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O Processo De Formação Da Civilização Grega

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Por:   •  18/8/2014  •  536 Palavras (3 Páginas)  •  542 Visualizações

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O processo de formação da civilização grega

Além de dominar praticamente todo o espaço balcânico, os gregos também formaram outras cidades e centros de colonização que abrangiam:

- Pontos das ilhas do Mar Egeu,

- Porções litorâneas da Ásia Menor,

- Península Itálica,

- Norte da África

- Proximidades da Península Ibérica.

O primeiro evento que marca a expansão dos povos gregos começa a se desenhar no século XV a. C., quando os aqueus dominaram a ilha de Creta e deram origem à chamada civilização micênica.

Entre 2000 a.C. e 1200 a.C., Eólios e Jônios atingiram a Península Balcânica estabelecendo diversos pontos de ocupação humana.

Primeira Diáspora Grega

Por volta do século XII a.C., os dórios empreenderam um violento processo de ocupação dos Bálcãs que estabeleceu uma profunda desarticulação dos hábitos e instituições firmados pela civilização creto-micênica. Adeptos ao nomadismo e detentores de uma tecnologia bélica visivelmente superior a dos outros povos da região, os dórios foram os responsáveis diretos pela dispersão das comunidades aqueias, eólias e jônicas para outros territórios.

As populações atingidas pela invasão dórica ocuparam novas terras no litoral da Ásia Menor e de outras ilhas situadas ao longo do Mar Egeu. Tal mudança foi acompanhada pelo enfraquecimento das atividades comerciais existentes na região, o fortalecimento das comunidades agrícolas e o esvaziamento de tantas manifestações artísticas e culturais anteriormente observadas.

Dessa forma, chegamos ao Período Homérico, séculos XII e VIII a.C.

Este período ficou marcado pela constituição das comunidades gentílicas ou Genos.

O Geno era uma comunidade formada por um grupo de pessoas aparentadas por laços sanguíneos e descendentes de um mesmo antepassado. A sociedade era igualitária, e se caracterizava pela inexistência das classes sociais. A autoridade política era exercida pelo pater, o mais velho dos membros dos genos. Ao fim do período homérico, devido ao crescimento demográfico e a escassez de terras férteis, as terras coletivas foram divididas pelo pater, surgindo assim a propriedade privada da terra e as classes sociais. O surgimento da propriedade privada contribuiu para o aparecimento de uma poderosa aristocracia rural, de pequenos proprietários de terra e a uma maioria de despossuídos.

Segunda Diáspora Grega

Tais comunidades foram voltadas para o desenvolvimento de atividades agrícolas e a exploração coletiva das terras. Em período de tempo relativamente curto, o desenvolvimento dessas comunidades promoveu um incremento populacional que acabou abrindo caminho para diversas disputas pelo controle das terras cultiváveis.

Nesse momento, o uso coletivo das terras acabou perdendo espaço para um grupo social mais próximo à figura do pater, que no interior dos genos tomava as decisões políticas

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