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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Por:   •  16/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  4.328 Palavras (18 Páginas)  •  396 Visualizações

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AMÉRICA SERRA DOS SANTOS

OFICINA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS -

Relações entre o processo interativo e as representações subjetivas na formação do cidadão

SALVADOR

2013

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AMÉRICA SERRA DOS SANTOS

OFICINA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS -

Relações entre o processo interativo e as representações subjetivas na formação do cidadão

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências, como parte dos requisitos necessários para obtenção de Graduação em Letras, orientado pela professora Ana Bunni.

SALVADOR

2013

RESUMO

             

O presente trabalho trata sobre a reflexão a respeito das oficinas de leitura e as produções de textos. Relações essas que estão entre o processo interativo e as representações subjetivas na formação do cidadão tendo como pano de fundo as experiências em sala de aula onde professores e alunos são tratados como reprodutores da ideologia de uma classe dominante, que possui interesses sobre outras classes e que, por meio da alienação exerce e legitima o seu poder até os dias de hoje.

Resultados de pesquisas comprovam que a escola não tem alicerçada uma estabilizada educação em valores humanos, quando acontecem regularmente na escola, são trabalhados de maneira empírica e sem um objetivo pedagógico característico. Por consequência, ocorre o distanciamento do indivíduo perante a si mesmo e perante os outros, se movendo para a reprodução de uma série de comportamentos, sentimentos e pensamentos de uma cultura massificadora e limitadora da existência.  A possibilidade de uma habilidade de leitura e produção de texto acarreta em uma expectativa de ensino da nossa língua-mãe que contemple o aluno como elemento ativo do procedimento levando em conta a realidade social em que vive. Assim, este artigo está sistematizado de modo em que possibilite ao docente entrar em contato com diferentes gêneros. Os gêneros disponibilizam aos alunos múltiplas ideias para a escrita, favorecem a intertextualidade através da comparação de textos e, ainda, leva o aluno a dominar diferentes níveis de produção.

Após esta explanação, o presente trabalho busca conscientizar e traçar possibilidades de se realizar um trabalho mais consciente e participativo, propondo uma relação humana, participativa, dialética e libertária. Os gêneros oferecem aos alunos diferentes idéias para a escrita, favorecem a intertextualidade através da comparação de textos e, ainda, leva o aluno a dominar diferentes níveis de produção.

PALAVRAS CHAVES: Cidadão, Leitura, Escrita, Gêneros.

INTRODUÇÃO

Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque a educação não é um processo cujos resultados podem ser completamente pré-definidos. Deve-se planejar a ação educativa para o homem, sem impor diretrizes. O planejamento deve ser apenas norteador do processo, e não delimitador, deve adequar-se a cada realidade educativa. Um planejamento que tenha como ponto de apoio, o homem e seu viver, os valores e as necessidades humanas, os problemas e o desejo de vencer, enfim, o homem como ser que vive sua vida. O planejamento deve refletir sobre os princípios educacionais que são capazes de orientar o homem, sendo este entendido como ser que constitui e dá sentido ao universo. Essa afirmação, referente ao homem viver sua vida, nos remete a um questionamento: até que ponto a vivência e a realidade do aluno devem ser respeitadas, sem que isso interfira na ampliação de novos conhecimentos que favoreçam, positivamente, o processo educativo desse indivíduo? Essa reflexão encaminha uma grande responsabilidade ao docente, que deve buscar um ponto de equilíbrio pertinente ao processo educativo, pois é educação é também um processo transformador.

Do ponto de vista educacional, a escola é o local onde a intervenção pedagógica intencional faz desencadear o processo de ensino-aprendizagem e o docente possui a capacidade de interferir nesse processo, não sucedendo assim quando o aluno aprende, informalmente, por se achar imersa em um ambiente cultural. Logo, um dos objetivos do professor é de desencadear progressos de aprendizagem nos alunos, tornando possível a sua interferência na sua construção do saber.

Na literatura, a formação do discente é declarada como um elemento que atua em dimensões primordiais no processo de ensino e aprendizagem. Através dos tempos os processos formativos têm sido pesquisados sob vários destaques teóricos que ressaltam fatores internos e externos à instituição de ensino. Este texto contém uma reflexão sobre o afloramento da subjetividade do professor, na perspectiva das teorizações existentes, tendo como base os postulados metodológicos da teoria das representações sociais. As análises de textos literários reforçam a afinidade existente entre leitura e escrita, consolidadas por ambas produções que se valem de signos verbais.

Para os gramáticos, a língua é tida como um sistema, ou conjunto de sistemas. A preocupação em defini-la não é uma constante: muitas gramáticas não fazem sequer menção a uma conceituação de língua. Nas gramáticas em que esta conceituação está presente, na maioria das vezes, ela surge como um recurso para diferençar a língua da linguagem, e nesse caso, o foco dos gramáticos é a linguagem e não a língua. Curiosamente, as regras a que se dedicam os gramáticos estão no nível da língua. O planejamento sempre está em processo, portanto, em evolução e readaptação. Não é um processo estático, mas dinâmico, onde podem ser redefinidos os objetivos. A escola pode e deve elaborar os seus planos curriculares, partindo da orientação dada pela lei ou pelos sistemas, com a finalidade de atender as características locais e as necessidades da comunidade. Cada escola precisa adequar os planejamentos à realidade de sua região, fazendo isso, estará respeitando também a realidade de seus alunos. Planos curriculares bem feitos serão base para todo o processo educativo da escola. A educação se fundamenta numa práxis educativa de comunhão, na qual a essência verdadeiramente peculiar é caracterizada pelo encontro dos homens tendo o mundo como mediador. A aprendizagem pressupõe uma verdadeira atividade cidadã, no sentido de que os alunos devem assimilar os conhecimentos, apropriando-se deles, atribuindo-lhes um conjunto de significados que vão além da simples recepção passiva, tendo como objetivo uma reflexão e discussão sobre a importância de trabalhar o pensamento e diálogo no processo de ensino aprendizagem. A responsabilidade de transmitir conhecimentos vai além dos conteúdos programáticos, pois o diálogo é indispensável para despertar nos alunos o interesse de pensar, falar e ouvir, tornando-se questionadores conscientes para resolver problemas da vida prática, levando-os a enfrentar seus desafios e não apenas a ter cultura informativa, mas a gerenciar seus próprios pensamentos e conflitos. Por isso, o professor deve fazer da sala de aula um ambiente prazeroso e acolhedor, utilizando o diálogo como a arte de perguntar, incentivar a pequena criança a falar e pensar de modo organizado e coerente.

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