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A APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Por:   •  20/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.703 Palavras (11 Páginas)  •  69 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

POLO SAO PAULO

CURSO DE PEDAGOGIA

SILVIA CRISTINA FREITAS DE TOLEDO

APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

SAO PAULO

2020

SILVIA CRISTINA FREITAS DE TOLEDO

APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Trabalho apresentado como requisito de avaliação da disciplina  Atividades Interdisciplinares Curdo de Licenciatura em Pedagogia. Oferecido pala Faculdade Anhanguera São Paulo.

SAO PAULO

2020

  1. INTRODUÇÃO

Sabendo a importância de abordar o tema proposto, pois é um desafio a ser cumprido, frente à inclusão, necessitando de esclarecimentos sobre o que, como e quando ensinar, pretende conhecer, mas a fundo a perspectiva de inclusão nas escolas de ensino regular.

As instituições de ensino constituem-se como lugares naturais de aplicação, consolidação e expansão dos direitos humanos. Nessa direção, é importante estudar a acessibilidade como prática da inclusão social, pois o sistema educacional precisa se adaptar às necessidades de seus alunos, para que as escolas se tornem inclusivas.

Este estudo foi desenvolvido a partir do levantamento bibliográfico acerca dos conceitos de lazer, deficiência, inclusão e acessibilidade. Elegeu-se, para tanto, o estudo sobre a importância da mediação da cultura, da educação e do lazer no desenvolvimento sociocultural, focalizando-se algumas implicações no desenvolvimento pessoal e social.

Desta maneira, foram empregadas as seguintes fontes de consulta: teses, dissertações e artigos consultados via Internet relacionadas direta ou indiretamente à questão da acessibilidade, inclusão e ao lazer na vida das crianças com deficiências, utilizadas então para a elaboração deste trabalho, possibilitando informações importantes para refletir sobre o assunto.

  1. DESENVOLVIMENTO

Por  muito tempo a história da educação especial foi vista como uma educação para a adaptação em sociedade, o mundo passou por diversas fases na forma de tratamento ao deficiente, de abandonados ou mortos, a sua inclusão social no mundo atual. Para  que essa adaptação fosse efetivada era necessária a criação de instituições especializadas em atendimento de pessoas portadoras de deficiências. Essas instituições determinavam as formas de atendimento clínico terapêutico de acordo com os diagnósticos, para assim se estabelecer as práticas escolares adequadas para a deficiência de cada aluno.

Em épocas remotas, principalmente nas sociedades greco-romanas, toda criança que possuía deficiência física, cognitiva ou sensorial eram rejeitas. Muitas eram abandonadas, e outras até mortas, pois na visão deles elas não possuíam uma beleza, o que era muito valorizado por aqueles povos.

Foram criadas várias instituições e hospitais para atendimento dos deficientes ao redor do mundo, e no Brasil demorou um pouco, vindo a ser implantado a partir do século XIX no então governo imperial.

Passado essa fase, os especialistas viram que não bastava uma instituição para o tratamento e educabilidade do deficiente, eles notaram que o desenvolvimento e inclusão deveriam acontecer junto, nas escolas normais, e em meio à sociedade. Foi então que países europeus e americanos começaram a integração dos deficientes nas escolas públicas.

Ao longo de todos esses anos a Educação Especial no Brasil foi permeada por um longo processo de transformação histórica e política que mais tarde indicariam a evolução da mesma.  

Segundo Jaquer (2013) no Brasil, a referência às pessoas com deficiência surge a partir da Emenda Nº 01 à Constituição de 1967, promulgada em 17 de outubro de 1969, com a expressão “educação dos excepcionais”, que é considerada a primeira referência à pessoa com deficiência no Direito Brasileiro. Posteriormente, a Emenda Nº 12 à mesma Constituição de 1967 estabeleceu que as pessoas com deficiência devem ter assegurada a melhoria de sua condição social e econômica, especialmente mediante: educação especial e gratuita; assistência, reabilitação e reinserção na vida econômica e social do País; proibição de discriminação, inclusive quanto à admissão ao trabalho ou ao serviço público e a salários; possibilidade de acesso a edifícios e logradouros públicos.

Muitas conquistas foram alcançadas, porém vários momentos de discriminação e preconceito foram vivenciados por muitas das pessoas especiais que ajudaram a construir a história da Educação Especial brasileira. Inicialmente, o atendimento à diversidade era oferecido somente por instituições de iniciativas pessoais e privadas e as classes especiais surgiram apenas como alternativa de conseguir separar os alunos “normais” dos ”anormais”. Não havia preocupação com essa classe até que pouco a pouco foi surgindo interesse nessa área.

A partir da década de 1990, conclama-se na Declaração Mundial sobre Educação Para Todos (UNESCO, 1990, s.p.) “que todos os alunos façam parte do mesmo contexto escolar, participando das mesmas atividades comuns, embora adaptadas para atender as diferenças individuais".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou em 1980 uma classificação internacional dos conceitos de Deficiência, Incapacidade e Desvantagem (CIDID), a qual visa complementar a abordagem médica, focando-se nas conseqüências objetivas e sociais da exteriorização da doença, sendo discutido se o uso de instrumentos classificatórios como esse ainda são convenientes, tentando dessa forma clarear os conceitos e imagens relacionadas às pessoas portadoras de deficiência. Deficiência (Impairments): é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica em um órgão ou estrutura do corpo humano e que restringi a execução de uma atividade. Incapacidade (Disabilitics): é toda restrição ou ausência da capacidade de realizar uma atividade de forma ou dentro dos parâmetros considerados normais para um ser humano.

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