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A Formação Pedagógica do Educador Infantil

Por:   •  4/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.144 Palavras (17 Páginas)  •  271 Visualizações

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UNIPLENA

LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

PÓLO: CAMPINAS    TURMA: 57

Formação Pedagógica

do

Educador Infantil

CAMPINAS

2018

UNIPLENA

LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

PÓLO: CAMPINAS    TURMA: 57

Trabalho I, apresentado à UNIPLENA EDUCACIONAL, como pré-requisito para obtenção do diploma do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia.

Por: Daniele Padilha Arão

Dayana Angélica de Souza Rocha

Ivian Carla Pereira Fatarelli

Talita Phernanda Machado Pinheiro

Professor e Orientador: Alcides Góes

CAMPINAS

2018.

Introdução

A educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica, e tem por objetivo proporcionar uma educação através do desenvolvimento integral de crianças de 0 até 05 anos idade.

As instituições de Educação Infantil devem ofertar um atendimento adequado e propicio para as crianças no sentido de desenvolver habilidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais. A crianças precisam de um ambiente favorável e saudável para se desenvolver por meio de brincadeiras lúdicas, além de desenvolver uma prática educacional baseada numa perspectiva de valores e atreladas num conjunto de diretrizes normas e leis.

A escola é uma construção histórica e fundamental para a formação de um cidadão de direitos, assim como vem sendo instituída e aprimorada, e para isso é necessário conscientizar a todos o seu papel na sociedade como um todo. Os pais que educam no ambiente familiar, o professor e educador que educa na escola e a sociedade que educa lá fora.

Neste trabalho apresentamos a história do percurso da educação no Brasil e como ela vem se desenvolvendo. De uma maneira simplificada traçamos uma linha do tempo para demonstrar o que já foram conquistados.

A Formação Pedagógica do Educador Infantil

  1. A trajetória da educação no Brasil e sua linha do tempo.

A trajetória da Educação no Brasil foi um processo lento, e gerou muitos esforços para as suas conquistas até nos dias atuais. É preciso remeter um às nossas origens para relembrarmos de todo o percurso.

É sabido que antes do Brasil ser colonizado pelos portugueses nosso país era povoado pelos índios e a única forma de socialização e educação da época era por meio da fala verbal e algumas atividades de sobrevivência como a caça, pesca, agricultura, artesanato, etc.

As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Conforme Boris Fausto (2003), “Eram semelhantes aos povos primitivos, nômades tinham sua economia baseada na agricultura de subsistência e mínimas eram as relações comerciais, também viviam da caça e da pesca”.

“Plantavam feijão, milho, abóbora e principalmente mandioca, cuja farinha se tornou também um alimento básico da Colônia. A economia era basicamente de subsistência e destinada ao consumo próprio. Cada aldeia produzia para satisfazer a suas necessidades, havendo pouca troca de gênero alimentício com outras aldeias” (FAUSTO: 2003; 40).

No ano 1500, com a chegada dos Portugueses para colonizar o Brasil, inicia- se as primeiras formas da base educacional por meio da escrita e leitura ensinados pelos portugueses. No brasil, a educação sempre esteve relacionada e atrelada à religião católica.

De 1549 a 1759, os primeiros jesuítas – os padres que pertenciam à Companhia de Jesus, vieram para o Brasil com a missão de cristianizar e catequisar os nativos, através da escrita e da leitura.  Surge então as primeiras escolas e as missões que eram redutos onde os jesuítas utilizavam para proteger os índios dos colonizadores, e também para ensina-los.  Os direitos não eram o mesmo, pois enquanto os colonizadores aprendiam a ler, escrever e serem instruídos, os índios só podiam ler e escrever.

Em 1759, com a expulsão dos jesuítas do Brasil, há uma preocupação de remodelar e modernizar a educação pois perceberam que estava obsoleto comparado à grandes potencias (como Inglaterra e França) que já havia iniciado o processo industrial e consequentemente a necessidade de modernização. Nessa época nossa educação foi transferida para o Estado.

De 1808 a 1821, a Família Real chega ao Brasil, trazendo consigo um novo modelo de educação e cultura da Europa: colégios, cursos, faculdade, além de outros equipamentos de comunicação (bibliotecas, imprensas, jornais).

No ano de 1822 com a volta da Família Real para Portugal, a educação volta a ficar vulnerável. Logo, com a necessidade de reformular e regulamentar o novo sistema político, a partir da Constituição Federal de 1824, a educação primaria retoma para a responsabilidade do Estado e das Províncias.

Nesse período, cria-se o Magistério - habilitação obtida dentro do segundo grau magistério, ou seja, os que se formavam no ensino médio poderiam exercer a profissão de professor para estudantes de educação infantil e do primeiro segmento do ensino fundamental.

De 1930 a 1937, com o início das mudanças econômicas, políticas e educacionais no Brasil, marca-se um período onde há maior politização frente às questões educacionais, no sentido de “criar um ensino mais adequado e moderno. (MORAES, 1992, p.293).

        Getúlio Vargas assume a presidência – Governo Provisório (1930 a 1934), e nesses quatro anos, criam-se alguns ministérios inclusive o Ministério da Educação (14 de novembro de 1930). O primeiro ministro foi Francisco Luís d Silva e junto com ele a reforma educacional ganha o seu próprio nome: Reforma Francisco Campos. Francisco Campos, ao assumir o cargo de ministro, começa uma reforma educacional por meio de decretos, a partir de abril de 1931.

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