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K A, Silva (Orgs). A Formação de Professores de Línguas: Novos Olhares – Vol 1. Campinas: Pontes, 2011

Por:   •  10/2/2020  •  Resenha  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  175 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Câmpus de São José do Rio Preto

Disciplina: Estágios Curriculares Supervisionados I: Língua Estrangeira

Docente responsável: Profa. Dra. Marta Lúcia Cabrera Kfouri Kaneoya               Nome: Guilherme Marques

K A, Silva (Orgs). A Formação de Professores de Línguas: Novos Olhares – Vol 1. Campinas: Pontes, 2011

        A autora inicia o texto comentando a importância dos estágios curriculares supervisionados na formação acadêmica de estudantes de licenciatura, ressaltando a observação, reflexão, intervenção e avaliação como componentes fundamentais à construção do conhecimento da prática de sala de aula na formação de futuros professores de línguas.

        Contudo, pontua que o sistema educacional é complexo e que pode haver certo descompasso entre questões que compreendem teoria/prática, docência/discência, prescrição/realização e universidade/escola regular, e que a prática do ensino não deve ser tratada como algo linear, pronto, homogêneo e desprovido de diversidade de interpretações.

        A seguir, discorre acerca do estágio supervisionado sob a perspectiva institucional, cujos objetivos seriam proporcionar ao aluno em formação a oportunidade de: entrar em contato com a realidade escolar, avaliando as situações e relações que ocorrem na sala; analisar, discutir, questionar e confrontar teoria e prática, mobilizando saberes adequados e estabelecendo integração entra as disciplinas do curso; incorporar novos conhecimentos e habilidades, tornando-se competente para o exercício docente e comprometido com a realidade social, econômica e cultural do país; sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando o contexto educativo; e estimular o compromisso com o trabalho profissional organizado, o planejamento, a pesquisa e o registro didático-pedagógico de acordo com as normas acadêmicas científicas.

        No tópico seguinte, trata mais detalhadamente sobre a questão da complexidade e a perspectiva sistêmica a que os estágios podem ser relacionados. Basicamente, essa teoria apresenta 3 faces inseparáveis: o sistema, que exprime a unidade complexa e o caráter fenomenal do todo, assim como o complexo das relações entre o todo e as partes; a interação, que exprime o conjunto das relações, ações e retroações que se efetuam e se tecem num sistema; e a organização, que exprime o caráter constitutivo dessas interações e que dá à ideia de sistema a sua coluna vertebral.

        Somado a essas considerações, a autora acrescenta, no próximo tópico, a ideia de sistema social, do qual a própria escola se constituiria e estaria vinculado a um outro sistema social mais amplo, que é a própria sociedade. Daí a necessidade de interligar as práticas de sala de aula ao mundo externo a ela e a seus diversos fatores sociais e culturais.

        Concluindo, a autora reforça a ideia da complexidade do sistema educacional, caracterizado pela ordem, desordem, organização e interação, e considera que o estágio de observação é a melhor ferramenta para que o graduando construa, desconstrua e reconstrua conhecimentos e compartilhe saberes resultantes de vivências, interações, certezas, questionamentos, ambiguidades e conflitos, possibilitando-lhe, assim, transformações ideológicas que irão favorecer a sua formação docente.

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