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Práticas Pedagógicas do Professor que Atua na Educação Básica

Por:   •  14/2/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  328 Visualizações

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JOSÉ MARIA FONSECA

DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO

DE GEOGRAFIA

Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano. Práticas pedagógicas do professor que atua na Educação Básica.

VITÓRIA - ES

2018

Introdução

Esse projeto tem a finalidade de analisar as práticas pedagógicas do professor que atua na educação básica, onde consiste em investigar, na visão do professor, o papel do educador e do aluno, do sistema de ensino e aprendizagem que esse profissional detém.

Este trabalho, de cunho qualitativo, foi realizado em duas etapas, sendo a primeira a realização de uma pesquisa através de um questionário com professores da rede pública e privada de ensino, que atuam na educação básica, pesquisando a visão que esses profissionais tem em relação aos seguintes pontos: o papel do educador, o papel do aluno, o planejamento e o sistema educacional. A segunda etapa consistem em analisar os dados obtidos mediante pesquisa bibliográfica de obras científicas sobre o assunto.

Desenvolvimento

        A etapa de ensino escolhida para aplicar os questionários foi o ensino
fundamental, onde foi aplicado na escola pública “UMEF Naydes Brandão” a professora Lucilene Pereira dos Santos, e na escola privada “Santa Catarina” a professora Roberta Rocha Reis Godoi. A partir de uma pesquisa realizada por meio de questionários aplicados para uma professora de geografia da escola pública e uma professora de Letras de escola privada, pode-se refletir e analisar algumas diferenças em relação às práticas pedagógicas.

        Quando analisamos as respostas referentes ao papel dos educadores à professora Roberta da escola particular explica que o professor tem a função de promover o ensino e potencializar as habilidades dos educandos, além de propiciar um ambiente harmônico. Já a professora Lucilene entende que é responsabilidade do educando buscar as melhores metodologias para se trabalhar as áreas do conhecimento, perseguindo sempre uma abordagem interdisciplinar que faça sentido com o cotidiano do estudante.

        No tocante ao papel do aluno, há um consenso quanto ao aproveitar a oportunidade para adquirir conhecimento, ter uma interação entre colegas e professores, e principalmente potencializar sua habilidades.

        Quanto as teorias e modelos pedagógicos, a professora da escola partícula procura utilizar “uma educação libertadora, construída dentro do pensamento de Paulo Freire e a ecologia dos saberes, trabalhada por Boaventura de Sousa Santos”. Enquanto a professora da escola pública se apoia nas Teorias de Aprendizagem Principais Abordagens Comportamentalista Cognitivista Construtivista Fundamentos Vygotsky – internalização Piaget – conflito cognitivo, e também faz menção a Paolo Freire e sua Pedagogia do Oprimido. “[...] nesse sentido, os saberes da experiência são tomados como ponto de partida e, intermediados pela teoria, se voltam para a prática: (PIMENTA; ANASTASIOU, 2005, p.58).

Levando em conta o contexto social, político e econômico sob sua interferência em sua prática pedagógica, os entrevistados afirmam há essa influência no processo de aprendizagem, destacando os problemas de cunho familiar, e que muitas vezes trás dificuldades a aprendizagem dos alunos. No entanto, acreditam que uma das melhores estratégias ou pensamento para se sair bem na sua prática docente é fazer com que o conteúdo científico trabalhado ali faça sentido na vida cotidiana dos alunos. Sobre esse assunto, Vale (1995) afirma que, deve ser elaborado em conjunto com todo o pessoal envolvido no processo ensino-aprendizagem, após o conhecimento do aluno e do contexto social e escolar.

A professora Lucilene, sobre o planejamento escolar, explica que tem como referencia a Base Comum Curricular Estadual e Nacional e que também utiliza a metodologia da pedagogia da presença, enxergando cada estudante como protagonista da construção cotidiana do processo de ensino aprendizagem. Na escola particular, Roberta afirma que, o planejamento é feito em casa e que recebem por essas horas, já na escola pública, o planejamento é feito na própria escola de acordo com a carga horária semanal. O planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação (LIBÂNEO, 19994, p.221).

Sobre o plano de aula, as duas professoras utilizam recursos além dos tradicionais quadro negro e giz. Lucilene explica que lança mão de recursos como data show com slides, vídeos, documentários, aula expositiva-dialogada além de jogos de perguntas e respostas em grupos. Da mesma forma, Roberta esclarece que suas aulas acontecem, na maioria das vezes, dentro da sala de aula, utilizando quadro, slides, mapas, livro didático, documentários, animações, globo entre outros recursos, e que teve ainda a experiência de poder realizar uma aula de campo. Segundo Vale (1995), cada professor poderá organizar seu plano de aula, pois não há um esquema rígido a ser seguido.

        No que diz respeito as estratégias de ensino, a professora da escola Naydes Brandão faz uma analise da turma, traçando o perfil dos alunos e tentando com erros e acertos aplicar a melhor estratégia que possa surtir melhor efeito. Explica ainda que nem sempre uma mesma estratégia tem o mesmo efeito em turmas diferentes. Já a professora da escola Santa Catarina, diz que sua estratégias dependem do graus de dificuldade do conteúdo a ser trabalhado, sempre tendo um diálogo aberto com a turma, fazendo com que haja uma proximidade a qual faz diferença nos momentos de aula.

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