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A EDUCAÇÃO INFORMAL COMO MEIO DE EMPODERAMENTO DAS MULHERES: UM ESTUDO DE CASO NA COMUNIDADE RURAL

Por:   •  11/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.260 Palavras (10 Páginas)  •  372 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BAIANO

Campus Santa Inês

DANIELA CÍNTIA SANTANA LOPES

A EDUCAÇÃO INFORMAL COMO MEIO DE EMPODERAMENTO DAS MULHERES: UM ESTUDO DE CASO NA COMUNIDADE RURAL BOQUEIRÃO DE BOA VENTURA UBAÍRA - BA

Orientadora: Ms. Patrícia Pena

SANTA INÊS – BAHIA

2017

DANIELA CÍNTIA SANTANA LOPES

A EDUCAÇÃO INFORMAL COMO MEIO DE EMPODERAMENTO DAS MULHERES: UM ESTUDO DE CASO NA COMUNIDADE RURAL BOQUEIRÃO DE BOA VENTURA UBAÍRA - BA

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Licenciatura em Geografia do IF Baiano – Campus- Santa Inês, como requisito parcial para obtenção do título de graduado.

SANTA INÊS – BAHIA

 2017

Siglas

SINTRAF – Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar.

PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

SUMÁRIO

[pic 2]

1- INTRODUÇÃO.........................................................................5

2- OBJETIVOS.............................................................................7

3- JUSTIFICATIVA.......................................................................7

4- REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................8

5- METODOLOGIA......................................................................9

6- CRONOGRAMA......................................................................11

7- REFERÊNCIAS.......................................................................12


1. INTRODUÇÃO

Uma das convicções mais presentes na modernidade, no que tange a educação, é que ela é o maior instrumento emancipatório já conhecido pela humanidade. É através dos seus variados aspectos que o homem ultrapassa suas mazelas cognitivas, e ademais consegue reconhecimento perante outros indivíduos. De início, é inegável para um educador, que os escritos de Paulo Freire (1921-1997) são essenciais auxiliadores para o entendimento das possibilidades que a Educação traz. Freire (2005) afirmava que a educação era libertadora. E a partir dela seria possível assumir-se como ser social e histórico, transformador, criador, realizador de sonhos. Como indica Freire (1997, p,46) “Assumir-se como sujeito capaz de reconhecer-se como objeto”.

Assumir-se como sujeito indica que deve-se acumular conhecimento, seja de forma informal ou formal. Assis (1986) (apud Feltran & Feltran Filho, 2007, p. 45) afirma que a construção do conhecimento nos diferentes indivíduos de diferentes grupos sociais ocorre através de variadas e peculiares estratégias, que auxilie as exigências do modo de vivência desses agrupamentos socioculturais distintos. O que nos leva a pensar que qualquer atividade cultural pode trazer conhecimento de importante destaque social, seja em espaço urbanizado ou em uma comunidade rural que exerça a agricultura familiar. Logo não é inerente ao lugar ou cultura e sim à prática.

Nesse escrito será feito um recorte de uma das várias vertentes de educação que pode trazer emancipação do indivíduo, que é a educação informal. Para melhor compreensão dessa temática, é preciso de início destacar a diferença entre Educação Formal e Educação informal. Vieira (et al, 2005) definem educação formal como aquela que ocorre nos espaços formais de educação, a não formal como a que ocorre em ambientes não formais, mas em situações onde há intenção de ensinar e desenvolver aprendizagens e a informal como a que ocorre em situações informais como conversa entre amigos, entre outros.

Logo trata-se de uma forma de aquisição de conhecimento fora dos espaços educacionais, normalmente mais ligados ao conhecimento cientifico. Ademais além da aquisição do conhecimento, essa prática educacional aproxima o indivíduo à sua realidade (pode-se afirmar que são indissociáveis) e não obstante estabelece a prática do conhecimento de forma mais rápida. Mas é importante destacar que apesar de, por vezes, se aproximar do conhecimento cientifico a educação informal não se utiliza dos métodos da educação formal.

Sobre isso Libâneo (2014, p. 31) afirma que:

A educação informal corresponderia a ações e influencias exercidas pelo meio, pelo ambiente sociocultural, e que se desenvolve por meio das relações dos indivíduos e grupos com o seu ambiente humano, social, ecológico, físico e cultural, das quais resultam conhecimentos, experiências, práticas, mas que não estão ligadas especificamente a uma instituição, nem são intencionais e organizadas.

Deste modo, fica claro que a Educação Informal traz um vasto leque de viabilidades para compreensão das possibilidades do processo de empoderamento do indivíduo. No tocante a necessidade de emancipação ficam evidente que o gênero feminino pode ser tratado como um tipo de oprimido tantas vezes destacados em sua obra. E quando refletimos reduzindo a área de análise observa-se que quanto mais afastados dos grandes centros ou localizando-se em Espaços Rurais menos reconhecidas são as mulheres. Porém a educação (formal ou não) é um importante instrumento libertador para auxílio do gênero feminino.

Ao observar por meio do sindicato dos trabalhadores da agricultura Familiar   SINTRAF de Ubaíra localizado na comunidade rural Boqueirão de Boa Ventura, em Ubaíra-BA viu-se que existia uma tentativa de criação de Associação de Mulheres nesse espaço rural, mas que até o momento foi impossibilitado sair do papel. Tal fato indica que essas mulheres tem pretensão de obter maior empoderamento, logo é algo que é discutido entre essas mulheres, que em sua maioria são de baixa renda, ainda dependentes financeiramente, e de baixa escolaridade, porém com desejo de se emancipar. Deste modo, há um questionamento importante a ser feito. Em que medida a educação informal pode ser uma forma que auxilie no empoderamento das mulheres da comunidade rural do Boqueirão de Boa Ventura, em Ubaíra-BA?

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