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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: A Importância do Jogo no Processo de Aprendizagem

Por:   •  15/9/2018  •  Artigo  •  4.411 Palavras (18 Páginas)  •  641 Visualizações

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

A importância do jogo no processo de aprendizagem

VIVIANE DIAS ALBUQUERQUE

Salvador

2017

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

A importância do jogo no processo de aprendizagem

VIVIANE DIAS ALBUQUERQUE

Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Especial.

Salvador

2017

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM:

A importância do jogo no processo de aprendizagem

Viviane Dias Albuquerque

RESUMO

Este trabalho surgiu da necessidade de se analisar o tema ludicidade dentro de uma abordagem preocupada com o rendimento que os alunos poderão ter com a prática de atividades lúdicas em sala de aula, tendo sob plano de fundo o olhar psicopedagógico. Nas escolas tradicionais percebe-se uma acentuada queda nos padrões de aproveitamento e rendimento dos alunos do ensino fundamental, pois as escolas ainda insistem em explorar ao máximo as formas convencionais e ortodoxas de ensino. Fazendo da sala de aula um espaço no qual o aluno se vê obrigado a decorar datas e fatos e memorizar conteúdos indiscriminadamente sem que haja uma contextualização ou aplicabilidade prática em suas vidas. Este trabalho procura descrever os passos que serão utilizados para analisar a ludicidade dentro do contexto educacional, mostrando como este recurso psicopedagógico pode e deve ser usado para melhorar a participação das crianças com problemas de aprendizado e aumentar o rendimento escolar. Para isso serão utilizados diversos recursos e fontes de pesquisa, como livros, artigos científicos e acadêmicos especializados no tema, além de periódicos e revistas com foco em ludicidade. Autores como Vygotsky, Piaget, Luckesi, dentre outros também serão abordados neste trabalho, como fundamentação teórica.

Palavras-chave:  Psicopedagogia. Aprendizagem. Ludicidade.

Salvador

2017


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM A PSICOPEDAGOGIA        5

2.1 ORIGEM, CONCEITOS E DEFINIÇÕES ACERCA DE LUDICIDADE        5

2.2 PRINCIPAIS EXPOENTES E DEFENSORES DA LUDICIDADE        6

2.3.1 Jean Piaget        6

2.3.2 Lev Vygotsky        8

2.3 O PAPEL DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O APRENDIZADO        9

2.4 A LUDICIDADE DENTRO DO OLHAR PSICOPEDAGÓGICO        11

3 CONCLUSÃO        12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        14



1 INTRODUÇÃO

Atualmente, muito se tem enfatizado o papel da ludicidade e seus recursos dentro de um enfoque pedagógico, mas pouco se tem abordado sobre o viés psicopedagógico que jogos e brincadeiras exercem sobre o aprendizado e desenvolvimento dos alunos.

Muitas escolas já incluíram em seu programa diversos conteúdos ligados a práticas e atividades lúdicas, visando melhorar tanto o processo de ensino dos professores, quanto o de aprendizagem dos estudantes, mas nem sempre se dando conta da relação com a Psicopedagogia envolvida (CADORIN & MORANDINI, 2014).

Descrita, de acordo com Nunes e Souza (2011), como sendo uma metodologia que contribui para tentar solucionar problemas educacionais convergindo recursos e teorias oriundas da Psicanálise, Psicologia e Pedagogia, a Psicopedagogia recorre frequentemente a encontrar respostas para questões que anteriormente eram tratadas fora dos limites dos muros escolares, mas que eram responsáveis por repercutir negativamente na vida escolar.

Dificuldades de aprendizado, hiperatividade, falta de concentração nas aulas, depressão infanto-juvenil, indisciplina, violência e casos de agressividade entre os alunos e professores estão entre os problemas mais comumente tratados pela Psicopedagogia, que a cada dia ganha mais espaço – apesar da relativa escassez dos profissionais desse ramo no mercado – nas escolas brasileiras (MAGNANI, 2012).

 Muitos dos alunos das escolas brasileiras, na sua grande maioria estudantes de baixa renda e frequentadores de escolas públicas, apresentam diversos problemas que possuem múltiplas causas, muitas vezes possuindo estreita relação com o ambiente familiar, mas que exercem profundos impactos na vida escolar. Nesses casos, a Psicopedagogia é uma excelente forma de atuação, que em conjunto com técnicas e recursos pedagógicos, como é o caso da ludicidade e as atividades envolvidas, poderão melhorar o processo de aprendizagem dos alunos e atenuar os problemas apresentados por eles (SIMAIA, 2009).

As práticas lúdicas na educação escolar são muito importantes, principalmente quando se analisa o papel que os brinquedos têm sobre o desenvolvimento da criança. Partindo dos pressupostos sobre sua abrangência e relevância, a criança ou adolescente pode direcionar seus esquemas e representações abstratas para a realidade que o rodeia, podendo assim aprender e assimilar mais fortemente sobre essa realidade.

O problema que surge então é o seguinte: como podem os professores (mais especificamente os profissionais de Educação formados em Psicopedagogia) utilizar as técnicas e métodos baseados na ludicidade, como meio para impulsionar e melhorar o aprendizado dos estudantes?

O objetivo principal deste artigo é o de analisar como a ludicidade (na forma de jogos e brincadeiras) pode ser utilizada como recurso pedagógico pelos psicopedagogos, a fim de melhorar o processo de aprendizagem.

Os objetivos específicos estão descritos a seguir, como por exemplo: descrever as origens e conceitos relativos à ludicidade, dentro do contexto histórico-pedagógico; destacar os principais expoentes e defensores do uso da ludicidade como instrumento pedagógico e também psicopedagogo; analisar qual a função de jogos e brincadeiras em sala de aula e sua relação com o aprendizado; analisar o caráter psicopedagógico da ludicidade.

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