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A AUTONOMIA DA APRENDIZAGEM ANDRAGÓGICA NA EAD - O PAPEL DOS ATORES DESTE PROCESSO

Por:   •  4/1/2018  •  Artigo  •  8.873 Palavras (36 Páginas)  •  359 Visualizações

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INSTITUIÇÃO VERBO EDUCACIONAL

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A AUTONOMIA DA APRENDIZAGEM ANDRAGÓGICA NA EAD - O PAPEL DOS ATORES DESTE PROCESSO

        

PORTO ALEGRE/RS

JUNHO/2018

Agradecimentos

Agradeço a minha família pelo apoio por toda a minha vida e nesta caminhada. Que Deus, e as mais melhores forças do universo, proteja e abençoe a todos!

RESUMO: O presente trabalho apresentou um panorama sobre a revolução tecnológica e seus impactos na educação, dando e que, na modalidade de ensino a distância, é fundamental que o estudante (adulto) tenha autonomia e disciplina para que a construção do seu conhecimento seja enriquecedora e que esse tenha subsídios para suas aprendizagens futuras. Seguiu fazendo uma avaliação das competências exigidas

Palavras-chave: História da Educação; Educação à Distância (EaD); Autonomia do Aprendizado, Aprendizagem na EaD, Andragogia, Processo Andragógico, Papel docente de Educação à Distância

 

1 – INTRODUÇÃO

        A modalidade de ensino a distância cresce a cada ano e os motivos são inúmeros, tais como a facilidade no acesso aos materiais didáticos, flexibilidade nos horários de estudos e, principalmente, o custo ser menor que a modalidade presencial.

As plataformas de aprendizagens estão facilitando e diversificando cada vez mais os seus recursos através de atividades avaliativas, fóruns de discussão, vídeos, entre outros, para que se tornem atrativos e desafiadores aos estudantes.

Por muitos séculos, o ensino ideal acadêmico era representado pela educação presencial (EP). Considerava-se que a atuação com plenitude suficiente passava pela arte pedagógica de ensinar com a utilização de ferramentas educacionais básicas. Com o avançar dos séculos saímos de uma situação confortável de educação presencial (EP) tradicional para um novo cenário representado pela EaD.

Muitas são as mudanças que a sociedade moderna vem sofrendo, estas mudanças acabam por obrigar a aceitação e a alteração de certos costumes e hábitos, influenciando assim a forma como se vê o mundo atualmente. A EaD (educação à distância) em nosso pais é muito antiga e nasceu no início do século passado, com o surgimento dos primeiros cursos no Estado do Rio de Janeiro.

A Ead sempre se manteve ativa no mundo e isso ocorreu em nosso pais. Ela se direcionava à cursos menos complexos, numa postura clara de pouca credibilidade do processo de aprendizagem aplicado – naquele momento. Os desafios da modernidade e a falta de tempo, assim como a situação financeira nacional, nos lançou mais perto do universo da EaD, onde pessoas adultas e com estudo ultrapassado podem retornar aos bancos escolares de forma rápida e ágil, através do apoio das TICs (tecnologias de informação e comunicação): e-learning, vídeos, videoconferências, redes sociais, m-learning, teleconferências, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e seus instigantes recursos.

Atualmente o modelo de EaD está sendo muito empregado na educação de pessoas adultas.

O presente artigo procurou demonstrar como se dá, de forma breve, o processo de autonomia na aprendizagem de pessoas adultas com o uso da Educação à Distância.

2 - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL

Provavelmente, as primeiras experiências em Educação a Distância no Brasil tenham ficado sem registro, visto que os primeiros dados conhecidos são do século XX. A partir dos anos 1900, o modelo paradigma do estudo independente foi sendo adaptado de maneira que o aluno pudesse experimentar sua autonomia utilizando os recursos da educação online.

Foram anos caracterizados pela crescente utilização das novas tecnologias de comunicação na educação a distância (EaD) e pela ênfase no caráter social da aprendizagem.

Um breve estudo histórico apontou que no ano de 1904 deu-se a primeira manifestação real da educação à distância no Brasil, tendo ocorrido no Jornal do Brasil, na primeira edição da seção de classificados, anúncio que oferece profissionalização por correspondência para datilógrafo.

De lá para nossa atual realidade, muitas foram as manifestações da EaD em nosso pais, abaixo apresentadas de forma temporal organizada, conforme ALVES (2011):

• 1923 – um grupo liderado por Henrique Morize e Edgard Roquette-Pinto criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro que oferecia curso de Português, Francês, Silvicultura, Literatura Francesa, Esperanto, Radiotelegrafia e Telefonia. Tinha início assim a Educação a Distância pelo rádio brasileiro;

• 1934 – Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio–Escola Municipal no Rio, projeto para a então Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal. Os estudantes tinham acesso prévio a folhetos e esquemas de aulas, e também era utilizada correspondência para contato com estudantes;

 

• 1939 – surgimento, em São Paulo, do Instituto Monitor, o primeiro instituto brasileiro a oferecer sistematicamente cursos profissionalizantes a distância por correspondência, na época ainda com o nome Instituto Rádio¬ Técnico Monitor;

• 1941 – surge o Instituto Universal Brasileiro, segundo instituto brasileiro a oferecer também cursos profissionalizantes sistematicamente. Fundado por um ex-sócio do Instituto Monitor, já formou mais de 4 milhões de pessoas e hoje possui cerca de 200 mil alunos; juntaram-se ao Instituto Monitor e ao Instituto Universal Brasileiro outras organiza- ções similares, que foram responsáveis pelo atendimento de milhões de alunos em cursos abertos de iniciação profissionalizante a distância. Algumas dessas instituições atuam até hoje. Ainda no ano de 1941, surge a primeira Universidade do Ar, que durou até 1944.

• 1947 – surge a nova Universidade do Ar, patrocinada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Social do Comércio (SESC) e emissoras associadas. O objetivo desta era oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os alunos estudavam nas apostilas e corrigiam exercícios com o auxílio dos monitores. A experiência durou até 1961, entretanto a experiência do SENAC com a Educação a Distância continua até hoje;

• 1959 – a Diocese de Natal, Rio Grande do Norte, cria algumas escolas radiofônicas, dando origem ao Movimento de Educação de Base (MEB), marco na Educação a Distância não formal no Brasil. O MEB, envolvendo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Governo Federal utilizou- -se inicialmente de um sistema rádio educativo para a democratização do acesso à educação, promovendo o letramento de jovens e adultos;

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