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Resenha Sobre Roland Barthes

Por:   •  22/8/2016  •  Resenha  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  1.090 Visualizações

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Barthes, Roland. Aula: aula inaugural da cadeira de semiologia literária do colégio de frança. São Paulo: Cultrix, 1977

resenhado por Cristiane dos santos oliveira

Roland Barthes foi um francês teórico dos signos e símbolos realizados com base em Ferdinanf de Sausseure, estudante da estrutura da linguagem. Nasceu em Cherbarg, na frança em 1915. Sua carreira intelectual foi atípica.

O referente livro Aula Inaugural da Cadeia de Semiologia Literária do colégio de frança propõe questões relacionadas sobretudo aos falantes, onde a compreensão do processo de poder da linguagem no uso do cotidiano é necessário á todos nós usuários da língua.

Barthes inicia o tema de sua aula exatamente quando começa a discutir relações de poder dentro da sociedade, na qual barthes afirma que:

“ sem duvida ensinar, falar simplesmente, fora de todos sanção institucional não constitui uma atividade que seja, por direito pura de qualquer poder: o poder (a libido do Dominandi) aí está, emboscado em todo e qualquer discurso mesmo quando este parte de um lugar fora do poder.” [...] Salientando também que o poder pode está presente nos mais finos mecanismos do intercâmbio social, não somente no estado, nas classes, nos grupos, mais ainda nas modas, nas opiniões correntes, nos espetáculos, nos jovens etc.. (BARTHES, p.10).

“A língua como desempenho de toda linguagem, não é nem reacionária, nem progressista; ela é simplesmente: fascista; pois o fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer”. (BARTHES, p.14).

Então dessa forma, de acordo com a teoria de Barthes, uma vez que a língua leva á aceitação obrigatória de suas estruturas para a completa comunicação, ela faz parte de uma estrutura de poder a qual todos estão submetidos, obrigados.

Visto também que os signos de que a língua é feita, na qual os signos só existem na medida em que são reconhecidas, isto é na medida em que se repetem; o signo é seguidor. Portanto “nunca posso falar senão recolhendo aquilo que arrasta na língua”, tornando-nos escravos da língua. (BARTHES,p.15).

Percebe-se que o objetivo de Barthes é mostra importância do homem que busque por meio lingüístico o saber e o poder que a língua oferece para se comunicar sem estereótipo lingüístico.

Por literatura na opinião do autor, entende-se uma sequências de obras, nem mesmo um setor de comercio, mas o grafo complexo das pegadas de uma pratica: A pratica de escrever. Visando o tecido dos significantes que constitui a obra.

Barthes afirma indiferentemente: literatura, escritura ou texto. (BAKTHES, p.16). No entanto a literatura considera-se como a realidade recriada pelo escritor e retransmitido através da língua para os gêneros onde passa ter uma nova realidade.

BARTHES, indica três forças da literatura, designadas por “três conceitos gregos: Mathesis, Mimesis, Semiosis.

Pela força da Mathesis, a literatura abriga todos os saberes, caracteriza-se por ser “enciclopédica” e “faz girar todos os saberes” (BARTHES, p. 18). O escritor francês levanta a hipótese de que, se todos os saberes devessem, por uma força qualquer, ser abolidos, só a disciplina literária deveria ser salva, “pois todas as ciências estão presentes no monumento literário” (BARTHES, p. 18).

A segunda força da literatura, no discurso Barthesiano, é a representação: a representação

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