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Resenha Espaço e Método

Por:   •  5/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho é uma resenha sobre o Livro de Milton Santos, nascido no dia 3 de maio de 1926 na cidade de Brotas de Macaúbas, Bahia. Ele foi um grande professor de Geografia, com doutorado pela universidade de Estrasburgo, e bem reconhecido, sendo alvo do Prêmio Vautrin Lud, o mais alto em geografia, dando um destaque enorme no meio acadêmico nacional e internacional, publicando mais de 40 livros e 300 artigos (primeira ref).

O livro foi publicado no ano de 1985 e foca nos conceitos de Espaço e Método e os princípios para a sua pesquisa. Nesta obra, o autor começa com uma advertência ao leitor dizendo que o livro é redigido por ensaios nos anos de 1980 e que existe uma unicidade entre eles (p. 9). Em seguida, Santos abre uma introdução ao conceito de Espaço para um melhor entendimento do leitor dando sua caracterização, porém ele enfatiza que as respostas para essa questão não são simples tendo em vista a vasta concepção tomada do vocabulário espaço.

O Livro se divide depois em nove capítulos. O primeiro capítulo fala sobre os elementos do Espaço e algumas subdivisões como as do espaço e suas enumerações e funções, sua redutibilidade e suas interações. No segundo capítulo ele aborda sobre a formação do espaço no Terceiro Mundo, apresentando alguns resultados de pesquisas sobre a atuação das forças “externas” neste processo de formação. O terceiro capítulo fala sobre a organização do Espaço, fazendo algumas análises sobre as urgências da sociedade, do ponto de vista da estrutura e outras.

Ele fala no quarto capítulo sobre as Categorias do método geográfico, do ponto de vista holístico e elaboração de momentos. No quinto capítulo, ele fala sobre a indivisibilidade do espaço, mostrando aspectos sobre, e mostra alguns tipos de espaço. No sexto e no sétimo capítulo ele fala sobre Região, dando algumas noções sobre ela e conceituando. Aborda sobre a estrutura interna, especificidade e articulações no território. Ele fala no oitavo capítulo sobre “A evolução espacial como cooperação e conflito em um campo de forças”, falando sobre fatores externos que influenciam no estado e no mercado. No nono e último capítulo, ele continua falando sobre espaço e também sobre compartilhamento dos recursos Sociais.

Busca-se na obra uma compreensão sobre o debate espacial, na manifestação do espaço como domínio de poderes, levando ao leitor a um adiantamento no princípio geográfico e relacionando também com outras áreas do conhecimento.

Análise Temática

No primeiro capítulo, “O Espaço e seus Elementos: Questões de Método”, Santos começa dizendo que o espaço deve ser pensado como um todo, mas que para fazer essa análise, deve-se existir uma fragmentação desse todo para que no final haja uma reestruturação dele. Ele aponta alguns dos que seriam os elementos do espaço, como homens, firmas, instituições, e a função de cada membro é replicada por essas firmas e instituições por meio de algumas regras. Ele aborda sobre a transformação da natureza e ressalta que essa mudança é “qualitativa e fundamental nos dias atuais”. A formulação de métodos pode encontrar obstáculos no seu prosseguimento, mas o autor encoraja uma busca pela percepção geral e profunda para que o futuro seja compreendido.

No Capítulo dois, “Dimensão Temporal e Sistemas Espaciais no Terceiro mundo”, o autor começa falando da diferença de tempo entre as difusões das inovações dos países desenvolvidos dos subdesenvolvidos. Fala sobre alguns períodos históricos importantes para a compreensão do desenvolvimento de países, comentando sobre potências passadas, como a Inglaterra, e baques na história, como a revolução industrial. Ele diz que existe uma hierarquização do espaço por consequência da modernização, pois a especialização é causada por uma polarização.

Seguindo para o terceiro capítulo, “Espaço e Capital: O Meio Técnico - científico”, ele fala que desde que surgiu o meio técnico, ele vem sofrendo consecutivas alterações, porém com diferença em diferentes locais no mundo. Santos trata de um período onde o que predomina é o intitulado trabalho intelectual, importante para o aceleramento do processo de unificação do trabalho. Ele trata sobre os problemas da análise de algumas mudanças tratadas no capítulo, pois são feitas de vários pontos de vista de diversas iminências da produção, do consumo, da circulação, da distribuição.

Partindo para o quarto capítulo, “Estrutura, Função e Forma como Categorias do Método Geográfico”, Milton Santos enfatiza a relação do espaço com a sociedade dizendo que o espaço impõe uma realidade e que não é de possibilidade da sociedade atuar fora dele. Para que se haja um estudo do espaço, a relação existente dele com o meio social deve ser compreendida também, pois a sociedade influencia diretamente o espaço cada vez que ela sofre uma mudança. Ele também aborda que a linha temporal na circunstância espacial se ilustra com o tempo e os consequentes valores sociais. Um ponto discutido é sobre formas que não são modificadas pelo corpo social por haver, por exemplo, algum tipo de valor social, e esses locais se mantêm “intocados”, de certa forma, mesmo que a paisagem ao redor venha a se modernizar com o tempo.

No quinto capítulo, “Da Indivisibilidade do Espaço Total e de sua Análise através das Instâncias Produtivas”, diz que o Espaço é indivisível, uma vez que sua composição interfere em um todo. Santos divide essa parte falando sobre alguns espaços e ressalta que em cada momento o ele é atribuído de forma diferente a cada um dos movimentos sociais, pois o mesmo é uno e total, chamando isso de totalidade do espaço.

Prosseguindo para o sexto capítulo, “Uma Discussão sobre a Noção de Região”, Milton Santos

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