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RELAÇÕES ENTRE ENSINO DA GRAMÁTICA NORMATIVA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Por:   •  1/12/2020  •  Artigo  •  12.557 Palavras (51 Páginas)  •  291 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS

MARCOS BARCELOS DA SILVA

RELAÇÕES ENTRE ENSINO DA GRAMÁTICA NORMATIVA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Vitória

2019


MARCOS BARCELOS DA SILVA

RELAÇÕES ENTRE ENSINO DA GRAMÁTICA NORMATIVA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Monografia apresentada à Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Letras-Português do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Vitória, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Letras-Português.

Orientadora: Profª. Drª. Fernanda Borges Ferreira de Araújo

Coorientador: Prof. Me. Carlos Eduardo Deoclécio

Vitória

2019

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo)

S586r

Silva, Marcos Barcelos da.

     Relações entre ensino de gramática normativa e preconceito linguístico em aulas de língua portuguesa do ensino fundamental II / Aline Gomes Vieira do Espírito Santo.  – 2019.

     48 f. ; 30 cm.

     Orientadora: Fernanda Borges Ferreira de Araújo.

     Coorientador: Carlos Eduardo Deoclécio.

             

     Monografia (graduação) – Instituto Federal do Espírito Santo, Coordenadoria do Curso Superior de Licenciatura em Letras - Português. Vitória, 2019.

     1. Língua portuguesa – Estudo e ensino. 2. Lingua portuguesa – Aspectos sociais. 3. Lingua portuguesa – Português falado. 4. Sociolinguística. 5. Lingua portuguesa (Ensino fundamental) – Estudo e ensino. 6. Preconceitos. I. Araújo, Fernanda Borges Ferreira de. II. Deoclécio, Carlos Eduardo. III. Instituto Federal do Espírito Santo. IV. Título.

                                                                            CDD 21 – 469.07

Elaborada por Marcileia Seibert de Barcellos - CRB-6/MG - 656

À minha esposa, filhos e amigos conquistados nessa longa jornada. Com todo amor e carinho.

AGRADECIMENTOS 

A Deus, toda honra e toda a glória. À minha família e, em especial, à minha esposa Josimara, por tanto apoio e abnegação. Suas orações surtiram efeito.

A todos os amigos conquistados durante esses anos de Ifes e, de maneira especial, a cinco amigos que estarão para sempre marcados em minha história de vida: Alessandra, João, Reijane, Thiane e Valdeir, que me ajudaram a persistir na caminhada e chegar até aqui.

Especial agradecimento ao professor Carlos Eduardo Deoclécio pelo paciente auxílio, mesmo durante sua licença para o doutorado. Por último, não menos especialmente, a todos os professores. Ensinaram-nos muito além das propostas de suas ementas: ensinaram que educação é a chave para um futuro melhor.

“Se a escola é o lugar da formação da cidadania, não se pode aceitar uma sala de aula opressora, onde o professor é o dono do saber e o aluno não tem voz”.

ANDREA RAMAL


RESUMO

Quando o assunto é preconceito, de imediato nos vem à mente a ideia de preconceito étnico-racial, religioso, de gênero ou algum que esteja categorizado como crime. No entanto, outro tipo de preconceito ocorre todos os dias sem que seja alvo de repúdio frequente como os citados anteriormente: o preconceito linguístico, uma forma de discriminação social que consiste em atribuir status negativo a quem se comunica utilizando um português diferente do que as gramáticas normativas ensinam. Este trabalho traz como temática esse tipo de preconceito e foi desenvolvido no intuito de verificar se os alunos de escolas públicas de regiões periféricas do município de Vitória, no Espírito Santo, são vítimas de preconceito em relação às variedades linguísticas advindas de seu meio social e, observando os professores de língua portuguesa, verificar como a gramática normativa é tratada em sala de aula: se aliam as múltiplas variedades linguísticas ao ensino da língua portuguesa padrão ou se marginalizam o conhecimento prévio dos alunos sobre a língua materna.

Palavras-chave: Preconceito Linguístico. Variedades Linguísticas. Ensino de Língua Portuguesa.


ABSTRACT

The idea of ethnic-racial, religious, gender, or any other kind of prejudice that is categorized as a crime comes to mind when it comes to prejudice. However, another kind of prejudice occurs every day without any expression of dismay like the ones mentioned previously. This is the linguistic prejudice, a form of social discrimination that consists of giving negative status to those who communicate using more different Portuguese than that taught by the normative grammars. This work has the linguistic prejudice as theme and was developed in order to observe if the students of public schools of the peripheral regions of the city of Vitória, in Espírito Santo, are victims of prejudice regarding the linguistic varieties coming from their social environment, and observing the Portuguese teachers to check how the normative grammar is treated in the classroom: if they combine the multiple linguistic varieties with the teaching of the Portuguese language or marginalize the students' previous knowledge about the mother tongue

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