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Resumo e comentário do livro “Emoções e linguagem na educação e na política”

Por:   •  28/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  117 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL-UEMS

Turma: 2º ano de Letras Português/Espanhol

Disciplina: Introdução a Linguística II

Docente: Prof. Dr. Marlon Leal Rodrigues

Acadêmica: Débora de Oliveira Andrade              RGM: 43221

Resumo e comentário do livro “Emoções e linguagem na educação e na política”, páginas 18 a 20 e 37 a 39.

        Para explicar a origem do ser humano é preciso é preciso fazer origem a referencia do humano e da linguagem. Com o intuito de poder explicar a origem do ser humano precisa-se fazer uma menção ao que ocorria 3,5 milhões de anos. Com base em registros fosseis, sabemos que a 3,5 milhões de anos haviam primatas bípedes, porém eles tinham um cérebro muito menor que o nosso, e que esses bípedes viviam em grupos pequenos, como famílias de dez a doze membros. A partir da arcada dentária, se descobriu que esses primatas se alimentavam a base de grãos e eram consumidores ocasionais de carne. Essas informações nos mostram que os antepassados compartilhavam seus alimentos, e dividiam os cuidados de suas crias.

        Diz-se que a história da transformação do cérebro está relacionada com a utilização de instrumentos de caça, entretanto parece mais plausível para que o desenvolvimento do cérebro humano esteja mais ligado a linguagem. O peculiar do ser humano não está na manipulação, mas na linguagem e no seu entrelaçamento com o emocional. Frequentemente, dizemos que a linguagem é um sistema simbólico de comunicação. Essa afirmação nos impede de ver que símbolos são secundários a linguagem. A linguagem está relacionada com coordenação de ação, mas não qualquer coordenação de ações, apenas com coordenação de ações consensuais. A linguagem é um coordenar em coordenações consensuais com operação de coordenação consensuais.

Agora, do modo de vista biológico, ocorrem ações necessárias e inevitáveis com certos fenômenos de nossa vida. Ao falar sobre elas, faremos dois tipos de considerações: as epistemológicas, que nos aparecem como perguntas do tipo “Como é que conhecemos?”, que são as consequências de se fazer perguntas pela validade do seu conhecer, e a as considerações mais biológicas, que tem a ver com nosso operar como seres vivos. As reflexões epistemológicas surgem como perguntas que podem ser propostas sem que nos comprometamos que o fenômeno de conhecer é um ato biológico. Ao fazer a pergunta podemos fugir dela, dizendo que os filósofos a resolverão, ou podemos dizer que é obvio e temos a capacidade de conhecer.

Quando nos indagamos com essas perguntas, fica claro que estamos imersos num viver que nos ocorre na linguagem, na experiencia de sermos observadores da linguagem. Se não estamos na linguagem, não há reflexão, não há discurso não dizemos nada, simplesmente somos sem sê-lo, até refletimos sobre o ser. O fato de nos encontramos na linguagem é também algo que simplesmente ocorre conosco. Quando refletimos sobre a linguagem, já estamos nela.

A partir disso, podemos compreender que a linguagem foi um fato fundamental para o desenvolvimento da sociedade que conhecemos hoje. A necessidade de comunicação entre os primatas fez com que a linguagem precisasse se tornar mais complexa, já que certas situações não poderiam se resolver somente com a utilização de gestos. Como consequência dessa complexificação, os cérebros dos primatas precisaram se expandir, já que eles estavam cada vez mais exercitando esse órgão, o que fez ser possível que grupos trocassem experiências e saberes, que foram fundamentais para o desenvolvimento da sociedade como hoje conhecemos.

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