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RELATÓRIOA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Por:   •  11/11/2022  •  Resenha  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  92 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        6

DESENVOLVIMENTO        7

CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        11

INTRODUÇÃO

Pensar criticamente faz parte da formação acadêmica reforçando assim as reflexões sobre todo tipo de assunto a ser pesquisado, dialogado e publicado. Uma variedade de temas surge através de pensamentos críticos na busca de respostas e entendimentos de um olhar no passado para entender o presente e refletir sobre o futuro.

Nessa perspectiva de continuidade e descontinuidade de um assunto qualquer, a fim de quebrar paradigmas e propor um olhar diferente a ponto de reestruturar o pensamento, o tema decolonialismo vem tomando proporção dentre os pesquisadores latino-americano, tendo em vista ser uma pauta não apenas de superar a ordem colonialista do passado, mas a busca por emancipar os locais colonizados, assumindo assim, permanentemente, uma postura de retratar outros relatos com sujeitos sociais participantes.

Para Araújo e Santos (2020, p. 75) “a perspectiva decolonial surge justamente em contraposição a colonialidade, por meio de práticas e insurgências que incidem sob a matriz eurocentrada do conhecimento, e nos permite pensar outras narrativas e legitimar outros saberes e sujeitos”. Dessa forma os estudos sobre este tema confirmam tais perspectivas e contribuem teoricamente para as narrativas sobre a colonialidade, objetivando através da problematização a emancipação dos tipos de opressão e dominação, construindo um pensamento privilegiado sobre os legados da colonização europeia nos países latino-americanos.

DESENVOLVIMENTO

De que modo a perspectiva decolonial no ensino de História pode colaborar para superar o racismo epistêmico?

        A colonização no Brasil permanece presente no cotidiano da população, mesmo após o “término” da escravatura, com a assinatura da Lei aurea (LEI nº 3.353, de 13 de maio de 1888). É possível perceber a sustentação do colonialismo mesmo depois da independência nos processos políticos que sucederam tal período. Reis e Andrade (2018) afirmam:

É a partir dos valores introjetados pelo colonizador nas mentes dos sujeitos subalternizados que os valores colonizados passam a ser estruturados, numa lógica de inferioridades racial, econômica, bélica, linguística e cultural que impõe aos indivíduos colonizados um paradigma de valores fundamentados, notadamente, nos valores dominantes articulados pelo aparato cultural do colonizador.

        

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Colonização portuguesa no Brasil (2018)

Disponível em: https://beduka.com/blog/materias/historia/a-colonizacao-portuguesa-no-brasil/

Existe uma superioridade política, social e cultural que mantém uma visão de opressão através dos modelos sociais existentes, nos fazendo viver em meio as heranças adquiridas pelos ascendentes escravizados no país.

A educação acompanhou e acompanha um sistema racista, tendo em vista o ensino nas Universidades perpetuarem a história colonial, através de olhares que continuam a reproduzir as relações de poder do império. Assim a sustentação das formas de dominação e exclusão continuam gerando violência, segregação e perpetuando o racismo epistêmico.

O deocolonialismo expressa a afirmação da narrativa do cidadão excluído como capazes e qualificados epistemicamente. Assim as práticas pedagógicas sustentam para contrapor a cultura universitária do ensino da história eurocêntrica, o conhecimento intercultural a fim de romper o pensamento colonial.

Pratt (1999) apoud Reis e Andrade (2018) descrevem:

O projeto da decolonialidade não é fundado no discurso acadêmico, tampouco trata de uma inovação intelectiva, mas faz emergir conhecimentos que sempre existiram e que não encontravam espaço de apreciação, invisibilizados pelos saberes acadêmicos eurocentrados. Na consecução do projeto decolonial, percebe-se a preponderância da transculturalidade sistêmica, ou seja, explicita-se, no âmbito do encontro de culturas5 que os impactos culturais não afetam apenas as nações colonizadas, mas também as nações colonizadoras, possibilitando falarmos em transculturalidade como um fenômeno da “zona de contato” instalada nos limites das tensões estabelecidas pela situação colonial (p. 6).

         O Movimento Negro brasileiro através das lutas de resistências contra o racismo e as discriminações mensura os saberes e as práticas conciliando com os conhecimentos, dessa forma seguir na elaboração de estratégias pedagógicas é uma saída permanente a fim de considerar uma produção e transmissão de entendimentos consistentes não apenas nas instituições formais.

        “O pensamento decolonial surge como uma opção transformadora frente a retórica da modernidade-colonialidade. É, portanto, uma alternati va, uma possibilidade emancipadora. Não é estático, nem unilateral, tampouco dogmáti co ou extremista. Trata-se de enxergar e pensar pluriversalmente” (DIAS; ALVES; AMARAL, 2019, p. 115).

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