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Resumo democratização do ensino superior no Brasil

Por:   •  30/9/2020  •  Tese  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  185 Visualizações

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                        UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA, CIÊNCIAS, ENSINO E SOCIEDADE

DISCIPLINA: DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR

PROFESSOR: FRANCISCO

ALUNA: CASSIA CERQUEIRA

QUESTÃO 1 - Quais os fatores apresentados pela autora HERINGER (2018) que indicam ser uma experiência de sucesso as políticas de ações afirmativas no Brasil?

Após um panorama histórico sobre o processo de democratização do ensino superior no Brasil, a autora nos apresenta as medidas que levaram a este processo de expansão de acesso, assim como, a vinculação desse avanço como consequência de pressão de setores da sociedade que foram historicamente excluídos da academia, especialmente o movimento negro. As ações afirmativas são apresentadas em sua totalidade e há um destaque da Lei 12.711/2012 como um marco para ampliação do acesso.

A avaliação destas políticas afirmativas é colocada, assim como os desafios decorrentes delas. Os fatores elencados pela autora que evidenciam o sucesso das políticas de ações afirmativas no Brasil contemplam desde  dados que demonstram o aumento significativo do acesso ao ensino superior tanto em instituições de ensino superior privadas quanto públicas, assim como o crescimento do ensino superior como um todos: a expansão de vagas, a ampliação do alcance social – de atores que historicamente estavam excluídos das universidades: os filhos da classe trabalhadora oriundos da escola pública, pardos, negros e indígenas – e territorial regiões que não tinham universidades e a partir da criação de novas universidades federais contam com essa estrutura, todos esses fatores levaram a  inclusão e diversificação do público que frequenta as universidades, formando novos profissionais para o mercado de trabalho.

QUESTÃO 2 - Em 2012 reconhece-se, por meio de Lei, a adoção de reservas de vagas nas instituições federais para os estudantes de escolas públicas, entre outros. Enquanto educador você considera justo esse critério? Quais os desafios apontados no texto em relação a esse tema?

Como educadora considero a Lei de cotas uma política justa e eficaz, justa pois, ao reservar 50% das vagas nas instituições de ensino superior públicas para alunos da escolas públicas e com recorte de renda e etnia, sinaliza que há por parte dos setores envolvidos no estabelecimento desta lei,  preocupação com um grande problema social que é a desigualdade e estimula o debate quanto à outras formas de desigualdade: a educacional e racial e também por expor que estas desigualdades não são naturais mas que estão relacionadas a processos históricos e devem ser combatidas por meio de políticas públicas, além da questão da dívida histórica que o país tem com a população afrodescendente que teve seus ancestrais escravizados e sofrem na pele as consequências nefastas – como o racismo estrutural e institucional – deste processo histórico vergonhoso. Também considero esta Lei eficaz pois mostra que somos sujeitos históricos passiveis de contribuir para transformar a sociedade por meio de movimentos sociais, engajamento político, somos capazes de romper com estruturas que são, muitas vezes, impostas por forças reacionárias que buscam se perpetuar no poder. E a partir deste marco legal vimos o crescimento de filhos da classe trabalhadora ocupando as universidades e produzindo saberes, construindo novas perspectivas de vida e reduzindo a desigualdade social.

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