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Resenha de texto

Por:   •  4/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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SUMÁRIO

1 RESENHA DO TEXTO 3

2 EXPANÇÃO MARÍTIMA...........................................................................................5

3 REFERÊNCIAS.........................................................................................................6

1 RESENHA DO TEXTO

O texto O astrolábio, o mar e o império de autoria de Heloisa Meireles Gesteira, mostra a união entre as habilidades adquiridas pelo ato de navegar com bases cientificas, possibilitando a expansão marítima europeia, bem como o uso de instrumentos que possibilitaram tal feito, o acumulo de conhecimento das rotas marítimas, as circunstâncias de navegação do hemisfério sul e o conhecimento de povos, territórios e produtos antes desconhecidos entre a sociedade europeia, incorporado aos inúmeros interesses políticos e também mercantis ambos justificados pela ideologia dos interesses do catolicismo.

No decorrer dos séculos XV e XVI, a navegação sofreu muitas transformações importantes, muitas delas usadas dela primeira vez pelos portugueses que exploravam o Atlântico no desenrolar de 1400, navegando baseado na distância e altura de um astro com a ajuda do astrolábio, o desenvolvimento de tabelas de declínio do Sol e a elaboração de cálculos de latitude combinada com o crescente conhecimento do Atlântico. A utilização desse conjunto de ferramentas para a navegação foram de primordial importância para a definição de rotas e roteiros assim como a posição das embarcações para com as novas terras.

Os pilotos eram treinados para operar com equipamentos que facilitavam tanto a navegação para que conduzissem de forma correta a determinado ponto, como também recebiam treinamento para utilizar ferramentas que proporcionariam o mapeamento das linhas costeiras e das novas terras, a cada nova viagem poderiam ser feitas novas anotações com o intuito do aprimoramento das informações coletadas até então, para a navegação era utilizado como equipamento a bússola, o astrolábio, a balhestilha e o quadrante, e para o mapeamento o compasso, transferidores e réguas que serviam para o registro das informações nas cartas de marear, a avaliação dos tanto desses documentos como dos próprios pilotos era feita pelo Cosmógrafo Mor, cargo que ocupava Manuel Serrão Pimentel, cosmógrafo-mor durante o reinado de dom João V e filho de Luís Serrão Pimentel, que o antecedeu no cargo, autor do livro Arte de Navegar, objeto de estudo da autora do texto.

No livro O Regimento dos Pilotos, Manuel Serrão Pimentel busca estabelecer regras fundamentadas em teorias, refletindo uma necessidade de navegação astronômica, partindo de um comentário sobre a esfera terráquea, uma noção importante sobre a composição e a forma da Terra.

A Terra e o Mar juntamente faz um globo redondo, como uma bola, que lhe

chama esfera, e por ser composta destes dois elementos, terra e água, lhe chamam os matemáticos de esfera terráquea ou Globo terráqueo. ... Também posto que o mar pareça plano como hum campo raso, não há dúvida ser redondo, e o parecer plano é engano da vista. Assim como se descrever com o compasso um círculo muito grande, e depois ir apagar, deixando uma porção tamanha como a largura de meio dedo, esta porção ha de parecer linha direita, sendo que é circular, pois foi descrita com o compasso (Pimentel, 1819, p.9).

O regimento também previa para os pilotos o ensino de noções básicas de matemática. A navegação era uma via de aplicação prática, tanto de matemática como também de astronomia. Uma primeira noção importante é sobre a forma da Terra. Os livros apresentavam os princípios básicos da esfera e as noções necessárias para a navegação: redondeza da terra (composta por terra e água), os círculos máximos, os meridianos e o horizonte, os círculos menores, os trópicos de Câncer e de Capricórnio, o eixo e os polos, o que é zênite (relativo ao observador) e o que é latitude e longitude.

No livro Arte de Navegar, Pimentel explica como foi dividida convencionalmente a esfera terráquea em 360 graus e cada grau em sessenta minutos, que por sua vez se subdividem em sessenta segundos e das vezes que esses números podem ser divididos em porções exatas, facilitando os cálculos. O cosmógrafo apresenta as equivalências dos graus em distâncias e sugere a conversão de cada grau do círculo em 18 léguas. A divisão era utilizada para marcar os astrolábios e quadrantes para medir a altura dos astros no mar, uma importante característica do período dos descobrimentos era a necessidade

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