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ESCOLA VIVA, UM REGISTRO DAS ATIVIDADES DO C.M.E MARECHAL CÂNDIDO RONDON DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA.

Por:   •  5/12/2021  •  Artigo  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  151 Visualizações

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ESCOLA VIVA, UM REGISTRO DAS ATIVIDADES DO C.M.E MARECHAL CÂNDIDO RONDON DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA.

                                                                                              C.M.E Marechal Cândido Rondon.

RESUMO

Este  trabalho tem como objetivo  um relato de como foram realizadas  as atividades remotas, no C.M.E Marechal Cândido Rondon, durante o período de pandemia. As atividades foram registradas através de fotos e vídeos o que resultou na produção de um vídeo documentário. O documentário apresenta falas e registros de professores, pais e alunos. O principal objetivo do documentário é mostrar para  toda comunidade o quão dificil foi lidar com  a Pandemia causada pelo Covid-19, como a sociedade foi pega de surpresa para lidar com algo ainda desconhecido  e nunca vivido nessa atual geração. O documentário mostra que apesar das dificuldades da maioria dos alunos em possuir internet em suas residencias, os professores utilizaram de suas criatividades e resiliência para que o trabalho de educar não ficasse parado durante este tempo. Mesmo com toda dificuldade de locomoção e  o medo do contagio a equipe da escola não exitou em dar continuidade em suas atividades pedagógicas mesmo que para isso fosse preciso ir às residencias dos alunos.

PALAVRAS CHAVE: escola; registro; pandemia;  atividades; covid-19.

INTRODUÇÃO

Quando você pensa na região rural, em sua mente deve vir algo relacionado a estrada de terra, casas distantes, pouca ou nenhuma iluminação, longo trajeto dos alunos até a escola… é exatamente essa realidade que os que os professores do C.M.E Marechal Cândido Rondon, situado  no Assentamento Antonio Conselheiro, viveram durante o período de pandemia causado pelo vírus Covid-19.

O ensino remoto emergencial é desafiador mesmo em condições favoráveis de infraestrutura. Mas, na zona rural, com a ausência de conexão ou velocidade lenta da internet, falta de contato frequente entre estudantes e escolas, distância para entregar materiais impressos e a rotina das famílias no campo, as dificuldades são ainda maiores.

Os professores do C.M.E Marechal Cândido Rondon, assim como de vários outros centros de ensino, foram pegos de surpresa  e tiveram que encontrar, dentre muitos desafios, uma metodologia na qual atendesse se não todos, mas a maior quantidade de alunos possiveis. Daí a necessitade de ir ao encontro desses alunos em suas resindências levando-os as atividades impressas. Para alcançar estes alunos, muitos foram os desafios; distância das residências, condições das estradas, o medo da não receptividade e o maior deles era o  de levar ou contrair o vírus Covid-19, dai a necessidade de realizar as entregas  de materias sempre respeitando todas as normas de saúde, sugeridas pela Organização Mundial da Saúde.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

Para que a entrega de materiais impressos ocorresse de maneira que todos os professores pudessem ter contato com os alunos de suas turmas,  a coordenação pedagógica juntamente com os professores e motoristas elaboraram um cronograma no qual todos pudessem  realizar este trabalho.

As  entregas eram realizadas sempre às Terças  feiras, dessa forma o material era levado em uma semana e na outra era recolhido. As equipes foram divididas de forma que cada Terça feira fosse um professor das seríes iniciais juntamente com um professor das series finais, facilitando o contato dos professores com seus alunos e pais de alunos.

Os professores começaram a registrar os acontecimentos  durante essas entregas, a conversar com os alunos e pais pedindo opniões de como estava sendo realizado o trabalho. Tudo era registrado com fotos e ou videos. Dai sugiu a ideia de se montar um pequeno documentário audio visual com esses vídeos e fotos que iam sendo armazenadas à medida que eram realizadas as entregas de materiais.

Devido a distância das residencias dos alunos a entrega começava as 7:00 h da manha e se estendia no decorrer do dia até por volta das 16:00h. Cada dia de entrega era um novo desafio , pois havia a certeza que seriam bem recebebidos ou não pelos alunos e pelos seus pais, acontecia do ônibus quebrar na estrada ou até mesmo de atolar em  períodos chuvosos.

O material impresso  foi entregue de casa em casa para todos os alunos da escola, com exceção dos que optaram em  realizar as atividades somente através do google forms, pdf  ou via Watsap. O material foi levado para 100% dos alunos que não tinham acesso a intrnet.

Devido a quanttidade de alunos que receberam o material, o esperado era que pelo menos 50% dos alunos devolvessem as atividades resolvidas ou que buscassem algum tipo de ajuda durante o retorno dos professores. Porém os professores se surpreendiam a cada semana que passava, pois o retorno das atividades era de quase 100%, somente 2 alunos não devolviam as atividades para correções. Apesar de muitas tentativas e conversas com os próprios alunos e com seus pais, não foi possivel obter êxito com os mesmos.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU DISCUSSÕES

A solidificação da educação no e do campo decorre da ação coletiva de vários sindicatos, organizações e movimentos sociais, com destaque ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), um dos movimentos mais atuantes no país. Esses grupos passaram a ter uma atuação mais ativa em suas lutas a partir da redemocratização do país no final da década de 1980. A ação conjunta de diferentes grupos é imprescindível para a materialização da educação do campo, pois conforme destaca Cavalcante (2010, p.562) a sociedade “precisa reconhecer a luta do campo como uma luta social sem fronteiras”.

Segundo Santana 2014, o surgimento do MST foi um movimento social forte e conhecido nacional e internacionalmente com ele surge a oportunidade do homem do campo voltar para o campo e reconquistar os espaços perdidos, foi nesse contexto histórico que se deu o surgimento do acampamento que após muitas lutas e reivindicação dos integrantes do movimento sem terras hoje é o Assentamento Antônio Conselheiro, local este que estar localizado o C.M.E. Marechal Cândido Rondon.

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