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RESENHA DE TEXTO A FETICHIZAÇÃO DO LIVRO NO BRASIL

Por:   •  28/10/2022  •  Resenha  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  94 Visualizações

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Docente: Fernando Tisque.

Discentes: Bruna Laiana, Rayana Silva e Roberta Silva.

Componente Curricular: Ensino e Aprendizagem de História.

Resenha do texto: “A fetichização do livro didático no Brasil”, de Marco Antônio Silva.

O texto aponta para questões relativas à supervalorização do livro didático como guia de práticas pedagógicas, ferramenta principal para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem, e formação do professor ao longo dos processos históricos da educação no Brasil. Uma outra discussão que dá suporte como pano de fundo no texto é o debate sobre questões ideológicas, políticas e financeiras, como a manipulação de um forte mercado que movimenta milhões de reais anualmente.

Segundo Silva propõe: "O livro didático, sobretudo a partir da década de 1960, vem sendo utilizado como um mecanismo de (in)formação do professor. Além disso, ao que tudo indica, é um instrumento didático predominante ou único em muitas salas de aula em todo o país, (SILVA, 2012, p 817)". Por esse viés, essa afirmação revela uma assustadora preocupação quanto a abordagem e o uso dos livros didáticos nas salas de aula do Brasil.

De acordo com as discussões em aula, foi possível compreender que os livros didáticos começaram a ser produzidos no Brasil a partir de uma visão elitista e conservadora que não dialogava com as transformações da história acadêmica. Então, desde o governo de Getúlio Vargas, em 1930, havia a produção de livros didáticos em maior quantidade porque já se tinha nesse momento a industrialização, uma maior capacidade de organização, de criação de editoras e gráficas que ajudam a divulgar o livro didático. Nesse cenário, o livro didático começa a entrar no Brasil com maior vigor em 1930, de uma maneira sistemática sendo uma política de estado, ou seja, havia uma comissão para avaliar os livros didáticos que eram comprados nas editoras.

Inicialmente, como foi já foi exposto, o termo “fetichização” nos leva a relacionar a uma invenção idealizada, uma supervalorização, um culto a um objeto. O livro didático é uma definição de currículo, um lugar de formação continuada, nesse sentido, há uma estrutura conservadora, em que o espaço que define o currículo, possibilita a criatividade, porém, é problemático. É visto também como uma síntese dos historiadores em que é um espaço de tensões ideológicas, articulado com a BNCC. Logo, diante das discussões, foi compreensível que o livro didático é sim uma ferramenta, mas, é também um objeto de mercadoria do mundo capitalista. E, nos últimos cem anos tem se constituído, para muitos alunos, na principal fonte de informação para a promoção da aprendizagem escolar. Diante dessa realidade percebe-se que o livro didático vem dando uma grande contribuição ao desenvolvimento do processo educativo, merecendo uma maior atenção parte dos professores e demais sujeitos envolvidos na promoção desse processo.

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