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Técnicas de Expressão Escrita

Por:   •  22/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  5.893 Palavras (24 Páginas)  •  130 Visualizações

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Texto Lento e

 Texto Rápido

Comunicação Aplicada: Marketing, Publicidade e RP | 2º ano | 1º Semestre | 2D1 Técnicas de Expressão Escrita | Docente: Carlos Alberto Trouillet Pessoa                  Ana Catarina Nunes (a21804888)

Índice

I        INTRODUÇÃO        3

II        TEXTO LENTO        4

III        TEXTO RÁPIDO        5

IV        ANÁLISE DO TEXTO LENTO        6

V        CONCLUSÃO        6

  1. INTRODUÇÃO

No âmbito da Unidade Curricular Técnicas de Expressão Escrita, lecionada pelo docente Carlos Alberto Trouillet Pessoa, no 1º semestre do 2º ano do curso de Comunicação Aplicada: Marketing, Publicidade e Relações Públicas, relativo à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Foi pedido um trabalho, no qual, tinha como principal objetivo efetuar e analisar as diferenças semânticas e sintáticas de dois textos que relatam a mesma história, mas de formas diferentes. Sendo que um seria mais lento, por sua vez este representaria um senhor de mais idade, enquanto, o outro seria mais rápido e representaria o mesmo percurso feito por um jovem.

Em termos metodológicos, a autora do trabalho analisou a referida matéria lecionada em aula e complementou a análise do mesmo através dessa mesma informação.

Todavia, vale a pena ressaltar que foram dadas pelo professor as guias que permitem a construção e o desenvolvimento de ambos os textos, sendo estas as seguintes: Descer do autocarro; Atravessar um jardim público; Dirigir-se a um café e tomar uma bica ao balcão; Sair e percorrer uma rua; Entrar num supermercado; Percorrer os corredores e colocar os produtos no carrinho; Pagar e sair do supermercado; Chegar a casa (entrada do prédio); Subir dez degraus; Abrir a porta de casa; Entrar e despir o sobretudo; Pousar os sacos na cozinha e arrumar os produtos comprados; Entrar no quarto, descalçar os sapatos e calçar uns chinelos.

  1. TEXTO LENTO

 Agarra-se com o braço esquerdo ao corrimão da camioneta, porém, quando vai para inclinar-se sente um ligeiro toque na omoplata, um rosto maduro cede-lhe o braço, como forma de auxílio. Para assim, deste modo, poder descer de forma segura deste mesmo meio de transporte. Pé ante pé, vai descendo devagarinho, sempre apoiado àquele individuo. Assim que acaba de descer do autocarro e para sobre o passadiço, ouviu-se por de trás deste as portas a fecharem, de forma brusca e rompante. Os olhos deste cruzam-se com os do senhor, um sorriso forma-se em ambos os rostos, agradece a ajuda que este teve para com ele tanto por palavras como por gestos. Vê-o a ir embora, enquanto lentamente atravessa a passadeira, os carros parram, as pessoas esperam e este relembra os momentos de quando passava a passadeira aos saltos. Apesar do ter consigo um apoio, este não consegue evitar não se amparar nos muros das casas por onde vai passando. Devagar e com dificuldade vai se encaminhando para o jardim. Esta não era a entrada principal, mas era a mais perto e a mais direta, contudo deixava-lhe um longo caminho pela frente.

 Os muros grandes, altos e robustos, que compunham a entrada, eram preenchidos por largos portões pretos. Ao fundo já se via o parque, as árvores, as crianças a brincar, o lago com pequenos barquinhos onde famílias e casais criam momentos únicos e pessoas a passear os seus animais de estimação. Ouve-se o cantarolar dos pássaros, o ladrar dos cães e os risos das pessoas que ali estavam naquele jardim com um sol brilhante a embelezar o seu dia. Ao entrar no parque, a sua respiração demonstra-se alterada, portanto, desloca-se vagarosamente até um banco, para assim, poder descansar. Durante o tempo que ali esteve, ocorreram-lhe certas memórias do passado, dos tempos em que também passeava de barco e vivia a sua plena inocência e felicidade. O recordar destas lembranças, despoletou-lhe uma emoção de carácter nostálgico, que resultou na queda de algumas lágrimas que escorriam pelo seu rosto enrugado. É após este momento sensível, que se levanta, apoiando-se na parte superior do banco erguendo o seu corpo. De seguida, retoma a marcha pelo restante espaço do jardim, até que se depara com um rosto familiar, que assim que o vê esboça um sorriso de orelha a orelha e caminha até ele calmamente, com a ânsia de o abraçar estende os seus braços e através deles, cobre todo o seu corpo. Trocam poucas, mas importantes palavras, o que deixa marcas em ambos. Já em jeito de despedida seguem o seu caminho, cada um com o próprio ritmo.

 Atravessa o que falta do jardim, até chegar à entrada principal por onde acaba por sair. Ao olhar para o seu pulso, no qual tem um relógio que o informa das horas, apercebe-se que ainda tem tempo para tomar a sua bica matinal. Nesse sentido, dirige-se ao café mais próximo da zona onde se situava. O estabelecimento situa-se logo após alguns metros do jardim de onde vinha, o seu andar lento fizera parecer que o curto trajeto se tornara um longo caminho a percorrer. Ao chegar à entrada do café, um funcionário que fazia o serviço de esplanada, reparou na sua dificuldade em andar, bem como no cansaço que este aparentava ter, portanto, teve um ato de cortesia e abriu-lhe a porta. Depois de lhe agradecer, dirigiu-se ao balcão e com um sorriso no rosto pediu ao empregado, responsável por aquela área, uma bica. Enquanto esperava pelo seu pedido, mudou a direção do seu rosto, passando assim a conseguir ver a televisão, onde fixou o olhar, tendo em conta que naquele momento passava várias noticias da atualidade. Chegado o pedido, volta a sua atenção de novo para a zona do balcão, lentamente segura a chávena e leva à boca, um golo de cada vez, talvez por esta estar quente ou então por já não conseguir beber tudo de uma vez. Com a sua bica a meio, o velho debruça-se para trás à procura de um funcionário, para pedir um bagaço que faria o acompanhamento do seu café. Chega-se perto o colaborador que rapidamente remeteu o pedido para o responsável de balcão, este serve-lhe a bebida rapidamente, tal como é característico de um empregado que quer o seu serviço despachado. Visto o seu desejo atendido, junta o bagaço ao resto do café. Após terminar de beber o que sobrou na chávena, levou a sua mão a um bolso do casaco de forma a recolher algumas moedas para fazer o pagamento, visto que não encontrou nenhum trocado, procurou a sua carteira nos bolsos das calças e de seguida retirou este objeto já gasto, onde tinha o dinheiro para dar ao funcionário. Ao sair do estabelecimento, o mesmo empregado que outrora abrira a porta ao velho, teve o mesmo ato de segurar a entrada, para o mesmo poder sair sem muito esforço. Em jeito de agradecimento, deu-lhe um aperto de mão como sinal de apresso e agradecimento.

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