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MITOLOGIA, RELIGIÃO E FILOSOFIA

Por:   •  14/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.189 Palavras (9 Páginas)  •  120 Visualizações

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MITOLOGIA, RELIGIÃO E FILOSOFIA

  • Mito: narrativa sobre a origem de alguma coisa. Transmite mensagem importante pela linguagem simbólica. Ícaro asas de cera. Diz algo para a vida.
  • Sonhos: mitos privados.
  • Mito: sonhos públicos.
  • Cronos: devorava os filhos. Cronos = tempo. O tempo devora todos seus filhos.
  • Jung e Campbell.
  • Funções do mito: função pedagógica (lições), cosmológica (explicar a origem das coisas), sociológica, mística(refinar a relação com a realidade).
  • Campbell iguala mito à religião. Unidade espiritual do homem. Religiões dizendo a mesma coisa mas com palavras diferentes. Razão é uma forma de pensar, mas nem toda forma de pensar é razão.
  • Mito: origem cronológica indeterminada, sobrenatural, criações coletivas.
  • Filosofia: explicar o mundo natural. Racionalidade. Sem contradições. Capacidade de diferenciação. Capacidade de generalização e diferenciação. Tradição filosófica grega.

NASCIMENTO DA FILOSOFIA

  • Isegoria – todo cidadão ateniense é igual perante a lei.
  • Filosofia nasceu na Grécia em pólis de Mileto na Turquia pois tinham tempo livre para pensar em outras coisas. Democracia, escravidão, conectividade com outros povos e cultura efervescente que se distanciava da religião.
  • Trabalho é depreciativo para os gregos. Ócio. Tempo livre para deixar as ideias fluirem.
  • Homem que trabalha é animalizado. Escravo trabalho.
  • Cabeça vazia é uma sala de brinquedos.
  • Teatros gregos: a finalidade é o homem.

PRÉ-SOCRÁTICOS

  • Primeiras explicações da natureza sem recorrer a deuses.
  • Thales de Mileto. Tudo é água. Discurso sobre o universo.
  • Anaximandro de Mileto. Mais antigo mapa mundi. Algo infinito é a origem do cosmos. A existência humana é uma penitência. Racional.

SOFISTAS

  • Sofismas – raciocínios incorretos por outros filósofos.
  • Sofistas – revolução intelectual.  Filhos da democracia.
  • 3 períodos : 1)Pré soc – cosmos, natureza . 2) Humanístico: Pólis, política, Sofistas, sócrates, platão. 3) Ético
  • Platão criticava sofistas pois eles cobravam para ensinar filosofia. Para os aristocratas a filosofia tem de ser livre.
  • Sofistas – difundiram a filosofia para além da aristocracia.
  • Descobrem que a verdade absoluta é inalcançável. Cada momento tem as suas verdades.
  • Sábio = aquele que entende qual a verdade é a mais conveniente para o momento.
  • Sofistas ensinavam retórica. Como convencer e discursar.
  • Os últimos sofistas eram picaretas.
  • Relativistas.
  • Agnóstico = diz não ter certeza.
  •  O homem é a medida de todas as coisas.
  • Sócrates se opõe ao relativismo. A verdade não é posse de ninguém.

SÓCRATES

  • Fundador da tradição ocidental filosófica.
  • Feio, pobre, deselegante.
  • Sócrates era um homem livre.
  • Era citado por Platão, Aristóteles.
  • A felicidade vem pela razão. Da ignorância que vem a maldade.
  • Só sei que nada sei.
  • A base da sabedoria é reconhecer a própria ignorância.
  • Platão, apologia de Sócrates.
  • Uma vida que não é refletida é uma vida que não vale a pena ser vivida. É precisa conhecer a si mesmo antes de entender o universo. Ser filósofo é amar a busca pela verdade.
  • Dialética – A filosofia se constrói por meio do diálogo. Se opõe a retórica.
  • Método socrático: 1- Exortação – chama o juiz para o diálogo. 2-Ironia socrática – Sócrates se finge de burro. 3-Indagação, 4-Maiêutica – parir novas ideias.
  • Condenaram Sócrates a morte. Corrompeu a juventude e renegou Deuses.
  • Quando estava quase sendo morto tomou um cálice de veneno. Pintura famosa – muita luz – razão é representada pela luz. O sacrifício da inteligência. Sócrates viril na hora da morte.

PLATÃO

  • Platão viu a decadência da democracia Ateniense.
  • Democracia = demagogia sofista. Os que falam melhor.
  • Academia – jardim onde era “ensinada” filosofia.
  • Dialética – consciências se chocam e chegam até a verdade.
  • Justiniano imperdaor bizantino fecha a academia,
  • A linguagem deve estar a serviço da verdade. O objetivo era encontrar a essência das coisas.
  • Ontologia – busca a essência do ser.
  • Parodoxo clássico: como o primeiro ser humano se perguntou o que é uma coisa sem saber que essa coisa existia. Como surgiram as primeiras ideias na nossa mente?
  • Reminiscência: Na nossa alma já está a ideia pura e perfeita. Ao buscar a verdade resgatamos essas ideias.
  • A função da filosofia é despertar o que já está na nossa alma, o ideal.
  • Somos almas presas na caverna do corpo.
  • Sentidos, conhecimentos, matemática-porta para o mundo das ideias, mundo das ideias.
  • [pic 1]
  • Inatismo: ideia de que as ideias são inatas.
  • Pessoas presas na caverna: presas no mundo dos sentidos.
  • Um sai e conta o que viu. Matam ele pois as pessoas não querem sair do senso comum. O filósofo se livrou do poder do hábito e dos preconceitos.
  • Na sociedade de Platão não há artistas pois a arte é uma cópia do mundo sensível, inferior.
  • Justiça = harmonia. Alma de ouro – cabeça – governantes/filósofos, Alma de prata – coração-militar, Alma de bronze – batom - artesãos.
  • Todos devem ser criados iguais. Sem famílias.
  • Governo ideal: Aristocracia de filósofos pois a quem entende a filosofia entende o bem.
  • [pic 2]
  • O Estado é uma necessidade. O mundo só será bom quando os reis forem filósofos.
  • Amor: é um impulso, desejo de encontrar a completude. Desejo de viver para sempre = amor pelos filhos. Amor pelo o que não temos – amor filosófico.

PLATÃO

  • Platão viu a decadência da democracia Ateniense.

POLÍTICA – RESUMO DO LIVRO

  • Política – vem de Pólis e significa a administração pública.
  • Aristóteles – política clássica = bem comum = continuação da ética.
  • Bobbio – política moderna = formação, distribuição e exercício de poder.
  • Russel – poder = capacidade de fazer com que os outros realizem o que queremos.
  • Filosofia política = poder social – sobre outros seres humanos.
  • Bobbio – 3 formas de poder. Econômico, ideológico, político-coerção. Produzem sociedades desiguais. O poder político é o mais importante – força física legalizada – guerra para garantir a ordem social.
  • Weber – definição de estado = instituição política, dirigida por um governo soberano que detém o monopólio da força física no território, subordinando a sociedade.
  • Concepção liberal – ROUSSEAU E LOCKE. Estado como mediador de conflitos sociais.
  • Concepção marxista – MARX E ENGELS. Estado protege a classe social dominante.
  • Democracia representativa – dias atuais. Participação política do povo, divisão funcional dos poderes, Estado de direito.
  • Ditadura – eliminação da participação popular, concentração do poder político, inexistência do estado de direito, repressão e controle da mídia.
  • PLATÃO – Concupiscente (produtores); Irascíveis (soldados) e Racional (governantes). Ideia de Aristocracia, mais inteligentes. Rei-filósofo. Bem + justiça.
  • ARISTÓTELES – Animal político. A cidade tem precedência. Uns nascem para serem escravos e outros dominam.
  • BODIN – Direito divino de governar. Monarquia com respeito à liberdade.
  • MAQUIAVEL – Distânciamento entre política ideal e real. Lutas sempre existirão entre poderosos e povo. Manutenção do poder do estado a qualquer custo. A ação polítia não cabe na moral. Os fins justificam os meios.
  • HOBBES – CONTRATUALISTA. Competição intensa e estado de guerra. Cada indivíduo transfere o poder ao Estado, que regula tudo. Leviatã.
  • LOCKE – CONTRATUALISTA. Estado garante a segurança e os bens do indivíduo, sem transferência total de poder.
  • ROUSSEAU – CONTRATUALISTA. Submissão da vontade individual à vontade do povo. Bem comum. Da vontade geral surge o estado.
  • MONTESQUIEU – Divisão dos poderes.
  • HEGEL – crítica ao liberalismo. O indivíduo existe por causa do Estado. Precede o indivíduo.
  • MARX E ENGELS – Estado como domínio de classe. Qualquer Estado mantém a desigualdade.

DESCARTES

Renê Descartes

  • - Grande inaugurador, fundador do corrente racionalismo;
  • - Com descartes nasce o racionalismo em contraste com o empirismo;
  • - Para os empiristas – Locke, Bacon, nós nascemos como uma folha em branco e tudo que está no meu intelecto veio dos meus sentidos. Os sentidos são a fonte de toda verdade;
  • - Corrente proveniente de Aristóteles. (“não há nada no meu intelecto que não estivesse antes nos meus sentidos”);
  • - Para os racionalistas não. Para descartes e os racionalistas não dá pra confiar totalmente nos nossos sentidos, não dá pra confiar plenamente nas nossas sensações.
  • - Para os racionalistas, os seres humanos possuem ideias inatas (ideias com as quais a gente já nasce)
  • - Duas correntes epistemológicas (séc. XVII):
  • - Uma herdeira de Aristóteles (empirismo);
  • - Outra herdeira de Platão (racionalismo);
  • - época de descartes é a época da revolução cientifica, época de newton, época de galileu, época de Copérnico;
  • - época em que o ceticismo estava na moda. (a ideia do ceticismo é defender que o ser humano é incapaz de conhecer verdades. Diante de varias opiniões divergentes, de várias visões diferentes de mundo, é preciso que o ser humano suspenda seu juízo, não tome partido, e assim não busque a verdade. Corrente filosófica que acredita que a mente humana é limitada, e, porém, incapaz de conhecer verdades).
  • - O discurso do método
  • - Obra que tem como objetivo se opor ao ceticismo;
  • - Tentativa de provar que o ser humano é capaz sim de conhecer a verdade;
  • - Encontrar uma verdade inabalável, verdade inquestionável.
  • - Dúvida metódica cartesiana. Descartes começa a duvidar de tudo. Da existência dele, de deus, com o objetivo de encontrar uma verdade inabalável e provar que o ceticismo está errado;
  • - Argumento dos sentidos;
  • - Nada me garante que o que eu vejo existe como eu vejo;
  • - Nada me garante que o que eu ouço existe como eu ouço. Não da pra confiar nos nossos sentidos.
  • - Argumento dos sonhos;
  • - Descartes encontra uma coisa induvidável;
  • - A dúvida é indubitável. A dúvida é imune a própria dúvida;
  • - O pensamento existe e é uma verdade inabalável.
  • - “para pensar é preciso ser”, traduzindo, penso, logo sou. O mais popular ficou “penso, logo existo”
  • - O ser existe;
  • - Nietzsche irá criticar essa ideia posteriormente.
  • - Quem garante que o pensamento que eu estou tendo é meu?
  • - Solipsismo = crença de que tudo que existe foi criado pela minha cabeça;
  • - Descartes tenta provar que o solipsismo é falso;
  • - Ideias são de 3 tipos de ideias:
  • - Ideias inatas = ideias com as quais todos os seres humanos já nascem;
  • - Ideias adventícias = ideias que vem de fora, ideias que você conheceu pelos sentidos;
  • - Ideias da imaginação = ideias que você fabrica a partir das ideias adventícias;
  • - Segundo descartes Deus é uma ideia inata;
  • - Raciocínio cartesiano: 
  • - Deus existe, o mundo existe, o homem existe, portanto, podemos confiar na ciência, na natureza e na visão newtoniana do mundo (para newton o universo é uma máquina). Para descartes o homem é, também, uma máquina);
  • Revisão:
  • - Racionalismo (descartes) x empirismo;
  • - Filosofia cartesiana tenta se contrapor ao ceticismo (ideia de que não há verdade que possa ser conhecida pelo ser humano);
  • - Para combater o ceticismo, se faz de cético;
  • - Contraposição ao solipsismo.

HOBBES

  • Defendeu o absolutismo
  • Encarava-se como irmão gêmeo do medo.
  • Jus naturalista – origem dos governos a partir da natureza. Contratualista.
  • Como conservar o indivíduo
  • Homem é medroso e interesseiro.
  • Sentimento mais forte do ser humano: MEDO.
  • O homem é feliz porque se compara.
  • Guerra de todos contra todos.
  • Solitary, brutal, nasty, poor, short.
  • Fazemos mal um ao outro por causa do medo.
  • O Estado é formado por um pacto: abdicamos da liberdade política permitindo um Estado absolutista que nos garante segurança. Usar a força para ter paz.
  • Democracia = guerra, nada garantido.
  • [pic 3]
  • Espada = poder político
  • Astão episcopal = poder religioso.
  • Ação do rei = ação da pessoas.
  • O Rei está acima da lei.
  • Sem Estado = zona = guerra.
  • Dizia que o poder dos Reis não vinham de Deus e sim do povo.
  • Os Reis não gostavam disso, pois diziam que o poder deles vinham de Deus.

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