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O ESTUDO COMPARATIVOS LINGUÍSTICOS

Por:   •  13/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.030 Palavras (9 Páginas)  •  294 Visualizações

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UNEB - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA[pic 1]

Departamento de Educação Campus XXIII - Seabra

ESTUDO COMPARATIVOS LINGUÍSTICOS

Seabra - Bahia

2017


Mauro Sérgio Leite Brenneisen

  ESTUDO COMPARATIVOS LINGUÍSTICOS
 
The Study To Language Acquisition (Rod-Ellis)

Trabalho solicitado pelo professor Cássio  ao curso de Letras e Língua Inglesa da Universidade do Estado da Bahia, resenha do capítulo 8   The Study To Language Acquisition (Rod-Ellis), 3º semestre, 2017.  

Seabra - Bahia

2017


ATIVIDADE AVALIATIVA - CAPÍTULO 8
The-Study To Language Acquisition (Rod-Ellis)

Neste capítulo o autor fala que o ponto de partida , e o primeiro fator a receber uma atenção séria, foi o conhecimento linguístico existente no aluno e que influencia o desenvolvimento da língua 2.

Em se tratando do aprendizado e do ensino tivemos visões comportamentais ,visões estas que se baseavam em teorias gerais de aprendizado e que foram propostas pelos psicólogos Watson (1924),Thorndike (1932) e Skinner (1957). DAKIN (1973) e nelas se identifica três princípios gerais derivados dessas teorias.

Princípio 1 – A lei do exercício, o aluno faz respostas ativas e repetidas aos estímulos.

Princípio 2 – A lei de efeito, com ênfase na importância de reforçar as respostas dos alunos recompensando as desejadas e corrigindo as não desejadas.

Princípio 3 – A lei da modelagem, aonde afirma que a aprendizagem irá prosseguir com maior facilidade e rapidez se for dividida em partes e aprendida aos poucos.

 

Na teoria comportamental o aprendizado não se preocupa com a solução de problemas, mas com a formação e o desempenho dos hábitos. Contudo, o principal impedimento ao aprendizado foi a interferência do conhecimento prévio.

Acredita-se que o grau de dificuldade dependesse principalmente de uma comparação do quanto o padrão de linguagem alvo era semelhante ou diferente de um padrão nativo. Onde os dois eram idênticos, a aprendizagem poderia ter lugar através da transferência positiva do padrão da língua nativa, mas onde eles eram diferentes, surgiram dificuldades de aprendizado e os erros resultantes da transferência negativa provavelmente ocorreriam.

A aprendizagem focada no comportamento (Behaviorismo) é baseada na repetição e na resposta a um estímulo. Esta resposta quando acertada recebe uma recompensa positiva e quando é uma resposta não interessante (negativa) recebe uma correção. Durante este processo também ocorrem os reforços condicionados a cada espaço de tempo , visando manter a mesma resposta ao estímulo condicionado.

A transferência de linguagem está relacionada com o processo de aquisição de uma segunda língua, levando-se em conta a influência que a língua materna influencia no processo de aquisição da nova.

De acordo com a teoria comportamental, de Skinner, o principal impedimento para o ensino aprendizagem é a interferência do conhecimento prévio de uma outra língua.

A revisão de Chomsky (1959) deu descrédito sobre as visões comportamentais. A analogia não poderia explicar a habilidade do usuário do idioma de gerar enunciados totalmente novos. Além disto estudos de crianças, adquirindo sua língua materna, mostram que seus pais raramente corrigiam os erros de seus filhos, levando a desconfiança de que o reforço condicionado não tinha tanto efeito em linguística. Estes estudos sugeriam que a aquisição se dava pela natureza do desenvolvimento conduzida de dentro para fora. Isto levou a uma reconsideração do papel da língua materna na aprendizagem da nova língua.

Aos poucos a teoria comportamental, em virtude do exposto anteriormente, foi sendo substituída pela teoria da transferência de linguagem.

O autor examina várias restrições na transferência para dar resposta ao fato de que a transferência as vezes ocorre e outras não.

Esta é a base para o modelo do prévio conhecimento linguístico.

Interferência e transferência são princípios próximos com a teoria comportamental. É amplamente aceito que a língua nativa do aprendiz influencie formando hábitos. Sharwood smith and Kellerman tem defendido que um termo superior e neutro é necessário para a influência cross-linguística.

Transferência é o resultado das similaridades e diferenças entre a língua alvo ( a ser aprendida) e qualquer outra língua, que tenha sido anteriormente adquirida. A transferência portanto está longe de ser removida do original uso do termo da teoria comportamental do aprendizado de línguas.

Na explicação tradicional de transferência de linguagem, as mesmas eram situadas nas produções dos erros dos aprendizes.

Erros ocorrem como resultado da transferência negativa do padrão da língua mãe para a língua aprendida l2. Há diversos outros tipos de transferências, entretanto considerarmos apenas 3:

  1. Facilitação
  2. Prevenção / Fuga
  3. Uso excessivo

Diversas pesquisas empíricas de aquisição da segunda língua tem sido aplicada para estabelecer quais erros são resultados de transferência (interferências) ou se são de natureza intra-lingual, tal fato dificulta a clareza da diferença da origem da causa do erro: em duas pesquisas cientificas uma com espanhóis e outra com chineses, verificou-se que a primeira acusou 3% de erros e a segunda 51%. Logo não se sabe se a causa de um e de outro é a transferência ou a natureza intralingual.

A) Facilitação

Odlin (1989) Salienta que os efeitos da facilitação só podem ser observados quando comparamos aprendizes nativos de diferentes línguas. A facilitação não é observada pela total ausência de erros mas sobretudo na redução do número de erros, na media de aprendizagem.

B) Fuga Prevenção

Aprendizes também evitam estruturas linguísticas pelas quais eles encontram dificuldades em virtude da diferença da língua nativa e a aprendida. Logo não há erro uma vez que os aprendizes evitam a estrutura.

Schachter (1974) descobriu que aprendizes do inglês, chineses e japoneses cometiam poucos erros no uso das clausula relativas em comparação aos aprendizes persas e árabes. Levenston (1979) ressalta , é melhor caracterizado como um aspecto de “uso” do que “aquisição”.

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