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O Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa

Por:   •  23/6/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.883 Palavras (8 Páginas)  •  442 Visualizações

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CURSO LETRAS

Professor: ROSE CLÉA DUARTE

Relatório final de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II

por

Thalyta Maria Ribeiro Feijó

2011280288

Rio de Janeiro, julho de 2015.

Thalyta Maria Ribeiro Feijó

2011280288

Relatório final de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II

Relatório final de estágio apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Estágio supervisionado em Língua Portuguesa II do curso de Letras da Universidade Castelo Branco, orientado pela professora Rose Cléa Duarte.

Rio de Janeiro, julho de 2015.

INTRODUÇÃO

Estágio em sua definição no dicionário Aurélio significa aprendizagem, ou seja, estudos práticos para a aprendizagem e experiência na vida profissional como professora regente. E através dele é possível o aprimoramento e/ou aperfeiçoamento da nossa futura vida profissional.

A realização do estágio supervisionado tem importância na formação do graduando, pois é o momento em que ele pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área de atuação, tendo contato com a realidade da sala de aula.

O exercício da prática nos leva à consciência e responsabilidade da bagagem cultural, social e cognitiva dos alunos. O estágio foi de grande valia os conhecimentos adquiridos durante o estágio supervisionado da Língua Portuguesa. Assim, pude conhecer como é o diálogo entre professor e aluno, e levar essa prática para minha vida educacional.

No estágio pude realizar atividades com os alunos do 8° e 9° ano do Ensino Fundamental com a orientação da professora Ana Cláudia, que me deixou totalmente à vontade para ajudá-la no que era necessário.

O estágio realizado foi o de observação, porém não me contive em só observar. Participei e fiz tudo o que foi a mim pedido.

A escola escolhida foi o Colégio Estrela de Davi. Situada na Rua Porto Firme, número 324, no bairro de Paciência. Que possui dois andares, cantina, sala de informática, parquinho, secretaria, sala dos professores, biblioteca, vinte salas de aula, dois banheiros femininos e dois banheiros masculinos.

DESENVOLVIMENTO

No primeiro dia de estágio, fui recebida pela direta da instituição, a professora Dirce, que foi muito simpática e prestativa. Falamos sobre a estrutura da escola, o contingente de alunos, os funcionários, entre outros. Posteriormente, ela me apresentou às professoras de língua portuguesa do colégio. A diretora me deixou à disposição para escolher com qual iria estagiar.

Quando a diretora e a professora me apresentaram para as turmas, dizendo que eu faria estágio nas turmas em questão, para eles me receberem bem, pensei que eles eram difíceis e que ia ser difícil estagiar, pois trabalhar com pré-adolescentes não é fácil. Porém, tive uma grande surpresa. Mesmo sendo bem falantes, as turmas eram tranquilas.

Tive o prazer de estagiar com as turmas 801, 802, 901 e 902, todas elas pela professora Ana Cláudia. As turmas têm no máximo 15 alunos e percebi bastante diferença nos alunos. Cada um tinha uma forma de aprender, de se expressar, de ler, de se comunicar. No momento das aulas, percebi algumas dificuldades em certos alunos. Alguns têm muita dificuldade para aprender e entender algumas palavras na nossa língua, principalmente as palavras no plural e nos substantivos. Normalmente não há uma correção por parte da professora, como ela mesma me disse. Ela só corrige quando o erro é extremamente gritante, pois se ela ficar corrigindo cada erro, o tempo vai passar e a aula não será dada.

Em toda aula a professora sempre realizava várias atividades, não dando tempo para os alunos ficarem ser fazer nada. Às vezes corrigia os exercícios no quadro, explicava as questões a serem realizadas, copiava o conteúdo no quadro, esclarecia as dúvidas. Com o passar do tempo eles foram se acostumando com a minha presença em sala. Alguns me chamavam de “ajudante da professora”.

Como em toda turma, lá também tinham os alunos “complicados”. Aqueles que são muito faltosos, ou que não conseguem acompanhar o ritmo dos demais alunos de sua turma, aqueles que não prestam atenção no que a professora fala e aqueles que não fazem trabalho de casa.

Na turma 801, os alunos tinham entre doze e treze anos, e a professora sempre entra na sala depois que todos os alunos já entraram. Ela chega e aborda o conteúdo em que vão trabalhar; lê um texto da apostila com os alunos e depois faz perguntas aleatórias sobre o mesmo. Posteriormente, ela pede para eles fazerem umas atividades da apostila enquanto ela faz a leitura individual com os alunos que já terminaram as atividades, para avaliar como anda a leitura. A professora sempre deixa tarefas para casa.

Com os alunos do 802, a professora olha quem fez as tarefas, coloca visto nos cadernos e passa a correção da tarefa no quadro. Ela faz questão de olhar os cadernos em todas as aulas, pois como ela me disse, gosta de verificar se os alunos estão mesmo fazendo as tarefas propostas em sala. Como era dia de produção textual, a professora leu um texto de apoio e depois deixou os alunos livres para fazerem seus textos.

Na turma 901, os alunos entraram na sala brigando e gritando após o intervalo, mas a professora conversou com eles, dizendo que uns devem respeitar os outros como se fosse uma família, eles ouviram, ficaram quietos e fizeram os exercícios propostos. Nesse dia ela utilizou a apostila e corrigiu os exercícios com os alunos, que participaram bastante da correção.

Já na turma 902, os alunos fazem muita bagunça e quase não se ouvia o que a professora falava. Ela deu um verdadeiro “Piti”, pois os alunos não

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