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O Ensino da Literatura

Por:   •  16/2/2021  •  Trabalho acadêmico  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  290 Visualizações

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Como sabemos, as práticas educativas mais firmes, autoritárias e duras foram deixadas para trás, levando para a sala de aula liberdade de expressão, de pensamento e abrindo espaços para o diálogo, tanto entre alunos como entre alunos e professores. Portanto ensinar também é aprender. Paulo Freire, um dos grandes expoentes da educação brasileira, afirmava que “ninguém nasce professor ou marcado para ser professor”, enfatizando que a formação do educador se dá na prática permanente e na reflexão sobre a própria prática.

Além disso, o conhecimento não é mais tido como algo pronto e acabado, dentro de um determinado conteúdo, nem tampouco imposto pelo professor e tendo que ser engolido pelos alunos. Pelo contrário, conhecimento hoje é a troca de informações, pois, no âmbito escolar, aprender é compartilhar os saberes que cada sujeito carrega consigo, das experiências anteriormente vividas. Pois segundo Paulo Freire, “[...] Quem ensina aprende ao ensinar quem aprende ensina ao aprender [...]”.

De acordo com Paulo Freire (1997) “[...] É preciso, sobretudo, e ai já vai um destes saberes indispensáveis, que o formando, desde o principio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se como sujeito também de sua produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.”. Portanto o aluno deve se conscientizar que o ensinar não é para repassar o conhecimento em si, mas para possibilitar que ele seja ensinado de forma aberta, seja com indagações e curiosidades, seja de uma forma pratica. Para tanto, o professor deve ser aquele que estimula a curiosidade, a questionar e não para humilhar o aluno e mostrar que ele é o detentor do saber, mas para dar condições de o aluno refletir sobre os temas abordados na sala de aula, levando-o às suas próprias descobertas.

Outro aspecto bem relevante que foi proposto na questão da atividade, é sobre a critica que a charge do Calvin faz sobre um fator bem comum entre os alunos que só esperam e exigem do professor sem colaborar, e nesse caso deve ser uma troca de conhecimentos. E além do mais o professor em sala de aula serve apenas como mediador da aprendizagem, mostrando aos alunos que o saber deve ser conquistado através da leitura e da interação com o outro, proporcionando a autonomia na sala de aula e que com essas vivencia deverá ser transportada para sua vida em sociedade, tornando-o capaz de prosseguir sua vida acadêmica e social com total liberdade e respeito às diferenças.

Um texto que nos faz refletir sobre a educação é “O Currículo dos Urubus” de Rubens Alves, que nos diz que talvez para repensarmos o futuro da educação, devêssemos começar não pelos currículos, mas do desejo de quem oferece a educação, ou seja, deveríamos começar pelo desejo de lecionar.

Vale ressaltar também sobre a democratização do ensino que para isso, há a necessidade de renovar toda a estrutura educacional deixando para trás o ensino tradicional. E tomar conhecimento do Projeto Político Pedagógico da escola é outra forma de contribuir para a educação de qualidade.

Enfim as leis que regem a educação nacional, as teorias e práticas educacionais discutidas nas universidades, congressos, fórum, e reuniões tratam da melhoria do ensino no país e almejam uma escola de qualidade para

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