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Adilson Citelli resumo informativo

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  807 Visualizações

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CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. 16 ed. São Paulo: Princípios, 2005.  

No capítulo três, Signo e persuasão, o autor aborda esse tema, mostrando que a construção de um discurso persuasivo passa por uma organização de signos lingüísticos e é da inter-relação dos signos que se produz um texto. Ele também cita Saussure. Este afirma que todo signo possui duas faces: o significante e o significado, distinguindo-os desta forma: o significante é a imagem acústica, sua realidade material. Já o significado é o aspecto imaterial, consideração que remete a uma determinada representação mental evocada pelo significante. É presumível, a partir daí, conceituar que significante e significado são estabelecidos de um mesmo embasamento, a significação, deste modo, a significação é o alvitre final da relação entre significado e significante. O autor afirma de forma clara que o signo é sempre arbitrário e que não há relação direta entre significante e significado.  O que conduz essas relações é a convencionalidade. Adilson cita Ullmann, este afirma que os componentes só se incluem com os nomes por meio do sentido. Com base em Émile Benveniste, Citelli diz que a relação entre palavras e coisas não está apenas determinado pela arbitrariedade, mas também pela necessidade. Pode-se então coligir que as circunstancias históricas, no mundo, ao longo de seus processos de desenvolvimento, foram criando necessidade de dar nomes aos objetos, e a arbitrariedade estaria em uma segunda ocasião. Adilson menciona Bakhtin, que esclarece que o estudo das ideologias e a reflexão acerca dos signos caminham juntos, constitui praticamente uma unidade, na visão de Bakhtin, tudo que é ideológico é um signo; sem signos não existe ideologias. Para mostrar melhor essa situação o autor nos traz o exemplo da bandeira da ex-URSS, é composta por um martelo e uma foice. O martelo não possui outra outra função senão de um instrumento de trabalho do artesão, a foice, recurso para ceifa e o labor no campo. Mas na bandeira esses instrumentos passam a ser signos e consentia que decodificássemos como resultado da união dos operários com os camponeses. O autor ainda seguindo o pensamento de Bakhtin, lembra que o signo só pode ser refletido socialmente e contextualmente. Mas adiante ainda no capítulo três, o autor afirma que existe uma troca de nome com função eufêmica, ele da o exemplo da substituição da palavra capitalismo por livre-empresa. A primeira da idéia de exploração, poder de uma classe sobre a outra, o segundo termo incita-nos a pensar em livre concorrência, qualquer um poder montar seu negocio, mas nada muda com relação às significações originais. São apresentados ainda neste texto três tipos de discursos, são eles: dominante, autorizado e persuasivo. O discurso dominante, quando alguém fala é baseado em alguma teoria, o especialista cita o exemplo de deputados ou religiosos quando se manifestam, é como se tivessem sendo falados por discursos precedentes, no caso dos políticos estão posições do partido ao qual faz parte, os religiosos a Bíblia, cada um segundo a sua tradição. No discurso autorizado, há uma relação de dominação entre os que falam e os ouvintes. Quem fala é o ministério da Fazenda, através de seu corpo técnico, são discursos inquestionáveis e finalmente o autor trata do discurso persuasivo que tem três funções: a de formar, reformar e conformar.

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