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Resumo Ao Meu Professor Com Carinho De Rubem Alves

Por:   •  15/5/2023  •  Resenha  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  79 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA                                                                 CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO – CCSE                                                    LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO                                                    DOCENTE: MARIA BETÂNIA BARBOSA ALBUQUERQUE

LUCAS SENA MARTINS

1ª AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

RESUMO DO LIVRO “AO PROFESSOR COM O MEU CARINHO” DE RUBEM ALVES

BELÉM – PARÁ                                                                                                                  MAIO/2023

SOBRE OS PERIGOS DA LEITURA

No primeiro capítulo, Rubem Alves faz uma crítica à capacidade que pessoas têm de não pensar devido ao excesso de leituras, uma vez que essas pessoas se preocupam apenas em ler e não em refletir sobre o que foi lido. A maioria desses leitores comem os livros e sabem cada palavra do livro de cabo a rabo, mas isto lhes rouba a reflexão, a crítica e não conseguem simplesmente dizer o que estão pensando. O que estamos pensando, as vezes, é mais importante do que o que lemos.

Rubem critica o tipo de ensino que é ministrado nas escolas, o de ler, repetir, decorar e seguir nesse ciclo vicioso. Ser apenas um leitor devorador de livros e repetidor de frases prontas não é sinônimo de um ser culto como muitos pensam. O excesso de leitura pode comprometer o pensar, o ponderar e o refletir.

Ao final Alves deseja que as escolas ensinem o prazer da leitura e não somente a obrigatoriedade de ler por simples objetivo teórico e avaliativo.

SOBRE TRANSAR E ENSINAR

Neste segundo capítulo, Rubem Alves faz críticas à forma com a ciência trata as analogias, uma vez que, nesse e em outros contextos, Rubem usa analogias para se referir à educação. Primeiro conceitua a analogia sendo “como” e não “igual”, e critica a cientificação do amor e da educação que despreza as analogias, faz menção de analogias sexuais presentes na infância e exemplifica analogias bíblicas.

Claro que o que é científico é exato, é absoluto o resultado de qualquer experimento ou teoria científica. O que Alves pontua é que existem coisas que são muito melhores exemplificadas usando analogias e metáforas e fazendo comparações do que se valendo apenas de conceitos científicos.

SOBRE TRANSAR E ENSINAR 2

Ainda utilizando analogias sexuais, Rubem Alves propõe outras comparações. A educação é uma interação da boca e o ouvido. Assim começa a educação, ouvindo. Assim se aprende. É ouvindo que se concebe, da mesma maneira que Maria concebeu ao ouvir a voz do anjo. Para Alves, a palavra é análogo ao pênis e à semente. O pênis fecunda um óvulo, a semente, uma terra boa e a palavra engravida os ouvidos e a mente concebe.

Crítico, Rubem Alves pontua a maneira que o ensino é transmitido pelos educadores, sejam eles professores ou pais, onde os alunos simplesmente repetem o que é ouvido e só concebem o que é suficiente para serem aprovados nos vestibulares e exames. Rubem critica professores que tem a infeliz capacidade de gerar alunos inférteis e a maneira como esse professor, que é um referencial, tem educado e sendo visto por esses alunos.

O FIM DOS VESTIBULARES

Para Rubem Alvez, o vestibular é injusto, e, nas palavras dele mesmo, monstruoso. Rubem compara o vestibular aos ferrões de um escorpião, fazendo analogia aos ensinos dados às crianças na e aos jovens, uma vez que esses alunos cresceram aprendendo que o propósito pelo qual estudam é unicamente a aprovação num processo seletivo.

Rubem Alves lança uma nova proposta de ingresso às universidades através de um sorteio justo e democrático comparado ao atual acabando com a concorrência entre os mais ricos e pobres.

É fato que o vestibular precisa ser repaginado e digno a todos os que mais tem dificuldade de acesso. Essa visão precisa acontecer nas escolas, nos alunos, nos professores e nos pais, para que, quando universitários, não tenham que lidar com esse escorpião.

CABEÇA VAZIA

A crítica de Rubem Alves aqui neste capítulo é referente à ideia religiosa passada por gerações de que uma “cabeça vazia é a oficina o diabo”. Rubem propõe que esvaziar a cabeça e enchê-la com palavras é brincar. Palavras são como brinquedos. Quando sua mente está vazia ele pode brincar com as palavras, com aquilo que para muitos é inútil, mas para uma criança é descobrir e ressignificar. Brincar com as palavrar é buscar  novos significados. Quando você começa a brincar, você acaba por descobrir os verdadeiros significados na própria etimologia desas palavras.

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