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A Introdução a Docência

Por:   •  6/12/2019  •  Resenha  •  5.444 Palavras (22 Páginas)  •  127 Visualizações

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Universidade Paulista

Erick Davi Mascarenhas Da Silva

1965819

Introdução a Docência.















Sumario
Pagina 3 : Introdução , apresentação , ensinar alegria ,escola e sofrimento
pagina 4: a lei de Charlie brown , boca de forno e o sapo
pagina 5: o sapo , sobre vacas moedoras eu e Leonardo
pagina 6:eu e Leonardo , lagartas e borboletas
pagina 7: um corpo com asas , tudo que e pesado flutua no ar , as receitas
pagina 8: as receitas , ensinar o que não sabe e o carrinho
pagina 9: conclusão .














































1. APRESENTAÇÃO

Rubens Alves  :15 de setembro -19julho  de 2014  foi psicanalista ,educador, teólogo, escritor, e pastor presbiteriano, autor de diversos livros educacionais, teológicos e infantis , e considerado um dos maiores pedagogos brasileiros .

2. INTRODUÇÃO

 

O livro A alegria de ensinar de Rubem Alves, tem 93 páginas, está dividido em quatorze. Neste livro o autor discute vários aspectos do conhecimento e como o conhecimento é transferido para os alunos, Rubem fala sobre o tema educação através de poemas, citações de pensadores famosos, e através de sua própria experiência. Em cada capítulo, Rubem Alves nos envolve com suas profundas e confrontadoras , palavras , demonstrando  que seu objetivo principal é transmitir a alegria no processo de ensino-aprendizagem, onde ensinar e aprender devem ser vividos de maneira alegre e sem sofrimentos. A Alegria de Ensinar é um livro de linguagem acessível, poética, e que nos leva a refletir sobre os saberes necessários para à prática educativa dos professores.

3.1 Ensinar a alegria

Ao escrever este capítulo o autor evidência que ser professor é ensinar a felicidade, porem a felicidade não é uma disciplina de ensino, mas as disciplinas nada mais são que taças multiformes coloridas, que devem estar cheias de alegrias e por consequência é preciso que os alunos ao receber sintam prazer igual ao do professor que está ensinando, se não for desta maneira, o professor terá fracassado na sua missão de ensinar. O professor surge da exuberância da felicidade é o puro prazer de ensinar que é apresentado neste capítulo através da metáfora do copo cheio, pois o professor encontra-se cheio de conteúdo através dos conhecimentos adquiridos e quando vai transferindo o conhecimento para seus alunos, este por sua vez acaba por esvaziar e por sua vez este prazer torna-se o de também aprender.

3.2 Escola e sofrimento

Neste capítulo o autor descreve o martírio dos alunos que frequentam escolas onde existe o autoritarismo do professor que detém conhecimento, ele menciona, que se for feita uma pesquisa entre as crianças e os adolescentes sobre as suas experiências de alegria na escola, eles terão muito que falar sobre a amizade e o companheirismo entre eles, mas pouquíssimas serão as referências à alegria de estudar, compreender e aprender por causa da classe dominante, de professores e administradores que se impõem sobre os alunos, a classe dominada. O autor continua a escrever o capítulo dizendo que com o passar do tempo à inteligência dos alunos pode se encolher por medo e horror diante dos desafios intelectuais, e por esta inteligência ser intimidada pelos professores e, por isto, fica paralisada. Para o autor a educação é fascinante pelo conhecimento do mundo e o professor esqueceu-se de que sua vocação é despertar o potencial único e adormecido em cada estudante.

3.3 A lei de Charlie Brown

De um recorte de jornal o autor escreveu este capítulo, no qual Charlie Brown explica a uma criança a importância da escola, e a necessidade de tirar boas notas, fazendo com que o autor faça uma reflexão sobre a educação e o sofrimento imenso dos exames de vestibulares. A partir desta tirinha do Charles Brown, o autor questiona a descoberta em meio à varias ideias, como o processo de aprendizagem é transmitido de geração em geração, da mesma forma, sem questionamentos com uma lógica irracional os alunos que tirarem boas notas entrarão na universidade melhores e  que em pouco tempo quase tudo aquilo que lhes foi aparentemente ensinado será esquecido, pois o corpo não comportará tanto conhecimento morto que ele não consegue integrar com a vida, o autor considera este episódio como um absurdo, por soar de maneira engraçada o que justifica a tirinha. Neste capitulo, o autor comenta que o processo atual hermético de ensino cria um exército facilmente controlável pelas forças econômicas, já que forma alienados, e finaliza com a mensagem de que as informações passadas para os alunos deveriam ter aplicação prática para não esquecerem e levando a pura perda de tempo.

 

3.4 “Boca de forno”

 

Neste capítulo o autor inicia relembrando uma música que brincavam na escola, onde o mestre falava e os outros repetiam. A brincadeira é uma repetição do que acontece nas escolas, às crianças são ensinadas e tem os assuntos repetidos quando é aplicada a metodologia tradicionalista e aprendem bem, sendo futuramente incapazes de pensar coisas diferentes. sendo o reflexo de uma receita, ensinada, aprendida e seguida com rigor não acrescentando nenhum outro conteúdo. Os alunos tornam-me incapazes de expor o diferente. Compreende-se neste capítulo que o saber já testado tem uma função econômica, a de poupar trabalho, a de evitar erros, a de tornar desnecessário o pensamento. A letra mudou, mas a música continua a mesma para o autor neste capítulo a educação freqüentemente cria pessoas que não se atrevem a sair das trilhas aprendidas, por medo e na continuidade dos estudos agregado as experiências da vida afora vão brincando de Boca de forno onde o aspecto do absurdo da repetição do que "seu mestre mandar", têm reflexo na realidade e forma de uma crítica onde o aspecto repetitivo do modelo de aprendizagem praticado na pedagogia tradicionalista de algumas escolas. A partir deste ponto o autor conclui que este aspecto  

repetitivo limita a capacidade criativa dos alunos, impedindo que estes busquem alternativas às soluções apresentadas e os limita na busco pelo desconhecido.

3.5 O sapo

O autor inicia este capítulo contando uma história do príncipe que virou sapo, atravésde um feitiço, o feitiço é quando uma palavra entra no corpo e o transforma, o príncipe ficou possuído pela palavra que a bruxa falou e seu corpo ficou igual à palavra. O autor explica que desde que nascemos, continuamente, palavras nos vão sendo ditas, elas entram no nosso corpo, e ele vai se transformando com o conhecimento adquirido, virando outra coisa dependendo do se está aprendendo, diferente da que era antes de ouvir a palavra enfeitiçada.Assim o autor descreve que a educação é o processo pelo qual os corpos vão ficando iguais às palavras que são ensinadas. Eu não sou eu, eu sou a palavra que os outros plantaram em mim. Na medida em que o príncipe, que sabia o que é ser príncipe, vira sapo, aprende o que ser sapo esquecendo o que é ser príncipe e finalmente, sentindo necessidade de mudarnovamente, quebra o encanto e volta a ser um príncipe o autor metaforicamente nos mostraquão importante é esquecer para aprender. Seu objetivo não é ensinar, ao contrário e fazê-lo

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