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RESENHA CRÍTICA – MAQUIAVEL “O PRÍNCIPE”

Por:   •  11/5/2020  •  Resenha  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  906 Visualizações

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FILOSOFIA

RESENHA CRÍTICA – MAQUIAVEL “O PRÍNCIPE”

      A obra O Príncipe, do filósofo Maquiavel ensina a conquistar e manter o principado com exemplos de outros governos, observando as falhas e conquistas, mostrando que todas as ações têm consequências, podendo ser boas ou ruins, porém segundo Maquiavel depende do que o governador quer alcançar no instante.

    Primeiramente, no capítulo I, o autor lança mão a definição dos princípios, segundo ele todos os Estados, os domínios e todos que existiram e existemsobre os homens, foram e são repúblicas ou principados. Os principados ou são hereditários e seu senhor é príncipe pelo sangue de longa data ou são novos. Seja habituado a sujeição a um príncipe, seja livre, e são adquiridos com tropas alheias ou próprias, graças à fortuna às virtudes.

      De acordo com o capítulo III, os principados mistos estão relacionados a um Estado hereditário e apresentam as mesmas dificuldades que os principados novos. Aqueles que se sentiram intimidados pela invasão e aqueles que ajudaram na tomada do espaço do regime anterior são considerados inimigos. Assim, mesmo que o príncipe possua um forte exército, sempre precisará do apoio da população para conseguir ocupar a província. Se o Estado dominado e anexo possuir a mesma província e língua, ocorrerá a destruição da linhagem anterior, porém, costumes, leis e impostos serão mantidos. Todavia, se houve a conquista de um Estado de província e linguagem distintas, assim como leis e costumes da população, quem determinará a conservação deles será a sorte. O povo conquistado poderá aceitar com mais facilidade se o príncipe se fizer presente e estar sempre à disposição para eventuais consequências.

    Segundo o capítulo IX, o cidadão se torna soberano pelo favor dos cidadãos e não por meio do crime ou da violência. Para chegar a essa posição é preciso que o cidadão tenha o  apoio da opinião popular ou da aristocracia. Pode-se encontrar essas duas facções em todas as cidades. Facções surgem da vontade do povo de se subtrair à opressão dos poderosos. Os cidadãos devem se informarem e se unirem em favor a um direito. E que, no final, isso gera ou a opressão do governo, a liberdade ou a desordem. Conforme o capítulo VI,os principados são governados por príncipes novos, e a luta pela posse está diretamente ligada à capacidade do conquistador. Ou seja, alguém pode se tornar um príncipe pelo valor ou boa sorte (virtude ou fortuna). Aqueles que se tornam príncipes devido à virtude conquistam o principado com mais dificuldade, porém conseguem mantê-los com facilidade.

    No capítulo XV, a forma como um príncipe se comporta na frente dos seus súditos e amigos é muito importante. Para se manter no poder como príncipe, o príncipe deve por vezes causar algum mal. Um príncipe é observado por características tanto boas quanto ruins. Mesmo assim um príncipe não deve levar somente em consideração essa classificação, visto que uma qualidade se aplicada poderia levar ele a se torna um péssimo príncipe e um defeito acarreta em malefícios para os seus súditos. No capítulo XVIII, o príncipe deve deixar claro que dizer a verdade não o ofende. Mas se todos disserem a verdade, não terão respeito com o príncipe. Por esta razão, o príncipe deve ter em seu Estado, homens sábios, para que só estes possam ter a liberdade para dizer a verdade.

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