espaço de compreensão de indicação de construção cultural. O autor define em duas proposições, a primeira ele traz gênero como elemento constitutivo de relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos. E a segunda ele define gênero como forma primária de dar significado às relações de poder. Por isso, faz-se necessário que buscamos analisar além da  superficialidade das demandas expostas a nossa profissão, esta escolhida por nós docentes, sendo que podemos afirmar que gênero diz respeito a instituições e objetos e  que muitas vezes separado pelo próprio gênero. A partir de todos os movimentos feministas ela firma em olhar para o gênero como uma categoria de análise, por isso que o aluno deve ser olhado em todas as suas categorias de raça, cor, etnia, sexual, de classe, de gênero, etc... E na verdade a escola não trata estas questões de gênero, pois ela silencia e invisibiliza este sujeito e acaba a escola perpetuando discursos excludentes e homogêneos.

Logo podemos dizer que Scott conclui que gênero é uma percepção sobre as diferenças sexuais, hierarquizando essas diferenças dentro de uma maneira de pensar engessada. Gênero não só diz respeito às pessoas, mas também as instituições, objetos... e assim, podemos dizer que através de alguns marcadores ela é feminina ou masculina. Pensando assim, na verdade o importante é entender em nossa sociedade os sentidos construídos sobre os gêneros masculino e feminino, transformando “homens” e “mulheres” em perguntas, e não em categorias fixas, dadas previamente.

Pra entendermos quem somos,  precisamos entender como a história foi construída culturalmente, assim pensamos qual o gênero da escola? E o texto da Guacira aborda como é constituído o gênero feminino na docência, pois através da discussão do seu texto, se destaca que a escola é masculina ou feminina, onde ela deixa claro que por um lado feminina, isto é, fundada pelas mulheres e por outro masculino, explicado pela sua essência sendo ela teórica/religiosa, e assim, todo conhecimento é produzido por homens. A escola surge para docilizar e assujeitar os corpos pelo poder, a partir de um currículo homogêneo, dito como livre, mas limitado e tencionado para o biopoder, ou seja, o poder de controlar as populações, de controlar o corpo, a espécie e assim criadas e acionadas para controlar homens e mulheres.

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