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RESENHA ROLAND BARTHES MITOLOGIAS

Por:   •  29/1/2021  •  Resenha  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  308 Visualizações

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Discente: André Luicci Martins Marconato

Docente: Alberto Carlos Augusto Klein

Livro: Imagem e Produção de Sentido

Resumo

ROLAND BARTHES - MITOLOGIAS

4a edição (2009)

29 de janeiro de 2021

Introdução

No livro “Mitologia”, do semiólogo e teórico literário Roland Barthes, é ensaiado uma crítica ideológica e semiológica da linguagem cultural das massas. Barthes, aponta que sua obra é reflexiva quanto à naturalidade em que a imprensa, a arte e o senso comum flertam com uma maquiagem ideológica sobre a realidade. O mito, aqui visto como uma forma de fala, é desmontado ao ponto da análise se deparar com sua mutabilidade, passível de distorções produzidas por cargas culturais. O mito hoje, é relativizado na tríade natureza, objetividade científica e subjetividade do escritor. A definição do objeto de estudo — mito, não é cerceada por dispositivos da mensagem mas sim pela sua forma pronunciada em uma pletora de representações factuais, culturais, por vezes fantasiosas nas expressões de sentimento de uma sociedade. O autor explorou espectros do trivial: como brinquedos e o modo se enxergar a criança, a imagem do “operário simpático” ilustrada no cinema, na luta livre teatral, o imaginário comum sobre marcianos, gramática africana, dentre muitos, sempre sob um escopo semiológico a ser desmontado.

Resumo

Barthes dividiu seu livro em duas partes: A primeira, chamada de “Mitologias”, é um compilado de pequenos ensaios sob a ótica do mitólogo que busca significados e significantes debruçando sobre o dia-a-dia da sociedade experimentada pelo próprio autor, na França. Ainda, esmiúça este cenário em críticas ideológicas sobre a cultura de massa, e complementa com a desmontagem de tal linguagem num tratado sobre a realidade constantemente mascarada pela imprensa, cinema, artes e outros veículos de comunicação à serviço de agendas particulares.

A segunda parte, composta de discussões teóricas sobre a primeira parte, tem como objetivo expandir o leque de problematizações visando a absorção e interpretação do conteúdo mitológico explanado.

Mitologia

A multifacetada fala mítica de nossa sociedade é brevemente analisada em seus significados e significantes. Uma vasta amostra de exemplos, destoantes se colocados lado a lado, prestam serviço à uma investigação que inclui de saponáceos a astrologia e, Barthes, discorre sobre cada breve capítulo a presença ominidirecional dessa linguagem mítica. Sob a luz de tais inspeções o autor coleta em plenitude seus modelos e atribui um valor de “despolitização” atada ao advento burguês do século XX de uma sociedade nos moldes capitalistas.

O Mito, Hoje

Na segunda parte do livro Barthes desenvolve com mais precisão o seu conceito de mito em sua particular forma de linguagem — essa desfrutando de uma sintaxe individual como toda estrutura linguística, só que, de uma forma deturpada onde se apropria, muitas vezes debilmente, de elementos e conceitos que acabam se fundindo

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