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O Portifólio de Cidadania

Por:   •  8/6/2017  •  Seminário  •  1.877 Palavras (8 Páginas)  •  195 Visualizações

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Portifólio de Cidadania

Professor: Eduardo

Alunas: Ana Morena S. M. Dutra    RA:01711389

Edmara Rebeca Mistica Andrade Diniz Dias RA:01711172

Introdução:

Durante esse primeiro semestre da faculdade, através da disciplina de cidadania conseguimos observar melhor as diferentes realidades sociais, tanto fisicamente quanto teoricamente através de textos ou vídeos, passados e recomendados pelo professor. Nós como futuras profissionais da saúde devemos ter essa consciência do quão precária são as situações. Todos sabemos que o país, não só o que vivemos, mas todos, enfrentam situações de desigualdade e mazelas sociais, porém, algumas estão mais próximas do que podemos imaginar, em nossos, bairros e cidades. São situações em muitos casos desumanas e que precisam de ajuda para ser revertida, mas além de apoiar a população que encontram-se em situações adversas precisamos ir na raiz do problema, do porque ainda há tanta discrepância social, do porque muitas pessoas vivem bem, com viagens, carros de luxo, roupas de marca e fartura de alimento enquanto outros vivem com as coisas que lhes restam, quando restam. A disciplina veio para nos ajudar a refletir sobre a estrutura social que temos, como ela é vista e tratada e o que se faz para muda-la.

Tornar social, é o ato ou efeito de socialização, esse que foi assunto discutido na primeira aula nos fez refletir nos diferentes modos em que somos ‘ingressados’ na sociedade sendo esse o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo que se dá através da comunicação, da interação indivíduo-comunidade, com o início dentro de casa e posteriormente nos demais locais, estende-se desde raça, classe social até a gostos que são adquiridos no tempo entre o nascimento à morte. Através da socialização o indivíduo desenvolve sua personalidade, pois nela são evidenciados os gostos, modo de pensar, agir até pessoas que se relacionam, sendo admitido então em certos grupos sociais, deixando de existir apenas um ser biológico e se transformando em um ser social. Nesse turbilhão de pensamentos e desordens que um indivíduo é exposto há ainda uma forte prevalência de comportamentos dos filhos em relação a seus pais, já que certos valores são repassados durante as gerações, mesmo que mudanças sociais estejam ocorrendo diariamente. Através da socialização o indivíduo desenvolve o sentimento coletivo da solidariedade social e do espírito de cooperação, adquirindo os hábitos que o capacitam para viver numa sociedade. Há também uma adaptação à certos padrões culturais existentes na sociedade, ou seja, é a tendência para viver em sociedade.

Posteriormente à discussão de socialização foi abordado o tema para falar das questões sociais e culturais e o que elas influenciam no quesito saúde. Hoje o modelo saúde-doença predominante usado por médicos para o diagnóstico de doenças é o modelo biomédico, que leva em conta fatores como a patologia, a bioquímica e a fisiologia de uma doença. Porém nos séculos passados os modelos eram outros, e acreditavam em causas místicas e sobrenaturais.

Existiram vários modelos relacionados à saúde-doença desde os séculos passados que foram evoluindo seus conceitos lentamente ao longo do tempo, e essa atividade nos faz entender a importância do papel que cada modelo teve nessa evolução visto que mudar a consciência de uma sociedade não é nada fácil e incitar as pessoas a sair do seu comodismo muito menos.

Na terceira aula, vimos o documentário lixo extraordinário, que retrata sobre as pessoas que vivem no maior aterro sanitário do mundo, Gramacho, retratou sobre as pessoas que vivem lá e dependem do que coletam no local. O documentário visava os problemas ambientais e as condições sociais que se encontram as pessoas que moram lá, a falta de oportunidades que essas pessoas tem e como a desigualdade social é uma das piores formas de degradação moral, social e humana. Com isso fizemos discussão em sala sobre o filme assistido e sobre como a situação é recorrente, as condições precárias que as pessoas são expostas e que o estado sabe mas não promove mudanças assim, como ocorre no lixão. A sociedade está cega, busca o melhor para si não pensa no próximo, o povo preocupado em gastar dinheiro em copa, construção de estádio enquanto alguns retiram do lixo o que comer. Vic Muniz fez um brilhante trabalho retratando o outro lado que as pessoas não querem enxergar, mas que existe.

O documentário “Lutas: uma guerra sem fim” nos leva a uma reflexão sobre a verdadeira realidade do país em que vivemos. Ele desmistifica essa idéia de que “o brasileiro é um homem cordial”, e também nos faz repensar se o Brasil é realmente um país pacifico como falam, pois apesar de não entrar oficialmente em uma guerra há anos, os índices de violência são assustadoramente altos e crescem cada vez mais. O documentário também nos faz entender que tal violência tem suas raízes históricas visto que a luta já existia antes da colonização, pois antes mesmo da chegada dos europeus as nações indígenas tinham guerra no centro de suas culturas.

Não só nos leva a refletir sobre a história da violência e seu papel na formação do povo, mas também o papel da mídia em tudo isso e seu grande poder de manipulação sobre o povo muitas vezes mascarando a verdade e mostrando apenas o mais conveniente.

O documentário foi de grande valia, pois nos faz ter um olhar mais realista da situação brasileira, ele mostra fatos em grande parte desconhecidos pela maioria e nos faz ver a importância de sempre questionar a veracidade dos acontecimentos visto que somos facilmente enganados, por não procurar buscar ou questionar a verdade mostrada pela mídia.

Na quinta aula assistimos ao documentário Lutas.doc programa que aborda sobre o papel\influência da televisão na sociedade brasileira, de como há falta de informação para população, já que se corrompe apenas com ilusão, oferecendo novelas que se tornam muito mais interessantes do que a realidade, já que essa precisaria de pensamento crítico, coisa que a população tem preguiça de fazer. O documentário cita a correria do dia a dia como motivo alegado pelas pessoas para não haver interesse por assuntos mais sérios, já que há um desgaste diário, quer-se chegar em casa e descansar, não se preocupar com política, miséria e mazelas sociais. Há uma massificação desde as crianças, já que são oferecidas à elas desde cedo desenhos, com propagandas indiretas, depois aos jovens ditando modas a serem seguidas e posteriormente aos adultos, com novelas mostrando o que é tido como verdade. O Lutas.doc evidencia que não é lucrativo para a mídia o ensinar a pensar, é vantajoso para eles e para o governo que sejamos apenas um conjunto fácil de ser manobrado.

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