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Resenha Analítica da Obra ``O Manifesto ao Partido Comunista´´

Por:   •  3/4/2022  •  Resenha  •  1.211 Palavras (5 Páginas)  •  107 Visualizações

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Resenha Analítica da Obra ``O Manifesto ao Partido Comunista´´

Denominada por muitos de ``o pequeno livro´´, a obra o Manifesto Comunista foi um dos mais famosos textos do pensamento político, e foi produzida pelo filósofo alemão Karl Marx e o revolucionário Friedrich Engels, do qual foi publicada no século XIX e que até nos dias atuais possui grande influência.

Essa obra surge, em um contexto histórico muito crítico, do qual era representado pela ascensão do sistema capitalista. Esse sistema era composto por uma massa de trabalhadores vivendo em condições sub-humanas dos quais sem escolha vendiam sua de mão de obra para sobreviver e pelos burgueses do qual possuíam uma visão meramente econômica de mundo, enfatizando ainda mais uma desigualdade entre classes econômicas e sociais na época.

O texto inicia-se como frase marcante: ``Um espectro ronda a Europa: o espectro do comunismo´´, do qual é possível interpretar a disseminação do comunismo e perseguição das autoridades mencionadas ao partido pela que tinham o intuito de acabar com o ideal que estava prestes a manifestar-se na Europa. Ainda é ressaltado no livro que o comunismo é conhecido como força em todo território europeu e que começou o tempo para que os apoiadores dessa ideologia expusessem ao mundo suas opiniões e finalidades.

Burguesia e Proletariado

A inicial ideia apresentada salienta sobre as lutas de classes, da qual em análise histórica sempre ocorreram (opressor Vs oprimido). Neste capítulo, Marx e Engels expõem essa luta como o antagonismo entre dois grupos sociais: a burguesia e o proletariado. A classe burguesa nascida dentro dos muros dos burgos da idade média sempre foi uma classe revolucionária e começou a transcender com o desenvolvimento do comércio, causando uma valorização tanto financeira quanto política.

Marx afirma que em todo lugar onde a burguesia insere poder resulta em resumo a dignidade pessoal em um simples valor de troca, acarreta destruição nas relações patriarcais, idílicas e sentimentalistas que acometia as relações interpessoais.

Há citado no texto, um comentário sobre as famosas epidemias de superprodução, ou seja, quando há uma produção exacerbada de produtos

em relação a demanda necessária no mercado. É possível realizar uma analogia com uma situação vivida no território nacional, que foi a crise cafeeira no Brasil, do qual sucumbiu o valor do café pois havia um estoque de produção muito superior ao de consumo, o que acarretou na queima de centenas de sacas, para evitar desvalorização do produto.

Para desenvolver-se, urge na burguesia a necessidade de mais mercados novos, inicia-se então um processo de globalização, com o intuito de expansão de seus produtos. Assim as indústrias antigas começam a perder espaço para as novas indústrias que visam atender às novas necessidades e alastra-se em todo globo, levando as mercadorias baratas para todos os lugares. Isso consequentemente acarreta na dependência e necessidades de união entre as nações, e assim o comércio torna-se globalizado.

Esses atos, também influenciaram a população rural, gerando o êxodo rural (movimento migração de trabalhadores rurais que vão em direção ao meio urbano), ocasionando assim exorbitantes aglomerações populacionais em centros e a centralização de meio de produção. Uma cidade onde é possível observar isso é São Paulo, do qual possui no estado de cerca de 44,04 milhões de habitantes, e em contrapartida cerca de 11 milhões vivem na capital, ou seja, um grande acúmulo de pessoas.

Através do desdobramento do capitalismo, surgiu a classe desprovida de todo direito, condenado à miséria crescente, em sua própria desumanização, da qual fornecia a mão de obra, denominada anteriormente de proletariado, que basicamente só possuía valor quando seu trabalho gerava lucros. Essa obsessão por lucros ocorria ao máximo, resultando em longas horas de trabalho e pouca remuneração a esses operários. Com a difusão da Revolução Industrial, esse sistema só agravou, o operário passou a ser desvalorizado ainda mais e passa a ser o `` chaveiro da máquina´´, é necessário ainda salientar que a exploração infantil se tornou ainda mais presente, já que era uma mão de obra mais barata, algo completamente desumano.

Diante a uma situação de pura exploração, os operários passaram a se organizar em uma luta contra as relações burguesas de produção e seus instrumentos. Inicia-se então confrontos entre a burguesia e o proletariado (composto não apenas com os operários, mas também com socialistas), com o objetivo principal a derrubada da supremacia burguesa, a busca a constituição dos proletários em classe e a conquista do poder político pelo proletariado. A classe dos proletários é

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