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Resenha do documentário “A Verdade Sobre a População”

Por:   •  12/9/2017  •  Resenha  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  6.482 Visualizações

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Resenha do documentário “A Verdade Sobre a População”

A verdade sobre a população é um documentário, em que o estatístico Hans Rosling, mostra como nosso conhecimento sobre população mundial está totalmente errada. Com os números expõe uma visão de mundo totalmente diferente, pegando os países como Bangladesh, Índia e Moçambique para explicar com números e exemplos de famílias como alguns mitos sobre população estão sendo analisados.

Desde a Revolução Industrial, o crescimento populacional mundial mudou, tínhamos 1 bilhão de pessoas. Antes dela o crescimento era de apenas um por centro, mas a partir 1800, tudo mudou e a população começou a crescer mais rápido. Em 1950, o numero chegou a 3 bilhões, e desde essa época muitos já diziam, até os especialistas, que o planeta não suporta mais pessoas. Mesmo assim os números cresceram e hoje em dia temos mais de 7 bilhões, e continuam com este discurso, onde falam de uma explosão populacional, e que o mundo não irá aguentar mais pessoas e com isso entraremos em colapso, ou seja, podemos ficar sem água e sem comida.

Quando paramos para pensar em países que o controle populacional pode não estar sendo feito, logo vem em nossas mentes países mais pobres e com concentração de pessoas, onde de acordo com nossos preconceitos, a sua população não tem acesso informações, como Índia e Bangladesh, onde este segundo país triplicou sua população, de 50 milhões para 15 milhões, em sua capital vivem cerca de 15 milhões de pessoas. Hoje em dia em Bangladesh o número em média de filhos por mulheres é de 2.5, com a expectativa de vida de 70 anos, há 40 anos era média de 7 filhos por mulheres e a expectativa de vida não passava de 50 anos, e isso não é apenas em Bangladesh, pois se pegamos outros países do mundo, como o Brasil, onde nossas bisavós tiveram uns 10 filhos e olhamos pra hoje em dia onde na maioria das vezes ou somos filhos únicos ou temos no máximo um irmão, vemos como também estamos nesta tendência, onde a minha geração, que hoje em dia tem 20/30 anos, com o planejamento familiar, não quer ter filhos ou no máximo quer ter apenas um.

Em Bangladesh ou países similares, são feitos trabalhos de casa em casa de informação. Em Dhaka, como vimos no documentário, mulheres de aldeias são contratadas pelo governo para trabalhar, batendo na porta, principalmente, de famílias mais pobres, realizando a tarefa fundamental do Serviço de Planejamento Familiar. Ensinam principalmente as mulheres a como usar métodos contraceptivos, dando camisinhas e pílulas. Este trabalho está fazendo com que as mulheres saibam se cuidar e que juntamente com seus parceiros saibam escolher engravidar na hora certa e quantos filhos vão poder sustentar, para mandar toda a escola, os alimentar bem e principalmente da saúde, assim há a queda da taxa de mortalidade infantil.

Com o avanço das tecnologias, saneamento básico, melhores salários, higiene, avanço da medicina, criação de vacinas, a população cresceu, a mortalidade infantil caiu e a expectativa de vida cresceu. Antigamente as crianças ficavam doentes e não tinha o que fazer, pois não se tinha os remédios ou acesso à medicina na época, então elas morriam de doenças que hoje em dia temos vacinas ou remédios, que são encontrados mais facilmente, como para tuberculose ou sarampo. Nos dias de hoje se uma criança pega umas dessas doenças na maior parte das vezes estará vacinada contra alguma delas ou irá ao hospital e será tratada e rapidamente ficara bem. E isso também se aplica aos adultos, onde se descobrem doenças, até das mais agressivas a chance de se curar é muito grande e com aproveitar a velhice tranquila. Então a teoria do “boooom” populacional de hoje em dia pode ser considerado um mito em partes, pois considerando com 50 anos, obvio que tivemos, pois o número de pessoas cresceu, mas o que acontece hoje em dia é a intervenção humana na natureza para que tenhamos uma expectativa de vida maior.

Outra questão que abordam é que poderemos não ter mais recursos suficientes para sustentar, principalmente a África e a Ásia, que segundo projeções no final do século terá 4 bilhões de pessoas e 5 bilhões de pessoas respectivamente. E este discurso vem principalmente de países mais ricos, onde colocam a culpa do crescimento da poluição global nos países mais pobres, que estão crescendo economicamente e populosamente, assim podem continuar poluindo o que querem culpando os outros que estão agora começando a sua caminhada para o desenvolvimento, com a expansão da economia com portos, mercados, novas indústrias e possibilitando uma grande quantidade de postos de trabalho.

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