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Resenha do filme Capitalismo: uma história de amor

Por:   •  18/9/2018  •  Resenha  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  455 Visualizações

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Resenha do Filme Capitalismo – uma história de amor

        Esta resenha tem por objetivo realizar uma análise sobre o documentário “Capitalismo, uma história de amor”, dirigido por Michael Moore (2009), que trata do processo de crise imobiliária pelo qual o capitalismo passou em 2008, bem como sobre as relações de produção que são construídas e visam obter lucro para as empresas, colocando em perigo a democracia.

        A questão do “golpe de Estado financeiro” mencionado no documentário, é um importante aspecto a ser ressaltado na medida em que o Congresso Americano não possuía mais representantes do povo (pois o valor de uso do trabalho era consumido na sua representação, não gerando com isso lucro) mas sim representantes de empresas, pois estes visavam unicamente a valorização de seu próprio capital empresarial, ameaçando assim a democracia estadunidense.

        Uma cena do filme que menciona o trabalho de um juiz que recebe dinheiro para colocar jovens em reformatórios, gera um valor de troca que valoriza o capital e não a justiça.        O juiz como um trabalhador que somente condena com base em inflações cometidas, é considerado no sistema de produção capitalista como improdutivo pois o seu trabalho é consumido somente como valor de uso, ou seja, o trabalho tem um fim em si. À partir do momento em que o motivo das condenações do juiz tem seu fundamento em dinheiro, ele passa a gerar um valor de troca pelo seu trabalho, originando com isso uma valorização do capital e não da justiça social.  

        Ainda, é possível perceber a extração da mais-valia no momento em que as empresas faziam seguros de vida para seus funcionários e lucravam com a morte dos mesmos. Nesse sentido, as empresas além de extraírem a mais-valia de seus empregados quando vivos, também conseguiam lucrar com  eles quando mortos.

        A alienação no trabalho também pode ser percebida no documentário pela fala das pessoas, que ao considerarem seu trabalho como uma segunda família, criam uma ideia de sociabilidade trazida pelo trabalho, sem no entanto perceber esse fato como uma extração de mais-valia de seu trabalho e dos seus companheiros. Também é possível perceber o momento em que as pessoas percebem, pelo menos em um pequeno grau, a alienação na qual se encontram, na cena em que os familiares dos trabalhadores falecidos percebem que os anos de trabalho prestados pelos seus entes não significaram nada para as empresas além de lucro, até mesmo depois de sua morte.  

Referência:

Capitalismo – Uma história de Amor (Capitalism: A Love Story; EUA; 2009; direção: Michael Moore)

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