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A Dificuldade de Aprendizagem

Por:   •  1/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.312 Palavras (18 Páginas)  •  286 Visualizações

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[pic 1]TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI1 e TI2)

1 Tema

        

        Dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização

2 Objetivos

2.1 Introdução aos Distúrbios de aprendizagem

  • Observar as características dos educandos portadores de necessidades educativas especiais ou não;

2.2 Didática da Alfabetização

  • Realizar uma leitura crítica e reflexiva do processo de ensino-aprendizagem no contexto educacional;
  • Analisar como a criança em processo alfabetizatório entende a língua;
  • Propor e analisar práticas escolares de alfabetização, pautadas na construção do conhecimento pelas crianças, valorizando suas hipóteses sobre a escrita e a leitura;

2.3 Didática I

  • Levantar dados da escola junto ao PPP;

Durante uma entrevista feita com a Professora Erica e a coordenadora Jacira. Ao questionarmos se haviam crianças com dificuldades de concentração, ela nos respondeu que tinha alunos com dificuldades de memória e que por meio de atividades de vocabulário, revisão, ditados também percebeu que um de seus alunos Enzo demonstra uma dificuldade de raciocínio, segundo ela mais na alfabetização. Enzo apresenta uma memória lenta, um vocabulário excelente, raciocínio rápido em matemática, mas na hora de escrever escreve menos que o Joaquim, relata que o Joaquim ainda consegue aos pouquinhos, o Enzo não. Nessa fala da professora percebemos que é utilizado uma comparação de aluno para aluno, eles tem um objetivo definido a cumprir, um determinado conhecimento a agregar no aluno e inseri-lo no mercado competitivo de trabalho nos mostrando que tipo de abordagem pedagógica é trabalhado nessa escola. Conforme conversas no grupo podemos perceber que é mais uma tendência comportamentalista, segundo Mizukami ( 1986) .Foi informado que precisamente nessa série são utilizados como métodos e estratégias de ensino materiais Motessoriano em que o foco do aprendizado está  no espaço escolar e no material didático, com influência mínima dos professores. O aprendizado é tão voltado ao material didático que até as aulas informatizadas ( com uso da tecnologia) tem a junção das atividades propostas nas apostilas, .Esse conteúdo são de uma parceria com a  Anglo, todos escolhidos e sistematizados. Segundo textos de Darci Raiça, “ Tecnologia e Educação Inclusiva” o professor tem que estar preparado para absolver essas mudanças sociais e tecnológicas que estão adentrando nosso universo escolar, exigindo do educador o desenvolvimento de novas competências tanto pedagógicas quanto tecnológicas visando o preparo dos futuros cidadãos.

Continuando a fala da professora, cita que o Enzo apresenta quadros de convulsões, teve várias quando pequeno e a família acredita que isso não tenha afetado em nada, consideram que Enzo seja um garoto mimado pelo irmão mais velho e pelo pai. Porém, é algo que está fora do controle, segundo os pais já foram feitas uma série de exames e que foi constado um comprometimento devido as convulsões. O que a faz acreditar que são os pais não querem aceitar que o filho precise de alguns cuidados específicos.

 Segundo Dr. Gustavo Teixeira, médico especialista em psiquiatria da infância e adolescência, professor visitante do Departamento de Educação Especial da Bridgewater State University (EUA) e editor-chefe do site www.comportamentoinfantil.com. –CRM RJ 5273634-1Mesmo com todo o conhecimento sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que já se tem hoje em dia, há ainda muitos mitos e desinformações relacionados ao transtorno, bem quanto à complexidade de seu diagnóstico e tratamento. Apesar disso, é importante ressaltar que com acesso a cuidados e tratamentos específicos, é perfeitamente possível que uma criança, adolescente ou adulto com TDAH tenha uma vida normal, sendo plenamente capaz de estudar, trabalhar, construir relacionamentos,etc. Referências 1. Site da Associação Brasileira de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Disponível em http://www.tdah.org.br/br/artigos/textos/item/964-entenda-o-tdah-nos-crit%C3%A9rios-do-dsm-v.html. Último acesso em 13 de agosto de 2015.

A faixa etária na sala da professora são crianças de 6 e 7 anos, algumas farão 8 a partir de julho. São crianças que no 2º ano já são consideradas alfabetizadas,  todas já escrevem em letras cursivas, sendo que apenas uma criança por nome Joaquim ainda apresenta uma certa dificuldade  em escrever letra cursiva dando preferência pela letra de forma. A questão no caso se trata de preferência e quanto a isso a professora não se importa  e não o obriga desde que ele consiga se comunicar dessa forma, é o que mais  interessa para ela nesse processo que ocorre no 2º ano. A professora fica responsável por apenas reforçar o que já haviam aprendido através de ditados, vocabulários, leituras de gibis. Não foi registrado em momento algum da entrevista que nesse processo de alfabetização ela faça de conteúdos e atividades que visem a realidade em que o aluno está inserida, para se obter um maior aproveitamento.

 Segundo Onaíde Schwartz Mendonça, Faculdade de ciências e Tecnologia-Departamento de Educação UNESP/ Presidente Prudente ( textos “ Percursos Histórico dos Métodos de Alfabetização” cita que o método global surgiu com a finalidade de partir de um contexto e de algo mais próximo da realidade da criança, pois se sabe que a letra ou sílaba, isoladas de um contexto, dificultam a percepção, pois são elementos abstratos para o aprendiz. Os fundamentos teóricos do método global encontram-se em Claraparède ( BELLENGER, 1979), Renan ( BELLENGER, 1979) e outros. Segundo eles, o conhecimento aplicado a um objeto se desenvolve em rês atos: o sincretismo ( visão geral e confusa do todo), a análise ( visão distinta de analítica das partes) e a síntese ( recomposição do todo com o conhecimento que se tem das partes).

Quando a professora foi indagada sobre o hábito de ler com as crianças, ficou meio constrangida e disse que quando dá tempo sempre uns 10 ou 15 minutos antes de acabar a aula eles fazem a leitura, ressaltou que a turminha é um pouco agitada, impedindo assim muitas vezes a realização da leitura, e que ela não segue uma rotina de leitura, faz quando acha propício. Porém, a escola se organiza todas as segundas feiras para renovar os títulos dos gibis e as crianças fazem a leitura do título que a interessar. Quando gostam muito e não dá tempo finalizar, eles guardam para dar continuidade. Percebemos que a literatura infantil não tem um espaço significativo como deveria ter para a criança, não exalta, não eleva, não há relação entre a fantasia e a realidade. Não há esse contato, as crianças são impedidas de entrar nesse mundo mágico, mundo de faz de conta. Segundo textos “ Experiências de leitura no contexto escolar” de Marcia Cabral da Silva e Milena Ribeiro Martins a literatura infantil favorece muito na alfabetização, por se tratar de algo que vem ao encontro com a realidade da criança e que eles  tem mais facilidade de aceitação quando é mediada por um educador que saiba priorizar esse momento mágico do encontro da criança com a literatura, que saiba desencadear na criança o desejo pelo leitura e o entendimento de mundo que ela proporciona. A literatura é um caminho mais prazeroso que permite esse fácil acesso da criança com o mundo que a cerca. Através da literatura a criança tem todo o conhecimento histórico e culturais de suas mais variadas formas, características e gêneros.

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