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Resenha do Filme Chatô, o Rei do Brasil

Por:   •  21/10/2019  •  Resenha  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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O filme dirigido por Guilherme Fontes, e inspirado no livro de mesmo nome escrito por Fernando de Morais, tem como foco principal, contar um pouco trajetória de vida do magnata da comunicação no inicio do século XX, Assis Chateaubriand. Para tal, a narrativa se desenvolve com um julgamento do personagem, que no leito de morte, sonha com seu julgamento. E a partir daí, a história se desenvolve através de flashbacks, onde acompanhamos as histórias de Assis.

O roteiro não tem em momento algum o intuito de julgar como certo ou errado as atitudes de Chatô. O julgamento fica por conta do espectador. E por isso, o filme fica interessante, pois ao contrário de muitas biografias que vemos por ai, aqui, o personagem central não tem por obrigação ser o mocinho da historia.

Com uma pegada cômica, a obra consegue divertir ao mesmo tempo em que mostra a importância de Assis para o crescimento dos meios de comunicação do Brasil, principalmente o radio e a TV.

Como disse antes, a narrativa em momento algum se preocupa em julgar o Chatô, apenas em constar sua história. Cabendo ao espectador decidir sobre a índole do personagem. No entanto, podemos ver que, apesar de ser um visionário no seu ramo, ele não tinha escrúpulo nenhum para conquistar o que queria.

Sendo assim, começa a construir seu império após se casar com a filha de uma dona de jornal. Depois, se alia ao Presidente Getúlio Vargas, onde consegue um patamar de poder que poucas pessoas de fora da política já tiveram na vida. Aliança essa, desfeita devido um relacionamento amoroso que tivera fora do casamento.

Outra prova de que Chatô não se importava em como iria alcançar os seus objetivos, é quando os jornais associados tem uma perda de patrocínios, e Assis arruma várias formas de “chantagear” seus anunciantes, conseguindo assim melhorar sua arrecadação.

Assis também era um mulherengo assumido e não fazia questão de misturar negócios com prazer. E foi assim que chegou ao seu segundo casamento, quando para tornar sua esposa Lola a voz do rádio, obriga que ela se case com ele.

Fazendo uma análise mais técnica do filme, e levando em conta que as gravações ocorreram vinte anos antes do seu lançamento, a produção não deixa a desejar em nada do que acompanhamos hoje em dia. Não fosse dar de cara alguns atores que já faleceram durante a produção, como José Lewgoy (falecido em 2003) e Walmor Chagas (falecido em 2013) a produção poderia enganar uma pessoa menos desavisada.

Com relação à herança de Chatô para o ramo da comunicação no país, o filme (e também o livro) tem uma importância muito grande, principalmente para os estudantes da área. Chatô não era apenas um empresário, ele também era um marqueteiro e jornalista. Mesmo sem ter um diploma na área, foi um percussor, e exemplo do que o mercado procura em um profissional nos dias atuais, mostrando o quanto à frente do seu tempo ele estava.

REFERÊNCIAS

Filme – Chatô, o Rei do Brasil; Guilherme Fontes; 2015.

Cinepop - cinepop.com.br/critica-chato-o-rei-do-brasil-107633

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