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RESENHA DO TEXTO: IDEOLOGIAS GEOGRÁFICAS E PROJETOS NACIONAIS NO BRASIL

Por:   •  17/8/2017  •  Resenha  •  1.616 Palavras (7 Páginas)  •  822 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GEOGRÁFICAS

CURSO BACHARELADO EM GEOGRÁFIA

FABIO RAMON ERICKSON MARTINS DA COSTA

RESENHA DO TEXO 06: IDEOLOGIAS GEOGRÁFICAS E PROJETOS NACIONAIS NO BRASIL

RECIFE– PE

2016

FABIO RAMON ERICKSON MARTINS DA COSTA

RESENHA DO TEXO 06: IDEOLOGIAS GEOGRÁFICAS E PROJETOS NACIONAIS NO BRASIL

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RECIFE – PE

2016


Antonio Carlos Robert Moraes nasceu em Poços de caldas no dia 07 de junho de 1954 e falecendo em 16 julho de 2015 com 61 anos, obtendo graduação em geografia no ano de 1977 e  Ciencias Sociais em 1979 pela  Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), realizou o seu mestrado em 1983, e doutorado em 1991, tendo realizado  livre docência em 2000  na área de geografia humana, também na faculdade. Era professor titular do departamento de geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) onde desde 2005 coordenava o Laboratório de geografia política. 

Se tornando um grande e importante geógrafo, cientista social e professor brasileiro, tendo ministrado cursos em várias universidades do Brasil e do exterior, como a Universidade Autônoma do México, Universidade de Cádiz, Universidade de Lisboa, Universidade de Buenos Aires, Universidade Eduardo Mondlane, dentre outras. Contudo tendo essa breve descrição sobre o autor , a Ideologia Geográficas e Projetos Nacionais no Brasil será abordado e analisado de uma forma reflexiva e pessoal tendo uma visão crítica analisando o seu conteúdo informativo.

É apresentado que países que tiverem formação colonial a dimensão espacial obtém uma enorme importância em seu contexto histórico, pela colonização se trata de nada mais do que um processo de relação de apoderamento do espaço e sociedade, à medida que a colonização expande e avançar dominando terras, apropriação territorial, submissão da população, e exploração dos recursos naturais dentro do território colonizado, isso acaba acarretando e enfatizar e trazem consigo a face da violência devido a nenhum tipo de colinazação ser pacífica.

Por fim a colônia marca o fim desse processo sendo a consolidação do domínio resultado da conquista territorial, porém é importante salientar que muitas das determinações colônias ainda permanecem em vigor mesmo após processos emancipartório político de alguns países, devido a sua construção econômica e social ter tido como base no período colonial, o Brasil é um desses casos por conta de toda a manutenção de um processo escravista com relação, caracterizando o principal elemento da vida social e econômica do novo país, sendo como um pecado que permanece em toda a sociedade, que pode se retratado desde com relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações, até a própria escravidão em si atualmente. Porém a escravidão não é a única herança do período colonial em um país marcado por domínio de vários territórios.

Além da manutenção da escravidão ser tido como herança, também sem dúvidas o domínio sobre os fundos territoriais se mostra como outro elemento caracterizador da agregação dos diversos interesses regionais, neste caso latifundiário, devido a todas economias regionais viverem constantemente sobre o processo de avanço e crescimento em diversas áreas, por isso manter a posse do territorial conquistado e herdado desde a época da colônia se torna extremamente importante, levando ao fato de intervir nas elites, mas também na forma monárquica.

        A mornaquia teve uma atuação como uma ferramenta facilitadora de um processo internacional, levando em consideração que na Europa pós-napoleonica estava se restaurando valores de um antigo regime, dentre eles a maneira dinástica de legitimar o domínio estatal, sendo assim a sua adoção implicou uma continuidade dinástica que diminuía o fato emancipatório que era mal visto pelos países da Europa, onde se localizavam os maiores impérios colônias, que tinham a necessidade de possuir todas as colônias sobre seu controle. Entretanto com o processo de independência do Brasil pela manutenção da Casa de Bragança aonde esse processo teve analise de todas as monarquias européias devido ao problema da linha sucessora de Portugal, sendo em 1825 a soberania brasileira pelo grande território confortado pela fronteiras do período colonial, não foi questionada.

A consolidação da emancipação política levou as elites brasileiras a criarem e instalarem o novo estado, em um contexto de formação nacional que dispunham de um vasto território que precisava ser ocupado, pelo progresso de um estado em construção, porém com uma pequena parcela de população e profundamente carregada pela vigência da escravidão, gerou dificuldades que fizeram abandonar a construção da nacionalidade devido a população disponível não se juntar a nação conforme modelos identitários, tendo de imediato a tomar forma uma nova concepção que vai identificar o pais não como uma sociedade e sim como território.

De maneira que essa concepção com base nas políticas do novo estado, tendo a controlar a terra e o trabalho e expandir fisicamente a economia, “construir um país”, é um mote ideológico pressuposto do ideal de que é de um interesse geral, dando força e poder ao estado pois é lhe dado a responsabilidade pela condução desse projeto devido a tamanha importância e magnitude, sendo assim justificável o uso de autoridade, centralizando o poder e demonstrando traços de violências, e devido essa concepção a sociedade, o povo é botado de lado, é visto como subalterno e menosprezado seus interesses, e visto apenas com ferramenta de construção, onde apenas interesses estatais públicos ou privados prevalecem  e de imediato qualquer constatação da população poderia ser exposta de forma separatista ou antinacional, até mesmo rebelde, podendo bota em risco um projeto de obra política ainda tão frágil.

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