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Grupo de apoio a pessoas hospitalizadas

Por:   •  29/9/2015  •  Artigo  •  3.105 Palavras (13 Páginas)  •  264 Visualizações

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Grupo de apoio a pessoas hospitalizadas:

Doutores Palhaços de BH

Caik Raniel Soares da Silva  ¹

Diego Frederico Batista

Giselle Alves Lopes

João Ricardo Teixeira Medeiros

Layza Cristine Vieira Dias

Leonardo Fernandes dos Santos

Maiara Lamounier Ferreira

Thâmara Paôla Lourenço Silva

Yuri Braytner Martins Sena

Resumo:


Este artigo tem por objetivo analisar as motivações das atividades desenvolvidas pelo grupo voluntario “Doutores Palhaços”, que doam o seu tempo para transportar alegria aos ambientes hospitalares através da “arte do palhaço”. A pesquisa em questão foi desenvolvida entre os meses de março e maio do presente ano na faculdade Una de contagem. Utilizou-se de uma metodologia quantitativa em que foram feitas observações e registros de campo, coleta de dados por meio de entrevistas e questionários. Como referencial teórico utilizou-se as contribuições dos estudos de Ferreira (2008), Lopes, (2005) Sena, (2011), Silva, (2005).  O argumento apresentado é que os integrantes do grupo abordado são quem mais recebem durante a realização do trabalho voluntario.

Palavras-chave: Grupos voluntários, Motivações, Doutores palhaços.

______________

¹ Alunos/as regularmente matriculados/as no 1° período do Curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário UNA.

Introdução

Muitas doenças estão relacionadas à tristeza. Quando um paciente precisa ficar internado sua vida muda completamente. Sua rotina e seus hábitos são modificados, a dor e o incomodo dos tratamentos passam a predominar, causando mudanças no humor que prejudicam a cura da doença. Tendo em vista a dificuldade, tanto dos pacientes quanto dos familiares de enfrentar esta etapa, foram criados grupos para amenizar a dor através da arte do palhaço, um deles é o grupo “Doutores palhaços”.

Os “Doutores Palhaços” são uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar pessoas hospitalizadas e seus familiares a vencerem a doença, fornecendo produtos, informações, medicamentos, equipamentos e alegria. Desenvolvem este trabalho a cerca de quinze anos e estão presente atualmente em 10 cidades do estado de Minas Gerais. Em Belo Horizonte o trabalho foi iniciado a dois anos e atende 4 hospitais e um asilo.

O trabalho voluntário não é algo recente. Desde muitos anos as pessoas dedicam ou já dedicaram seu tempo a causas voluntarias. A atividade voluntaria não inclui benefícios financeiros, atende á livre espontânea vontade da cada um dos indivíduos e traz vantagens a terceiros, de acordo com a Organização das Nações unida (ONU, 2001).

O motivo que nos levou a realização deste estudo surgiu da constatação de que, apesar de ser grande o numero de pesquisas acadêmicas sobre grupos que ajudam pessoas hospitalizadas, sobretudo as crianças, a maioria delas trata do efeito destas atividades na cura de doenças, sobretudo o câncer. Acreditamos que uma analise sobre as motivações desse tipo de trabalho voluntario é crucial para entendermos como ele é realizado e sua importância para os participantes. É importante também analisarmos como as campanhas publicitarias destes grupos atingem a sociedade sendo possível assim entender como estes grupos são vistos pela sociedade.

A originalidade da pesquisa encontra-se na busca pelas motivações que levam as pessoas a realização deste tipo de trabalho e como eles são visto pela sociedade. Acreditamos que esta analise, permitirá perceber como o trabalho voluntario contribui para quem o realiza.

Portanto, trata-se de uma pesquisa sobre as razões, inspirações e desejos na busca da construção de um mundo melhor, pelo bem do próximo, transformando o mundo através da mudança individual. Conhecer as motivações dos Doutores Palhaços é entender o verdadeiro significado de solidariedade e amor, conceitos essenciais para uma sociedade mais justa.

O objetivo desta pesquisa é analisar as motivações do grupo “Doutores Palhaços” para realização do trabalho voluntário, e como a campanha destes grupos atinge a sociedade.  


Para melhor subsidiar este objetivo buscou-se:

  • Analisar o contexto de atuação do grupo “Doutores Palhaços”
  • Descrever, a partir das entrevistas e registros de campo a historia dos “Doutores palhaços”.
  • Descrever a partir de questionários como a publicidade de grupos de apoio a pessoas hospitalizadas atinge a sociedade.

Fundamentação Teórica

Analisando os reais motivos que levam os voluntários a praticar suas ações, nos deparamos com a definição de Shin e Kleiner (2003), na qual relata que o voluntário é um indivíduo que oferece o seu serviço a uma determinada organização, sem esperar uma compensação monetária, serviço que origina benefícios ao próprio indivíduo e a terceiros. E De acordo com a Organização das Nações Unidas (UN, 2001) a atividade voluntária não inclui benefícios financeiros, é levada a cabo atendendo à livre e espontânea vontade de cada um dos indivíduos e traz vantagens a terceiros, bem como ao próprio voluntário.

Segundo, Kotler (1975 os voluntários apenas querem que o seu trabalho seja apreciado. Complementando as definições já aplicadas, Clary, Snyder, Ridge, Copeland, Stukas, Haugen e Miene (1998) seguem uma perspectiva funcionalista da motivação e dividem as motivações de acordo com as suas funções: função de valores, ou seja, oportunidades para o voluntário expressar os seus próprios valores, altruísmo e humanismo; função de compreensão, i.e., a oportunidade para aprender e exercitar o seu conhecimento e habilidades; função social, oportunidade de estar com amigos ou fazer novos amigos; função de benefícios, relacionada com a carreira profissional que pode ser obtida através do trabalho voluntário; e, finalmente, função de oportunidades de autoestima e ego. (FERREIRA; (2008)

Uma vasta produção estuda e pesquisa os efeitos terapêuticos do riso, ora lançando mão de atributos psíquicos, ora fisiológicos. Hoje, pesquisas médicas apostam nos benefícios do riso, onde altera o comportamento do organismo. Existe um suporte científico para pelo menos três tipos de intervenções: a comicoterapia passiva, a parcialmente ativa e a ativa. Na primeira o paciente não escolhe os tempos e conteúdos da intervenção (shows a apresentações cômicas). Na segunda o paciente escolhe o material cômico e os tempos (por exemplo assistir a um filme cômico). Na terceira o doente é ajudado a pesquisar e produzir sua comicidade. São em pesquisas como essas que se fundamentam muitas organizações de palhaços por todo o mundo, vinculando a finalidade do trabalho às transformações terapêuticas de que o hospital e o paciente podem tirar proveito. Muitas vezes os trabalhos são muito diversos em formação e objetivos, mas estão sob o guarda chuva do mesmo nome.

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