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RESENHA O DESPERTAR DA CULTURA

Por:   •  6/5/2019  •  Resenha  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  404 Visualizações

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KLEIN, Richard G.; BLAKE, Edgar. O despertar da cultura: a polêmica teoria sobre a origem da criatividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. p.78-111.

O despertar da cultura: a polêmica teoria sobre a origem da criatividade humana é um material rico em informações e pesquisas recentes no campo da arqueologia e paleoantropologia. Muito disso se deve à formação de seus autores como Richard G Klein, professor de paleoantropologia da Universidade de Stanford e pesquisador de fósseis e evidencias arqueológicas da evolução humana, especialmente sobre a origem dos seres humanos modernos. Já Edgar Blake é bacharel em antropologia e zoologia pela Universidade de Berkeley e graduado em ciência da comunicação pela universidade de Santa Cruz.

O capítulo do qual trataremos a seguir é o que tem por título, “Os primeiros humanos verdadeiros”. Os autores iniciam deixando claro a hipótese apontada por eles e que permeará todo o trabalho a seguir: “Nós sugerimos que a evolução humana foi caracterizada por uma série de passos curtos e abruptos, ou pontuações, que separavam períodos longos de pouca ou nenhuma mudança.” Para exemplificar, eles citam três possíveis pontuações, a primeira seria o surgimento dos macacos bípedes ocorrida entre sete e cinco milhões de anos, o surgimento dos criadores de ferramenta de pedra entre três e dois milhões de anos e o terceiro passo é o surgimento de uma espécie que é o antecessor dos seres humanos atuais no que tange anatomia e comportamento, exceto pelo tamanho inferior do cérebro. A este antecessor os autores chamam de os primeiros humanos verdadeiros. De acordo com os autores, “a maneira abrupta pela qual se deu cada passo é discutível, mas a estabilidade que ele se seguiu é patente.”

É pertinente observar que o trabalho dos autores dialoga com pesquisas contemporâneas ou pioneiras para que o trabalho feito neste capitulo fosse pertinente.  Um dos trabalhos citados é o do paleontólogo Kamoya Kimeu em fins de agosto de 1984 na margem sul do rio Nariokotome, no Quênia. Neste campo Kimeu encontrou parte do osso da testa de uma espécie humana extinta, um dos “humanos verdadeiros”. No quatro anos seguintes conseguiram juntar um crânio inteiro assim como grande parte do esqueleto de um adolescente, “o menino de Turkana” de cerca de 1,5 milhões de anos.

Outro ponto que pudemos observar no capítulo é a riqueza de detalhes dos trabalhos apresentados, como o caso do menino de Turkana. Há descrição acerca  da altura e  formato e espessura dos ossos desse espécime ergaster tal como o cérebro menor, se comparado ao homem atual.’

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