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A ESCOLA DO FUTURO

Por:   •  5/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  192 Visualizações

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ESCOLA DO FUTURO

1 INTRODUÇÃO

Duas palavras são essenciais para este estudo: escola e futuro. Escola pode ser pensada de forma local ou global, em sua percepção física ou abstrata. O futuro, por seu turno, pode ser o mediato ou imediato. Neste estudo, tratar-se-á a escola em seu escopo físico e local situando o futuro um tanto à frente do presente (mediato).

Há também um sentido de se pensar a escola e o futuro de modo sinérgico, conjunto; uma vez que a educação que se processa no presente para se concretizar no futuro. A educação só pode ser contemplada numa perspectiva futura.

Assim, embora seja realizado no presente, os frutos do processo educativo são colhidos no futuro, numa época que será mais ou menos próxima do presente. Essa condição deve ser bem considerada pelo fato de que o educar é fazer algo para o “dia de amanhã”.

Pensando na conjugação entre a educação e o futuro há portanto duas vias paralelas: a via do processo que se aperfeiçoa no tempo e ao mesmo tempo que se refaz e reinventa e a via do aprendizado que se concretiza e frutifica em uma pessoa real: o aluno.

Não por acaso, essa escola do futuro é fonte de estudo e preocupação não só da academia mas dos governantes que devem ser capazes de antecipar problemas futuros e se concentrar no que poderia ser feito, sem necessariamente olhar para o que está acontecendo no presente.

2 A ESCOLA AO LONGO DO TEMPO

A educação na Roma e na Grécia Antiga era a extensão da formação do aristocrata, do guerreiro, do atleta, do senhor de terras, exclusiva instituição das camadas aristocráticas dominantes (PONCE, 1995).

Em Roma, a princípio, a educação era voltada para a formação cívica, moral e religiosa e tinha sua base na família, porém gradativamente foi transferida aos pedagogos, em geral escravos gregos; a partir do séc. IV a.C., a escola em Roma já era uma instituição reconhecida como meio para a difusão da cultura e da linguagem. A escola formal era aberta apenas pessoas do sexo masculino, que nela ingressavam por volta dos 7 anos de idade ali permanecendo até a idade de 20 a 30 anos. Os alunos recebiam ensinamentos de lógica, gramática e retórica, sobretudo (MANACORDA, 2006).

Na Idade Média, a escola somente era acessível a um pequeno número de crianças, cujo intuito era a sua formação moral e intelectual do aluno através de rígida disciplina. A partir do século XV, na passagem da Idade Média para a Moderna, a escola foi-se tornando um meio de adestrar as crianças e de isolá-las do mundo dos adultos no seu período de formação moral e intelectual. A escola, então, ganha um papel de maior destaque na educação das crianças e dos jovens (ARIES, 2006).

Entre os séculos XVI e XX a escola torna-se uma instituição colonizadora, sobretudo na América, servindo ao projeto de universalização da fé cristã (em especial, católica) e ao ideário colonizador e civilizatório das coroas europeias ao difundir os modos de viver europeus (CORREA, 2000).

No início do século XX, surge na Europa e América do Norte a Escola Nova, movimento que criticou a concepção de infância e o método de trabalho da escola convencional. Trouxe os conceitos de “criança ativa” e de “trabalho psicológico” em oposição à ideia de aluno passivo e instrução escolarizada (BASTINI, 2000).

A década de 1950 marcou o surgimento de movimentos educacionais inovadores. As escolas da Ananda Marga na Índia caracterizadas por sua pedagogia humanista e os movimentos de escolas alternativas por todo mundo que foram influenciadas pelo movimento da contracultura e ideologias anarquistas, socialistas e democráticas (BASTINI, 2000).

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