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JOÃO VICTOR SANTOS TRABALHO DE FILOSOFIA

Por:   •  22/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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JOÃO VICTOR  SANTOS

TRABALHO DE FILOSOFIA

2019

Texto 26 - O desinteresse

Immanuel Kant

  1. O interesse, segundo Kant, é a sensação de prazer sentida e relacionada intrinsecamente à representação da existência de um objeto.
  2. É preciso que este algo nos dê algum tipo de prazer ou experiência ao meramente contemplá-lo, ou seja, se apenas esta representação do objeto é acompanhada de alguma simples sensação de prazer. O gosto, então, não se refere à existência do objeto propriamente dita, mas sim ao nosso próprio estado subjetivo de prazer e desprazer sobre o conteúdo da experiência.
  3. Isso se deve ao fato de que tal juízo deve ser exclusivamente contemplativo, no qual a experiência tem que ser totalmente independente de nossos interesses, desejos ou conhecimentos.
  4. Sim, pois ao observar, por exemplo, as árvores que existem na natureza, as pessoas somente as contemplam sem prejulgamentos ou sem buscar uma função para elas, que seria o desempenho de funções vitais para o equilíbrio do planeta, como o controle de temperatura e aumento da umidade do ar. Ademais, o mar também pode ser citado, posto que a maioria das pessoas o acham belo independentemente de interesses ulteriores, ou seja, tanto este quanto o exemplo referem-se a um estado subjetivo do apreciador daquele objeto.
  5. Sim, pois tudo o que importa, neste caso, é a simples contemplação da representação do objeto em si, uma vez que o prazer desinteressado é meramente contemplativo, e o livre sentimento proporcionado por esta, não tendo como, assim, descrever a experiência, dado que o que se encontra é objeto que causa na pessoa a experiência estética, e não ela em si.

Texto 27 – A Atitude estética

Jerome Stolnitz

  1. Ele exemplifica com os casos em que prestamos atenção em algo apenas “por fazer”, sem pensar na sua utilidade, ou seja, observar uma coisa apenas pelo seu aspecto visual, ou como é sentida pelo tato, ou o modo como nos soa.
  2. Stolnitz pensa que estes interesses estão excluídos do estético porque eles não são desinteressados, uma vez que com eles há um interesse em adquirir conhecimento e informações através dos objetos analisados.
  3. Porque ao inserirmos nossa cultura e moral na leitura do livro de romance, há uma “barreira” sendo imposta sobre tal obra, que é nossa moralidade, ou melhor, são interpostas coisas que são estranhas a arte e próprias do leitor. Sendo assim, tal ação perturba a ação estética, pois não se permite considerar ele esteticamente, já que tem influências externas interferindo nesta, não havendo, portanto, o interesse exclusivamente no objeto, sem qualquer preocupação com sua origem ou de suas consequências.
  4. Uma atenção sem um propósito ulterior e em função do próprio objeto, não devendo, ainda, ter qualquer interesse cognitivo neste.
  5. A contemplação estética é caracterizada pelo desligamento do objeto do mundo real, pelo reforço a sua absorção e interesse, devido ao próprio sentido do termo, e pela não limitação, ou melhor, uma infinitude do que pode ou não ser contemplado, uma vez que todos os objetos podem.
  6. Isso é possível porque cada experiência estética é uma experiência única, uma vez que esta isola o objeto e se concentra somente nele. Logo, qualquer objeto pode proporcionar uma experiência estética, já que ele é observado em função dele mesmo.
  7. Sim, pois pode-se esmiuçar um objeto feio de forma estética, devendo apenas se desvincular de seus gostos pessoais e examiná-lo de maneira impessoal e, a partir disso, angariar algum conhecimento ou aprendizado sobre aquilo. Contudo, o objeto continuará a ser feio, mas um feio que pode ser observado de forma estética. Sendo assim, a frase presente no enunciado faz total sentido nesse âmbito.
  8. Neste caso, seria algo subjetivo, ou seja, dependeria de quem estaria o vendo, pois uma pessoa sem um saber específico desta área, poderia ver, por exemplo, o Abaporu como uma bela obra de arte, porque muito provavelmente teria sido influenciada por terceiros que já obtiveram um contato com este objeto. Por outro lado, no entanto, um crítico de obras de arte já analisaria ela diferente, uma vez que ele apenas contemplaria a obra, o que está sendo visto naquele momento na frente dele, sabendo “despir-se culturalmente”.

Texto 28

George Dickie

  1. Dickie pensa nisso porque ambas as atenções podem sofrer com os mesmos tipos de coisas, conquanto as duas tenham motivações distintas.
  2. O papel importante desempenhado por essa noção foi a dissociação da teoria estética de uma extrema e excessiva preocupação com o belo.
  3. O autor acredita que, na prática, a noção de atenção desinteressada não funciona, o que impossibilita a diferenciação entre o que é estético ou não.
  4. Não, visto que o dramaturgo muito provavelmente irá analisar a arte de uma forma mais crítica, objetiva e criteriosa do que a de um espectador vulgar, que provavelmente observará de forma mais subjetiva.
  5. Sim, uma vez que a ausência de experiência estética está intimamente atrelada a inexistência, então, de juízos estéticos.  

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