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O Trabalho de Filosofia

Por:   •  2/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  808 Palavras (4 Páginas)  •  139 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL MESSIAS PEDREIRO

NOME:________________________________________________________________

PROF. MARCELO – FILOSOFIA – 1º ANO – NOITE - DATA: 29/08/2019- VALOR: 2,0

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS: OS PRÉ-SOCRÁTICOS

HERÁCLITO X PARMÊNIDES

HERÁCLITO DE ÉFESO (CERCA DE 500 A.C.)

Foi um homem chamado de obscuro por seus contemporâneos e não se conhece a data de seu nascimento ou de sua morte. Esse brilhante pensador concebeu o mundo como um fluxo incessante onde só o logos, que rege a inevitável transformação de todas as coisas, permanece inalterado. A impermanência das coisas é fruto de uma contradição, de uma oposição que existe em todas elas, e dessa tensão resulta a unidade do mundo. Segundo ele a harmonia do mundo nasce desse combate (“pai de todas as coisas, de todas rei”) e não de um equilíbrio de forças ou da justa medida imposta por um ente supremo como afirmaram outros filósofos. A divergência e a contradição não só produzem a unidade do mundo, mas também a sua transformação. O mundo (“que nenhum Deus, nenhum homem o fez”) é um eterno fluir, um constante vir-a-ser, permanente transformação, chamada devir. Mas só se compreende esse movimento dialético da natureza, quando se deixa de lado a falsa sabedoria obtida pelos sentidos e pelas opiniões e chega-se ao logos, isto é o raciocínio correto. “Não de mim, mas do logos tendo ouvido é sábio homologar tudo é um” diz um de seus aforismos, que sobreviveu ao tempo com mais alguns fragmentos que nos permitem ter uma vaga ideia do seu pensamento filosófico.

PARMÊNIDES DE ELÉIA (510- 470 A.C.)

Foi o expoente do eleatismo (Doutrina filosófica pré-socrática, da escola de Eleia), colocando a questão da exigência lógica do princípio da identidade e da não-contradição. De acordo com ele, o que “é” não pode ser , ao mesmo tempo, “não é”, ou seja, se uma coisa existe, ela é esta coisa e não pode ser outra, muito menos o seu contrário.  E a busca racional do “ser” revela um ser necessariamente uno, eterno, ilimitado e imutável. Evidentemente esse “ser  lógico” não é confirmado pelos sentidos. Mas isso é compreensível, pois os nossos sentidos nos enganam e não nos  levam a um conhecimento verdadeiro das coisas, como já haviam percebido os filósofos. Ao encarar as transformações na natureza como simples ilusão, opinião enganosa formada a partir da nossa experiência sensível, Parmênides inaugura a metafísica, ou seja, entende que por trás das aparências existiria uma essência que só poderia ser alcançada através do pensamento lógico (não-contraditório). A sabedoria, para ele, consiste em usar a razão para estabelecer uma ordem no caos que as aparências revelam aos nossos sentidos. A concepção de Parmenidiana está exposta num belíssimo poema, uma das poucas obras dos filósofos pré-socráticos que chegaram até nós. Seu discípulo Zenão formulou o famoso “paradoxo da corrida entre Aquiles e a tartaruga”, onde demonstra através da força do raciocínio lógico, que o movimento é apenas uma ilusão dos sentidos.

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