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A Inclusão Étnica e Racial no Brasil: A questão das cotas no ensino superior

Por:   •  4/9/2019  •  Resenha  •  949 Palavras (4 Páginas)  •  215 Visualizações

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Francisco Souza Bezerra Filho - 21954068

Instituto de Natureza e Cultura – INC/UFAM

Curso de Pedagogia 1º período/2019

Prof. Ismael da Silva Negreiros

Uma proposta de cotas para negros e índios na Universidade de Brasília (pp. 17-66). Capitulo I.

CARVALHO, José Jorge de. Inclusão Étnica e Racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior. São Paulo: Attar editorial, 2ª edição: 2006.

“[...] a UnB passou a ser a primeira universidade federal a aprovar negros e índios, após quase cem de ensino superior no Brasil. ” (p.17)

“ à discriminação parece se consolidar como alguma coisa que se repete, que se produz. ” (p.18)

“ Isso tem que ser desmascarado, tem de ser, realmente, contra-atacado, não só verbalmente, como também em termos de mecanismo e processos que possam levar a uma transformação, no sentido de uma relação democracia, entre as raças, entre os grupos sociais e entre as classes. ” (p.18)

“ Devido a essa política racial deliberada de branqueamento, os europeus que chegaram ao Brasil, com baixa qualificação, em poucas décadas experimentaram uma ascensão social impressionante, enquanto os negros foram empurrados para as margens da sociedade. ” (p.19)

“[...] Clovis Moura, intelectual que dedicou sua vida a escrever sobre e história do negro no Brasil. ” (p.20)

“[...] fato de que os negros estão praticamente ausentes dos cursos de alto prestigio [...]” (p.24)

“[...] o índice de pobreza é muito menor entre as crianças brancas (38%) que entre as negras, das quais 65% são pobres. ” (p.27)

“[...] ser negro no Brasil é ter menos acesso à educação que os brancos. ” (p.28)

“[...] os brancos preparam um número 4 vezes maior de jovens para ingressar em melhores trabalhos na fase adulta que os negros”. (p.29)

“[...] poderemos desmontar de vez uma teoria ainda muito difundida de que na sociedade, contra as ações afirmativas, que procura justificar a desvantagem atual do negro como sendo m problema histórico. ” (p.35)

“ O quadro de desigualdade no ensino superior é ainda mais dramático se analisarmos que a pequena parcela de negros incluída está concentrada nos cursos ditos de baixos prestígios [...]”. (p.37)

“ Colocando nossa situação numa perspectiva maior, talvez fique mais evidente a anomalia da brancura das nossas universidades ”. (p.41)

“[...] as universidades dos países europeus, são cada dia mais plurais, étnica e racialmente, tanto no corpo discente quanto no corpo docente”. (p.42)

“ Adoção de cotas ou outras medidas afirmativas que promovam o acesso de negros ás universidades públicas”. (p.44)

“[...] Precisamos deixar de lado a postura contemplativa e para atos concretos”. (p.44)

“[...] O único modo de corrigir a desigualdade e colocar a lei a favor daquele que é tratado de modo desigual”. (p.44)

“[...] Não basta não descriminar. É preciso viabilizar as mesmas oportunidades”. (p.44)

“[...] como medida de impacto, reserva de 20% das vagas da Universidade de Brasília para negros”. (p.46)

“ Os alunos que pleitearem a entrada por cotas farão a mesma prova do vestibular [...]” (p.46)

“ Outro questionamento frequente é por que não chegar à raiz do problema e concentrar os esforços exclusivamente na melhoria do ensino fundamental”. (p.49)

“ Ao avaliar a importância das cotas, portanto, não devemos esquecer também das altas taxas de evasão com que convivemos atualmente [...]” (p.51)

“[...] a priori julgar que o rendimento acadêmico da UnB sofrerá algum abalo antes que seja dada a uma geração de alunos negros a chance de frequentar seus cursos”. (p.51)

“ A experiência negra e indígena impregnara intelectualmente disciplinas diversas [...]” (p.53)

 “ Se abrirmos cotas para pessoas com baixa renda, de fato ajudaremos indiretamente a muitos indivíduos negros”. (p.58)

“ Raciocínio análogo ao da exclusão dos negros pode ser desenvolvido em relação à exclusão dos povos indígenas”. (p.63)

“[...] pequena revolução na capacitação dos índios no momento de reivindicar seus direitos frente a sociedade brasileira e melhorar suas condições especificas de vida”. (p.63)

“[...] os primeiros quatro índios brasileiros que neste momento se preparam para ser médicos somente conseguiram ingressar numa escola de medicina de Cuba [...]” (p.63)

“ No México existem muitos índios com curso superior, inclusive docente”. (p.64)

“ A primeira vez, após um século de formação de universidades, que uma dúzia de indígenas pode ter acesso ao ensino superior público, gratuito e sem nenhuma restrição de escolha da carreira, foi com a proposta de cotas para negros e índios da UnB”. (p.64)

“ E a demanda indígena cresce a cada ano, é expressiva em relação a sua população e sua mobilização denuncia o grande entusiasmo que tem pela educação superior”. (p.64)

“[...] através do modelo da UnB, de abrir vagas para indígenas em todos cursos regulares ofertados, do mesmo modo que fazemos com a inclusão dos negros[...]” (p.64)

“[...] ou abrindo cursos de terceiro grau planejados e adaptados exclusivamente para atender ás necessidades e especificidades dos índios”. (p.64)

“ É muito expressivo o aumento no número de estudantes indígenas em cursos de nível superior nos últimos anos”. (p.64)

“[...] O número de secundaristas formados e interessados em fazer um curso superior já passa de 2000”. (p.65)

“[...] bastando para isso que os que os índios ingressassem apenas nas vagas dos estudantes que abandonam os seus cursos [...]” (p.65)

“[...] os projetos de autonomia dos povos, comunidades e organizações indígenas, para o que necessitam agora de quadros profissionais que dominem a base do saber dos brancos”. (p.65)

“ A primeira necessidade identificada é a oferta de cursos específicos para indígenas, como é o caso das licenciaturas destinadas a formação de professores para o magistério da educação básica”. (p.65)

“ A Universidade de Brasília é chamada agora a liderar essa ação compensatória devido também a sua vocação utópica fundante, e por que motivo funcionar como integradora de todas as regiões do nosso país”. (p.66)

“[...] servindo de modelo nacional para uma guinada histórica na tentativa de reverter a trajetória de injustiças contra a população negra e indígena que marca os quinhentos e cinco anos da história do Brasil”. (p.66)

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