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Transformação no Trabalho Audiovisual: Profissão videomaker freelancer

Por:   •  13/5/2019  •  Ensaio  •  3.216 Palavras (13 Páginas)  •  131 Visualizações

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Resumo: Este artigo pretende estudar as transformações de trabalho ocorridas dentro da produção audiovisual; devido a ascensão e preferência de muitos profissionais da área de atuar como freelancers em vez de trabalhar com produtoras ou TV. Portante, por meio da ideia de trabalho criativo da autora Huws, é possível levantar um questionamento a cerca das transformações ocorridas dentro do audiovisual e a situação que o trabalhador se coloca. Assim, é levantada a pauta da profissão e nomeclatura surgidas de uma forma recente a profissão videomaker freelancer.

Palavras-chave: A produção audiovisual; O profissional freelancer; A classe freelancer no audiovisual.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo apresentará um conceito atual no universo do trabalho: freelancer. Porém, o intuito desse é o de questionar a situação de trabalho dentro do audiovisual. Já que há uma quantia cada vez maior de pessoas que se auto intitulam “videomaker freelancers” e como atuantes no ramo sofrem as consequências de serem profissionais independentes e não terem uma estabilidade. Além disso, esses profissionais estão a mercê de uma concorrência cada vez maior, a instabilidade e saturação do mercado.

A primeira parte desse artigo trará um breve apanhado do surgimento do audiovisual, como foi sua criação e como ele foi ganhando popularidade entre profissionais e o público. No mais será passado um pouco sobre seu conceito e alguns profissionais bastante conhecidos do mercado no exterior e no Brasil, seguindo as ideias históricas do audiovisual que são base para as matérias de Cinema e audiovisual em cursos de comunicação.

A segunda parte desse artigo é dedicada a apresentar uma modalidade bem como nas transformações atuais de trabalho: o freelancer. Será mostrado o conceito desse profissional, o que leva os trabalhadores a seguirem esse caminho, as vantagens e desvantagens. Além disso, será apresentado o que alguns autores como Huws têm a dizer sobre essa forma de trabalho criativo.

Na última parte do desenvolvimento será apresentada a situação da classe freelancer dentro do audiovisual. Como esses profissionais enxergam o mercado, as dificuldades de exercer essa profissão e as soluções que encontram para a concorrência presente no mercado do audiovisual. Para esse artigo, além da pesquisa bibliográfica em livros, artigos e blogs foi utilizada uma pesquisa com quatro perguntas feita no google forms, segue anexa uma relação das respostas dos entrevistados.

Dito tudo isso, conclui-se que as transformações do trabalho têm sido tanto vantajosas quanto desvantajosas para o trabalhador. Além disso, a situação do freelancer no audiovisual não seria diferente, já que o videomaker está sujeito a todas as dificuldades do mercado, porém, como foi dito por um dos entrevistados uma sugestão seria a criação de parcerias e também para evitar que os trabalhos sejam mal vistos como foi relatado por outro entrevistado os freelancers poderiam vir a se tornar meis ou eireles.

O início da produção audiovisual

A produção audiovisual propriamente dita começou com os irmãos Lumiere na França, sua criação inspirada no Cinetoscópio de Edson, foi um marco para o audiovisual como conhecemos hoje. A primeira apresentação da máquina dos Lumiere ocorreu em um café em Páris e deixou milhares de cidadãos estupefatos, já que não entendiam muito bem o que acontecia e acreditaram que o que viam projetado ocorria de verdade, aquele foi o início real do audiovisual.

Porém, os Lumiere não viam futuro naquela invenção e a deixaram de lado. Então, foi preciso que um ilusionista francês chamado Meilies trouxesse magia para o cinema e reinventasse o que os irmãos haviam começado antes dele. Meilies misturou seus conhecimentos com truques e teatro ao audiovisual, registrando e contando histórias com aquela máquina pela qual foi tão fascinado. Porém, com a guerra seu império mágico foi posto de lado, mas continuou sendo consagrado pela academia de cinema francesa.

Na América um homem chamado Grifith contava as histórias de uma forma diferente, trazia histórias reais, mas inovada na montagem, inventando a ideia que temos de continuidade inclusive planos e enquadramentos. Mais tarde, ainda na América, vinha Chaplin com a comédia. Diante disso, ele foi um dos marcos para o cinema estadunidense, trazendo alegria e ativismo em seus filmes. Assim, Chaplin fazia as pessoas pensarem sobre assuntos importantes como as formas de trabalho da época, mas ainda assim: sem perder o humor.

Aos poucos as novas tecnologias entravam para incrementar o audiovisual como som e cor. Porém, era muito caro realizar produções coloridas, então, por muito tempo o cinema continuou preto e branco em sua maioria; contudo, quanto ao som, este desde o seu surgimento foi adotado pelos produtores do audiovisual, já que as pessoas começaram a dar preferência por filmes falados.

Algumas curiosidades no audiovisual são que desde seu surgimento, as empresas viam o potencial dessa ferramenta para vender seus produtos. Portanto, quando surgiu o cinematógrafo dos Lumiere, algum tempo depois foi feito também o primeiro comercial, que foi realizado para promover uma bebida alcoólica bastante conhecida na França.

Quanto a música, os videoclipes começaram a ser realmente usados na década 60 com a música Help dos Beatles. Contudo, o primeiro que realmente que se tem registro é o Jailhouse Rock de Elvis Presley que foi lançado em meados da década de 50. A linguagem que se usava nessa época para a produção audiovisual musical era bastante similar a atual.

Porém, no Brasil o cenário para o audiovisual era outro. O país tentava acompanhar a pioneira França e trouxe em 1896 a primeira exibição na cidade do Rio de Janeiro. Já no ano seguinte, foi aberta a primeira sala de cinema, também no Rio, pelos irmãos Segreto considerados os primeiros cineastas no Brasil. Apesar do pioneirismo dos italianos, o Brasil tinha uma defasagem com a eletricidade algo que tornou-se um impedimento para as produções serem realizadas. Tal problema só foi resolvido no ano de 1907.

Além disso, o primeiro filme de ficção brasileiro foi produzido em 1908 pelo diretor Antonio Leal; a produção tinha duração de 40 minutos. Durante a Primeira Guerra ocorre uma baixa nos filmes nacionais, porém, na década de 20 o cinema brasileiro volta e na década de 30 é criado o primeiro estúdio brasileiro: Cinédia. A partir de então, o mercado cinematográfico brasileiro tem seu grande auge.

Nesse período de tempo também surgiram os cenários que marcaram o cinema brasileiro: o gênero

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