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A Dificuldade de Aprendizagem

Por:   •  3/12/2017  •  Artigo  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  296 Visualizações

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Resumo: O presente artigo vem explanar um pouco sobre dificuldade na aprendizagem, se tratando de modo mais especifico, do transtorno chamado disgrafia. Transtorno esse ligado a dificuldades na escrita da criança, podendo ter diversas causas. O mesmo atinge cerca de 8% das crianças no nosso país, e por isso mesmo não pode e não deve ser esquecido e a educação inclusiva para essas crianças não pode ser negligenciado.

Palavras-chave: Disgrafia. Escrita. Pais. Professores. Aprendizagem

Abstract: The present article comes to explain a little about the difficulty in learning, if dealing more specifically, the disorder called dysgraphia. This disorder is related to difficulties in the child's writing, and can have several causes. The same affects about 8% of children in our country, and therefore can’t and should not be forgotten and inclusive education for these children can’t be neglected.

Keywords: Dysgraphia. Writing. Parents. Teachers. Learning.

Introdução

Todos sabemos que a vida escolar não é composta apenas de notas acima da média e sorrisos. É muito comum encontrarmos alunos com dificuldades na aprendizagem, o que acarreta uma série de problemas, entre eles o rótulo colocado pelos pais, colegas e não raro pela própria escola. Muitos desses rótulos ou estereótipos são colocados por não se entender o problema, ou não se perceber que existe um.

Dificuldades de aprendizagem pode ser entendida como um conjunto diverso de transtornos que se expressa nos mais diversos campos. Podem se manifestar na linguagem, leitura, escrita e habilidades matemáticas. Engloba todos os problemas de aprendizagem, quer sejam intrínsecos ao individuo ou relacionados com fatores externos. Para alguns autores essas dificuldades surgiriam associadas a obstáculos nos processos psicológicos inerentes à compreensão e uso da linguagem (relacionados com disfunções do sistema nervoso central), excluindo-se do seu alcance as problemáticas resultantes de deficiências sensoriais, motoras ou mentais e/ou de perturbações emocionais e fatores culturais e econômicos.

Alguns transtornos são: Dislexia, dislalia, disortografia, discalculia e disgrafia. Sendo o último o que iremos explanar aqui.

Justificativa

A aquisição da leitura e da linguagem escrita representa um marco na história do desenvolvimento social-cultural do ser humano. Essa aquisição acontece gradativamente a partir do momento em que as crianças entram em contato com a escrita, ao iniciar seu processo de escolarização. É previsto que esse desenvolvimento se dê através da intervenção ativa do professor ou dos pais e familiares. Entretanto, alguns indivíduos experimentam fracassos na aquisição e/ou sistematização da leitura e da escrita, determinados por diferentes fatores. Com o objetivo de apreensão dessas dificuldades, o presente trabalho se propõe a identificar e expor como o educador deve intervir nesse processo.

Objetivos

Objetivo geral: Pesquisar para conhecer a disgrafia, causas, tratamentos e comparar com outros transtornos. Tudo aquilo que interfere no bom aprendizado deve ser reparado o quanto antes. Dificuldade com a leitura e com escrita influem na capacidade de aprender e podem afetar a qualidade de vida das pessoas. Novas ideias que facilitam o aprendizado devem ser colocadas em prática o tempo todo. E pesquisas na área de aprendizagem, indica que há novas maneira de apresentar esses conteúdos aos estudantes, com novas abordagens para uma melhor compreensão.

Objetivos específicos:

  • Identificar a disgrafia e suas características;
  • Apresentar causas e problemas causados pela disgrafia;
  • Sugerir estratégias para auxiliar o aluno disgráfico.

Desenvolvimento

  1. A disgrafia

Etimologicamente, disgrafia deriva dos conceitos dis (desvio) e grafia (escrita).  Ou seja, podemos definir, como uma perturbação do tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito no que se refere ao traçado e a grafia. “Uma perturbação de tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito, no que se refere ao seu traçado ou à grafia.” (Torres & Fernández, 2001, p. 127). É popularmente, conhecido como letra feia.

O que acontece é que a criança com disgrafia apresenta uma escrita muitas vezes ilegível, com grandes dificuldades no ato motor da escrita. Possui uma caligrafia deficiente, com pouca diferenciação entre as letras e pouca ou nenhuma coordenação motora.

É importante perceber que crianças em fase de aprendizagem, começando a escrever tem uma certa dificuldade na escrita. Muitas vezes essa dificuldade é associada a desleixo, ou falta de atenção. É importante ainda que se compreenda que nem sempre porque uma criança tem uma letra considerada fora do padrão exigido ela tenha disgrafia.  É essencial nesse momento o olhar do professor sobre o aluno com dificuldade para ajudar na identificação do problema.

  1. Disgrafia x Disortografia

Como já foi dito anteriormente a disgrafia é um desvio na escrita, ocasionando muitas vezes uma escrita ilegível.  Muito se confunde a disgrafia e a disortografia que também se caracteriza como um distúrbio na escrita, e pode ser etimologicamente definido como: Dis (desvio) + orto (correto) + grafia (escrita).

Ou seja, nesse caso a criança tem dificuldade em assimilar a grafia das palavras, ou seja podem ocorrer troca de letras, letras faltando ou mesmo palavras. Nesse caso a criança tem a motricidade para escrever, mas tem dificuldade para assimilar a forma de escrita. Enquanto na disgrafia mesmo tendo domínio da forma de escrita a criança tem dificuldades de passar para o papel.

Uma criança disortográfica não é necessariamente disgráfica, e nem o contrário.  

  1. Causas

Muitos são os fatores que podem levar a uma escrita deficiente. Existem três tipos de causas para a disgrafia, sendo elas:  causas maturativas, caracterial e pedagógica. A primeira, se refere a alterações psicomotoras, em geral, essas crianças são naturalmente desordenas, é o que chamamos popularmente de falta de coordenação motora.

O segundo é uma causa idiossincrática, se refere a características na personalidade da criança. Esse fator pode estar associado a questões psicoafetivas que podem vir a influenciar no seu desempenho. Um bom exemplo são crianças com uma família instável, e acabam na escola tendo bastante dificuldade mesmo que se esforcem.

O terceiro e último, está relacionado a causas pedagógicas. O professor ao entrar em uma sala de aula opta por utilizar um ou mais métodos para o ensino. É possível que um determinado aluno acabe por se sentir prejudicado e isso afete a sua escrita. Geralmente, está relacionada com alterações no tipo da letra, na qualidade e velocidade da escrita.

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