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RESENHA – O PRÍNCIPE – MAQUIAVEL, SEM ÓDIO

Por:   •  25/9/2018  •  Resenha  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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RESENHA – O PRÍNCIPE – MAQUIAVEL, SEM ÓDIO

O Príncipe, veio para nos mostrar que a história é cíclica, ela se repete. E dela podemos tirar lições.

Maquiavel começa a escrever a obra, já na infância, podemos assim dizer. Sabendo-se que ele tinha uma biblioteca diversificada em casa, que fez com que ele conhecesse Aristóteles, Platão, Cícero entre outros. E isso fez com que ele conhecesse o “dever ser”.

Quando ele se depara na vida adulta com a realidade, ele cria um novo conceito o “ser”. Esse confronto que Maquiavel se depara entre o fictício e o real faz com que ele nos ensine lições que até hoje são implementados na vida pública.

A primeira coisa que devemos refutar é a ideia de “Maquiavélico”, Maquiavel não era maquiavélico. A ideia dele era unificar a Florença que tanto amava. A ideia do “O príncipe” vem da inspiração de César Bórgia, esse sim cruel, tirano, muitas vezes violento. Maquiavel ao conhece-lo acabou enxergando nesse homem qualidades que se resumem em virtú e fortuna que são essenciais aos seres humanos, para Maquiavel. E que são necessárias para liderar uma unificação daquele antigo império romano a fim de fortalecer-se diante um novo quadro que estava se formando na Europa e que MAQUIAVEL conhece em suas inúmeras viagens, sobretudo para a Inglaterra e para a França. Onde se depara com exércitos e países melhores que o seu e pensa: “ Então por que não Florença ter também uma forma de se defender e por que não se unificar o que hoje é a Itália para que pudessem então resistir ao avanço desses países.

A ideia de Maquiavel era que o príncipe fosse essa pessoa, alguém capaz de unificar e liderar a Itália diante desses outros países. O que ele vem a escrever nesse “manual” que é o livro “O príncipe”, são mecanismos e ensinamentos retirados da história para que o príncipe pudesse se manter no poder.

Manter-se no poder a qualquer preço? Não.

A primeira coisa que Maquiavel nos ensina de palpável dentro da obra é que você pode ser amado ou temido, nunca odiado. Isso já afasta a ideia destorcida que hoje temos que os “Fins justificam os meios” essa frase não é de Maquiavel embora a maioria atribua a ele.

Maquiavel faz um condicionamento no livro, que está relacionado a nossa natureza humana. Isso vai fazer com que o ser humano seja visto por ele como alguém ruim. E como controlar alguém ruim sendo bom?

Terá os momentos de dosagem, onde o ser humano terá que ser astuto como a raposa e forte como o leão.

Ele cita a raposa associando a questões estratégicas. Já o leão a questões da força.

Para Maquiavel o bom político é aquele que sabe fazer essa dosagem. E para isso o governante não pode “ser” ele deve “parecer ser”. Ele deve demonstrar gostar de alguma coisa que não gosta. Para que pareça que ele governa para todos.

Ao desenhar forma de ser político ele foi acusado pela igreja de ser diabólico naquela época e ainda continuar com esse título para alguns.

Mas a ideia era fazer com que o líder seja seguido e para isso ele precisaria se manter no poder. Então se em algum momento aparece um conselheiro mais sábio que o próprio líder, ele deve mata-lo ou afaste-o. Para que seu poder não seja tomado pelo mesmo.

A de se pensar, será que Maquiavel ao escrever o príncipe e dedica-lo a César Bórgia. Pensando que assim voltaria ao poder. Ele não estava se colocando no lugar desse conselheiro?

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